Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional


O perigo mora ao lado.

Não sou um ecologista de carteirinha, mas tenho plena noção que não somos os donos do mundo e que nós seres humanos fazemos parte de um ecossistema cada vez mais frágil.


Tendo esta consciência definida muito me preocupou a informação que existe em andamento dentro do Governo do Estado de São Paulo um estudo para a transposição do Rio Paraíba do Sul com o objetivo de abastecer a macro-região de São Paulo.


Esta transposição pode vir a causar um desequilibro devastador dentro do Vale do Paraíba.


Caso este projeto seja implantado no Rio Paraíba o volume de água do rio será significativamente reduzido o que proporcionará uma maior contaminação de suas águas pelo simples fato de que mesmo com a diminuição do volume de água a descarga diária de esgotos e demais dejetos químicos continuarão no mesmo nível e com tendência de só a aumentar.


Esta contaminação provocará inúmeros impactos ambientais e econômicos á curto prazo a região, como a mortandade de peixes, a diminuição da qualidade da água potável, a redução na oferta de água a região e com a diminuição dos investimentos industriais que dependem da água para seu funcionamento.


E como em uma corrente onde todos os elos se interligam rapidamente este processo de intervenção na Bacia do Rio Paraíba se estenderá por toda a região da Mantiqueira e indubitavelmente a nossa cidade provocando mudanças térmicas, que influíram em nossa fauna, flora e economia gerando uma queda expressiva em nossa qualidade de vida.


Cabem as autoridades locais e em especial a CBHSM (Comitê das Bacias Hidrográficas da Serra da Mantiqueira) sediado em nossa cidade que fiscalize e deixe todos os cidadãos informados a respeito do andamento destes estudos.


Estamos de olho
!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Imoral é usar a moral para fins amorais.


Quando criticamos alguém, somente com o intuito de atrapalhar e nunca com o desejo de ajudar ou mesmo melhorar um pouco aquilo que nos incomoda, esta critica por mais que seja técnica e baseada em fatos se torna vazia.
Torna-se vazia porque que não se trata mais da vontade de melhorar e sim de um sentimento de rancor e inveja, rancor por não ser mais necessário sermos consultados para se tomar decisões, e inveja porque as decisões tomadas sem a nossa participação realmente serem as melhores a despeito do que pensamos ser certo ou errado.
Criar um movimento social ou de cidadania baseados nestes sentimentos é muito perigoso, geralmente atrai pessoas sem conteúdo e aventureiros que ali encontram uma oportunidade de se esconder das práticas ilícitas já cometidas e fomentar a prática de novos ilícitos.
Existem pessoas que por motivos pessoais se auto-intitulam os protetores da moral, dos bons costumes, da família e da sociedade.
Mas como diz o titulo: "Imoral é se utilizar da moral para fins amorais".

Abaixo uma pequena dica:

Moral: “Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada.”

Imoral: “Contrário a moral; desonesto, libertino. Diz-se de conduta ou doutrina que contraria regra moral prescrita para um dado tempo e lugar.”

Amoral: “Que não é nem contrário nem conforme à moral. Que é privado de qualificação moral; que se situa fora da categoria, por não se referir a fato suscetível de julgamento normativo do ponto de vista do bem e do mal.”

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional


“Terminou uma Copa do Mundo na África do Sul agora e já começam a dizer: 'cadê os aeroportos brasileiros, os estádios, cadê os corredores de trem brasileiros, cadê os metrôs brasileiros', como se nós fôssemos um bando de idiotas que não sabem fazer as coisas e definir as nossas prioridades”
Luiz Inácio Lula da Silva

Copa do Mundo e Olimpíadas? E agora!

Escrevi um enorme texto a respeito destes assuntos, mas resolvi na ultima hora deletar tudo e não remar contra a maré.

Não quero parecer amargo ou bairrista secando o sucesso destes eventos.

Apenas gostaria que nosso povo além de arregaçar as mangas e trabalhar muito para o sucesso destes megas eventos não se deixasse levar pela festa e que fiscalize onde estão sendo empregados os recursos públicos.

Esta preocupação não é descabida tendo em vista que o Comitê Olímpico responsável pelos Jogos Pan-Americanos realizados no Rio de Janeiro em 2007, ainda não conseguiu explicar o rombo nas contas descoberto pelo Tribunal de Contas da União. E mesmo com este superfaturamento, foi gasto cerca de nove vezes mais do que o previsto, o Comitê não realizou todas as obras prometidas e as que foram edificadas em sua maioria estão ociosas.

A mesma preocupação se aplica a copa, será um investimento muito grande para uma festa de apenas um mês e que não será dirigida ao povo e sim aos turistas e a classe mais abastada de nossa sociedade.

Enfim! Viva a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e que esta festa seja motivo apenas de orgulho para o povo Brasileiro e não mais uma forma de desviar o dinheiro suado de nossos bolsos.

E para quem acha que sou o único brasileiro preocupado com esta questão leia o blog do Jose Cruz e verá o outro lado da festa.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Raposa no galinheiro?!


Hoje estava acompanhando um site de uma fundação que a pouco se instalou em Campos do Jordão, uma fundação forte com verba suficiente para realmente fazer algo diferente a independente dos poderes públicos da cidade, e que, diga-se de passagem, já esta fazendo a diferença com programas voltados para as crianças.
Mas o que me chamou a atenção foi a composição de sua diretoria.
Um misto de inovação e de continuísmo.
Pessoas realmente sérias e voltadas para um objetivo nobre, mas muitos outros oportunistas, figurinhas carimbadas que sempre dão um jeitinho de se aproximarem das pessoas mais poderosas, pessoas sem conteúdo que muito provavelmente aos poucos irão tomar as rédias de grande parte das decisões.
Espero que os atuais administradores da fundação logo se dêem conta disto e façam uma faxina na entidade, sob pena de verem seus esforços abafados por gente sem compromisso com a missão da fundação.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não desista nunca


Este post é dedicado para aqueles que de vez em quando desistem de tudo e tem vontade de sumir, desaparecer, mas que também sabem que a luta pode ser solitária, mas é gratificante.
Muitas boas pessoas desaparecem de nosso convívio, mas deixam para trás um rastro de boas lembranças.
Já algumas desaparecem e tão logo isso ocorra são totalmente esquecidas.
Este post é para aqueles que acreditam que existe sim uma forma de melhorar a vida das pessoas.
Abaixo um clip com o Rei Elvis Presley uma das pessoas que nos deixaram, mas ainda hoje iluminam nossas vidas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Notebooks nas escolas missão impossível em Campos do Jordão

Desde 2007 o Governo Federal através do Programa “Um computador por aluno” distribuiu para todas as escolas do país um notebook portátil para que tanto alunos como suas famílias tivessem acesso e contato com a informática e com a internet.
Assim nossa cidade também foi contemplada com este programa.
Em meados de 2008 todas as crianças da rede pública de ensino da cidade foram contempladas com um notebook portátil de boa qualidade que foi recolhido no fim do ano com a promessa que seriam devolvidos no inicio do próximo ano letivo.
Com a chegada de um novo grupo ao poder na cidade os notebooks foram empilhados nas salas de informática das escolas e completamente esquecidos.
No site Incampos o Secretário Adjunto de Educação da cidade indagado a respeito do assunto declarou o seguinte:

“Graças a Deus, a partir de janeiro de 2009 as escolas tem liberdade e autonomia sobre si mesma, livres dos desmandos e autoritarismo, por isso os computadores ao invés de serem utilizados como instrumentos para jogos ou ouvir músicas finalmente podem, a critério da escola, ser utilizados para o aprendizado. Se a escola não tem disponibilizado esse equipamento, cabe a comunidade escolar solicitar da escola, manifestando o interesse na utilização o equipamento. Argumentar que as famílias iriam ter acesso em casa a internet com aqueles computadores é demonstrar que não se está entendendo nada do que está falando.”

Bom meus caros leitores esta declaração dever ser analisada por vários ângulos.
Primeiro, o declarado tom político.
Enquanto nossos “representantes” se portarem como crianças no pátio da escola em horário e recreio, ou seja, com biquinho e de mau com os outros coleguinhas a coisa não vai caminhar para lado nenhum. A falta de competência da Secretaria de Educação não pode ser desculpa para afastar as crianças de um beneficio que já foi pago e que se encontra ali empilhado debaixo de seus narizes.
Retirar os computadores do dia a dia das crianças da cidade pelo simples fato destes equipamentos terem sido entregues na gestão passada chega a ser ridículo.
Segundo, falta de transparência.
Dizer que a partir de 2009 as escolas da cidade tem mais autonomia em relação a administração publica não condiz com a verdade.
A entrada ou a saída deste ou daquele prefeito na vida administrativa de uma escola no que diz respeito ao envolvimento da comunidade na tomada de decisões é nula pelo simples fato de que em Campos do Jordão em nenhuma escola os pais nunca tiveram e não teêm voz para decidir os rumos de sua administração.
Terceiro, inversão de valores.
Em relação ao uso destes aparelhos devemos levar em consideração de que nada chega de graça às mãos da população, todo e qualquer “beneficio” já foi pago, e muito bem pago por nossos impostos.
Quarto, falta de projeto educacional.
A falta de estrutura dentro das escolas da cidade para suportar e utilizar os computadores com softwares educacionais é de inteira responsabilidade da Secretaria de Educação e não dos pais dos alunos ali matriculados, se os alunos não podem se beneficiar dos computadores dentro da escola para fins educacionais, não podem ser punidos com o recolhimento arbitrário de seus equipamentos.
Quinto, falta de atitude.
Quanto à mobilização dos pais para exigir das escolas e entrega dos aparelhos as crianças é jogar a responsabilidade do poder constituido para o colo dos cidadãos, falta de atitude por parte de quem ganha e muito bem para gerir a educação da cidade.
Hoje em Campos do Jordão tormou-se uma missão impossível separar a responsabilidade administrativa, das picuinhas pessoais que são levadas até as ultimas conseqüências.
E quem paga a conta deste braço de ferro pelo poder são nossas crianças que continuam afastadas de seu direito de utilizar seus notebooks, mesmo que seja somente para jogar e ouvir música, ou para descobrir que o mundo é muito maior que o mundo mostrado dentro das salas de aula de Campos do Jordão.
Abaixo um exemplo a ser seguido, Sungha Jung, menino Sul Coreano de 11 anos, um fenomeno que tambem pode aparecer em nossa cidade, desde que as autoridades deêm condições para nossas crianças desenvolverem suas habilidades. Sejam elas quais forem!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Audiências publicas.

Um dos pontos de vista que sempre defendi quando das reuniões do COMSAB era que tínhamos que pleitear junto à administração publica que realizassem as reuniões dos conselhos da cidade e do orçamento participativo em horário compatível com o horário comercial para assim possibilitar a participação da população.
Esta postura se da por conta que a parcela mais importante destas reuniões que exatamente é a sociedade civil, fica impossibilitada de participar de reuniões realizadas em pleno horário comercial.
O horário proibitivo das reuniões praticamente tira da sociedade a oportunidade de acompanhar com mais atenção e participar efetivamente das decisões da administração.
Já se cogitou varias vezes a criação de grupos de estudo e acompanhamento dos conselhos instalados em Campos do Jordão, mas a idéia fica completamente comprometida e acaba caindo no esquecimento porque não se pode levar as conclusões destes grupos ao conhecimento dos conselhos justamente pela dificuldade de se participar das reuniões.
Concluímos que a imposição destes horários justamente serve para impossibilitar o acesso da parcela mais ativa da sociedade civil organizada de se manifestar.

Shocking Blue


Segue um post mais ligth a respeito de umas das maiores bandas de rock da historia.

Abaixo um video com a musica Never Marry a Railroad Man e um pouco da historia da banda Holandesa.

Shocking Blue
Foi uma banda de
rock Holandesa formada em 1967 na cidade de The Hague, e foi uma das grandes bandas dos anos 70.
Informação geral:
Cidade de origem -
The Hague
País – Holanda
Gênero - Rock and Roll
Período em atividade -
1967 - 1974
Gravadoras – Pink Elephant e
Polydor Records
Integrantes
Mariska Veres (n.
1 de Outubro, 1947 f. 2 de Dezembro, 2006) (vocal)
Robbie van Leeuwen (n.
29 de Outubro, 1944) (vocais, guitarra, sitar)
Cor van der Beek (f.
8 de Abril, 1998; bateria)
Klaasje van der Wal (n.
1 de Dezembro, 1949) (baixo)
Ex-integrante - Fred de Wilde (vocais)
1. História
Shocking Blue começou a partir da idéia do
guitarrista Robbie Van Leeuwen em 1967, a banda começou com o baterista Cor Van Beek, o baixista Klaassje van der Wal e o cantor Fred de Wilde. A banda gravou um disco que fez sucesso moderado na Holanda. Mas um tempo mais tarde, o empresário foi até uma festa estava sendo animada pela banda Bumble Bee, lá ele conheceu Mariska Veres que logo depois com o contrato dos produtores do SB virou a vocalista.
A partir dos
anos 70 eles fizeram sucesso na Holanda e nos Estados Unidos e em toda parte do mundo com o single "Venus", com a voz rouca, forte, a maquiagem e as roupas de Mariska confundiam muita gente se perguntando se a cantora era homem ou mulher. A música rendeu a banda popularidade e dinheiro, então a banda fez um novo disco chamado "At Home" que trazia o single "Venus" e "Love Buzz" (logo após serviu de inspiração para ser regravado pelo Nirvana.
O Shocking Blue seguiu lançando excelentes
singles, que fizeram enorme sucesso na Holanda, no resto da Europa e Japão, como "Mighty Joe", "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Shocking You", "Long Lonesome Road", "Blossom Lady" e "Inkpot". A banda com o passar do tempo foi se depurando e em 1971 o guitarista abandonou a banda, Mariska continuou, mas o então trieto acabou em 1974.
2. Mariska
Depois que Shocking Blue acabou, Mariska seguiu carreira solo no pop e eurodance. Mariska morreu em 2 de dezembro de 2006 com 59 anos, motivo um câncer. Usava peruca, era tímida e se sentia incomodada com a pecha de "sex simbol", odiava drogas e sexo. Em uma entrevista ela disse: "Eu era apenas uma boneca pintada, ninguém podia me alcançar. Hoje em dia estou muito mais aberta às pessoas”.
3. Discografia
3. 1. Álbuns
1968 Beat With Us (Polydor, Karussell)
1969 At Home (Pink Elephant)
1970 Scorpio's Dance (Pink Elephant)
1971 Third Album (AKA Shocking You, Pink Elephant)
1972 Inkpot (Pink Elephant)
1972 Inkpot (Polydor)
1972 Live in Japan (Pink Elephant)
1972 Attila (Pink Elephant)
1972 Eve And The Apple (Polydor)
1973 Dream On Dreamer (Polydor)
1973 Ham (Pink Elephant)
1974 Good Times (Pink Elephant)
3. 2. Singles
1967 Love Is In The Air/What You Gonna Do (Polydor)
1968 Lucy Brown Is Back In Town/Fix Your Hair Darling (Pink Elephant)
1968 Send Me a Postcard/Harley Davidson (Metronome)
1969 Long And Lonesome Road/Fireball Of Love (Metronome)
1969 Venus/Hot Sand (Pink Elephant)
1969 Mighty Joe/Wild Wind (Metronome)
1969 Scorpio's Dance/Sally Was A Good Old Girl (promo)
1970 Never Marry A Railroad Man/Roll Engine Roll (Metronome)
1970 Hello Darkness/Pickin' Tomatoes (Metronome)
1971 Shocking You/Waterloo (Metronome)
1971 Blossom Lady/Is This A Dream (Polydor)
1971 Out Of Sight Out Of Mind/I Like You (Polydor)
1972 Inkpot/Give My Love To The Sunrise (Polydor)
1972 Rock In The Sea/Broken Heart (Polydor)
1972 Eve And The Apple/When I Was a Girl (Polydor
1973 Let Me Carry Your Bag/I Saw You In June (Polydor)
1973 Oh Lord/In My Time Of Dying (Polydor)
1973 Oh Lord/Everything That's Mine (Pink Elephant)
1974 This America/I Won't be lonely Long (Polydor)
1974 Dream On Dreamer/Where The Pick-Nick Was (Polydor)
1974 Good Times/Come My Way (Pink Elephant)
1975 Gonna Sing Me A Song/Get It On (Decca)
1986 The Jury And The Judge/I Am Hanging On To Love (Polydor)
1994 Body And Soul/Angel (Red Bullet)
3. 3. Coletâneas
1986 Best of Shocking Blue (CNR)
1986 Classics (21)
1997 Singles A's and B's (Repertoire
)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional


Caros amigos como já prometido anteriormente sempre que algum texto deste blogueiro for publicado na mídia será imediatamente compartilhado na integra com vocês neste espaço; desta maneira segue abaixo a ultima coluna publicada no JORNAL REGIONAL de Campos do Jordão.

Ideologia! Sempre.


Sempre que perdemos um ente querido ou uma pessoa próxima nos voltamos a nosso interior para fazer um balanço de nossas vidas.


Particularmente nesta semana com a perca prematura de uma amiga, uma jovem amiga, aquelas pessoas que trazem somente com a sua silenciosa presença uma luminosidade e uma paz que fará falta não somente para seus familiares mas com certeza para todos os seus amigos resolvi fazer uma analise mais minuciosa a respeito das minhas escolhas de vida.


E descobri que nos últimos anos aquela roda de amigos animada e sonhadora que se reunia horas em busca de novas idéias para melhorar a sociedade diminuiu consideravelmente.


Não que estes amigos tenham se afastado, e sim porque não comungamos mais dos mesmos ideais.


Estes amigos aboliram de seu vocabulário, de seus pensamentos e de suas ações diárias o valor da ideologia, se esqueceram que o ideal dá força, estabilidade e coerência a personalidade.


Diferente da maioria dos velhos amigos ainda cultivo a mesma opinião da juventude sobre o sentido da vida e o preço de sua realização e ainda acho que é possível mudar esta realidade.


Podemos não desfrutar dos benefícios destas mudanças tendo em vista que as sementes lançadas no solo da sociedade hoje demoram gerações para frutificar.


O surpreendente não é a mudança de comportamento destes amigos.


Surpreendente é a constatação que eles não mudaram de comportamento e sim descobriram que eram iguais aqueles que na juventude censuravam e que a
penas não tinham na época as mesmas oportunidades dos censurados.

A única explicação que encontro é que o espírito de mudança e a vontade de deixar para os nossos filhos um lugar melhor daquele que herdamos vem do berço, nasce com agente é um sentimento mais forte que todos os comportamentos que a sociedade nos impõe diariamente


Hoje não tenho mais aqueles velhos amigos. Hoje tenho amigos antigos que se tornaram novos conhecidos.


E hoje ainda sou a mesma pessoa rotulada na juventude de realista idealista, embora saiba perfeitamente das dificuldades que o mundo nos impõe, ainda acredito na evolução do ser humano.


No decorrer de nossas vidas muitas pessoas nos farão falta, mas somente poucas serão insubstituíveis.


Igualdade!


As diferenças que cada ser humano trás consigo desde seu nascimento ou que venha a adquirir através dos anos, não podem o diminuir ou o privilegiar diante de outro ser humano.Este é o princípio da igualdade, alicerce da democracia, direito fundamental descrito em clausula pétrea de nossa Constituição em seu artigo 5º assim redigido:
“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”.
Neste artigo que garante o equilíbrio da sociedade civilizada contemporânea, somente se admite uma especial atenção através de leis devidamente aprovadas aqueles cidadãos que para usufruir de maneira plena de sua cidadania necessitam de uma legislação que os proteja.

Nesta categoria somente se admite especiais atenções aos idosos, portadores de necessidades especiais, as crianças e adolescentes e as mulheres gestantes.

Qualquer outra parcela da sociedade que se privilegie em prejuízo dos direitos de outros cidadãos quebra o princípio da igualdade a nós assegurada pela Lei Máxima do país.

Portanto o PROJETO DE LEI Nº 92/09 que tramita em segunda votação na Câmara de Vereadores de Campos do Jordão é inconstitucional, pois privilegia uma parcela da população em detrimento de outra que tem o direito garantido da livre escolha.

O cidadão que escolhe não doar seu sangue não pode ser penalizado por exercer seu direito constitucional.

É profundamente lamentável que os assessores da vereadora, a comissão de justiça e redação da Câmara ou o departamento jurídico da Câmara não tenham detectado esta afronta a nossa Constituição e sugerido a retirada deste projeto da pauta de votação.

Inconstitucional!

Inconstitucional!
Ato ou ação contrária a constituição.
Constituição leia magna, princípios básicos para a vida em sociedade criada por todos os países democráticos que devem servir de base para a criação das demais leis elaboradas na esfera Federal, Estadual e Municipal e que devem prevalecer sobre qualquer decisão que dela divergir.
Desta maneira um cidadão que almeja um cargo público seja ele qual for, mas em particular aqueles que pleiteiam um cargo no legislativo devem ter e usar a Constituição Federal como uma bíblia a ser seguida e jamais maculada.
A criação de leis ou mecanismos que venham a arranhar as páginas da Constituição devem ser encaradas como um golpe de estado. Uma tentativa de impor através da força e do abuso do poder político e econômico a vontade de poucos contra as necessidades de muitos.
Quem ocupa um cargo delegado pelo povo não poder se dar ao luxo de ser mais ou menos ético, ou se esconder atrás da ignorância das leis da Constituição Federal do Brasil que foram escritas com o sangue, suor e as lágrimas de todo um povo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Avaliação final


Nestes dez meses de funcionamento da Ama – Vila Britânia esta é a minha avaliação final:
A AMA – Vila Britânia nestes dez meses foi uma entidade bastante inconsistente, contou com grandes avanços como a reforma do ponto de ônibus e a criação do informativo, mas patinou na mesmice com um exagerado numero de eventos festivos como o carnaval e a festa do folclore, estagnou no tempo com a curva da cachoeira que esta se transformando em um monumento a falta de interesse social pela associação e retrocedeu no tempo e se igualou a antiga e ineficiente associação do bairro que estava em mãos incompetentes quando deixou de realizar as reuniões de diretorias, assembléias gerais e se “esqueceu” de registrar seu estatuto.
Enfim após dez meses estamos onde começamos.

Festa do Folclore


No ultimo dia 29 de agosto foi realizada no anexo da Escola Amadeu Carletti Junior em Vila Britânia a Festa do Folclore.
Festa realizada conforme parceria acordada entre o Presidente da AMA – Vila Britânia e a diretoria da escola.
A festa apesar de ter um bom numero de atrações não obteve o desempenho desejado pelo Presidente da Associação que realmente imaginava que seria um sucesso sem precedentes.
Conforme já tinha relatado em outros posts não sou a favor deste tipo de evento dentro da associação principalmente com as deficiências que o bairro apresenta, creio que existem inúmeras outras atividades que seriam de maior valia para a comunidade.
Desta forma alem do cartaz da festa não fiz mais nada para ajudar a festa.
Esta postura não se da somente por não concordar com o evento em si, mas sim que por mais uma vez a diretoria não foi convocada para avaliar e discutir a proposta da diretoria da escola e sim como sempre foi informada a respeito do já decidido.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sede da Associação

A construção de uma sede para a associação serve para legitimar e garantir a continuidade da entidade.
A organização administrativa e o desenvolvimento de inúmeros projetos dependem de uma área para que possam ser realizados a contento.
Mais uma vez as metas sociais estão sendo colocadas de lado para se gastar energia com eventos sem interesse a comunidade.
Uma associação de moradores necessita de uma sede própria, nem que seja uma singela casa na arvore da praça.

Limpeza do rio da Vila Britania

Conforme pode se ver nas imagens acima o rio que atravessa a Vila Britânia encontra-se completamente tomado por toda sorte de lixo.
Após seis meses de fundação a Associação do bairro não moveu nenhuma palha para que o rio fosse limpo.
O que deveria ser a principal meta da associação esta sendo deixado de lado para que o Presidente se ocupe na organização de festas que não contribuíram em nada para o bairro.
Talvez a imagem acima seja a melhor tradução do que esta acontecendo com administração da AMA – Vila Britânia.
Enquanto o rio do bairro esta sendo usado como deposito de lixo a Associação faz festa.

domingo, 2 de agosto de 2009

A curva da vergonha

O muro de arrimo na curva da cachoeira é a maior prova da incompetência tanto da associação da Vila Britânia como da prefeitura da cidade de Campos do Jordão.
Conforme pode se ver nas fotos não se trata de uma obra de embelezamento.
Trata-se de uma obra de necessidade.
É ine
xplicável o porquê que a AMA – Vila Britânia até o dia de hoje não se manifestou junto a administração publica a respeito da obra e reparos na principal via de acesso ao bairro.
Por outro lado se a prefeitura não tem condições de fazer um muro de arrimo de aproximadamente dois metros de altura e vinte e cinco de comprimento acho que não tem competência para fazer mais nada.
Alem de a obra estar parada ate o dia de hoje ainda temos uma enorme pedra que seria utilizada na construção do muro jogada na rua o que pode vir a causar um grave acidente por se tratar de uma curva estreita.
Em pouco mais de duzentos dias se faz 2 ou 3 eventos festivos mas não se tem a capacidade de se reparar a principal via de acesso do bairro.
Lamentável!!!

Assembleia Geral?!


A assembléia geral é a alma de uma associação, quando não se houve ou não se tem como base os anseios de sua comunidade os atos de uma diretoria se tornam inócuos.
Uma associação nasce da vontade de se dar oportunidade as pessoas de se expressarem de dar chance as pessoas de expor as suas opiniões.
Desta maneira quando uma diretoria não reúne a sua base através de uma assembléia geral, e seus atos estão completamente voltados somente a uma pessoas e não se dá a oportunidade aos diretores e aos moradores de opinarem não vejo mais utilidade em se manter tal associação.

Reunião! Para que?


Em mais de duzentos dias de existência e com vários eventos já realizados a diretoria da AMA – Vila Britânia nunca se reuniu para sequer uma reunião.
Alem da ata de fundação a diretoria não produziu uma só linha de trabalho em conjunto.
Todos os atos até o dia de hoje foram tomados pelo presidente que teima em não levar ao conhecimento dos demais diretores os assuntos para que sejam devidamente discutidos para então somente com o aval da diretoria ser dado seqüência aos projetos.
A teimosia e a total falta de interesse em ter parceiros dentro da comunidade é um fator que mais cedo ou mais tarde levara a associação ao fracasso.
Como todas as demais associações de bairro a AMA – Vila Britânia também esta embaixo dos braços de uma só pessoa.
Não se tem por parte do Presidente da AMA – Vila Britânia um mínimo de noção administrativa de uma associação.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E o registro?


O estatuto de uma entidade seja ela qual for tem o mesmo estatus da constituição para um país ou da bíblia para a igreja.
É objeto indispensável para se organizar, para se ter um objetivo claro; Serve de bússola para não se perder o foco durante a caminhada.
Sem um estatuto devidamente redigido e registrado em cartório a entidade não existe aos olhos da lei e do estado.
É quesito básico como a certidão de nascimento para qualquer cidadão.
Partindo deste principio é lamentável que entidades ligadas ao direito do cidadão não se preocupem com este problema que assola as associações de Campos do Jordão.
A esmagadora maioria das associações nunca teve seu estatuto devidamente registrado, e a parcela das associações que foram em busca do registro de seu estatuto nunca mais se preocuparam em manter em dia seus registros.
Entenda que estamos falando aqui de associações de moradores de bairros operários e não de bairros de alto padrão ou condomínios fechados.
Neste quadro de ilegalidade encontramos a AMA – Vila Britânia.
Mesmo tendo seu estatuto devidamente redigido e assinado por quem de direito ainda se encontra na gaveta da presidência.
E a bem verdade este que vos escreve apesar de ser o redator do estatuto e ser o atual Secretario da entidade prefire que lá fique.
Não se pode dar legitimidade a uma associação que não interage com a sua comunidade.
Com mais de duzentos dias de atividades ainda não se fez sequer uma reunião de diretoria ou uma assembléia geral para abrir as discussões dentro da comunidade, duvido que alguém tenha lido o texto completo do estatuto ou saiba para que sirva.
Uma associação onde existe somente duas pessoas não pode ser legitimada sob pena de se legitimar os atos de poucos contra a vontade de muitos.
O Presidente da AMA – Vila Britânia tem o dever de convocar reuniões para se estabelecer um mínimo de ordem dentro da associação, tem de saber quem quer ser útil à comunidade e quem apenas quer ser reconhecido como membro da entidade.
Por este motivo lamento que a AMA – Vila Britânia seja somente mais uma de tantas associações que nasce, mas não se firma como entidade seria, mas também me sinto aliviado de não ter sob registro uma entidade que ainda não tem a devida noção do porque de sua existência.
Apesar da luta ainda somos uma sombra sem rosto e sem digital.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

200 dias


Nestes primeiros 200 dias foram estas as atividades realizadas pela AMA – Vila Britânia.
Se tomarmos por referencia que é uma entidade sem nenhum amparo financeiro ou administrativo devemos achar que se fez sim muita coisa, mas se tomarmos por referencia que é uma associação, ou seja, deveria ter a participação de n pessoas devemos sim ter a certeza de que ainda não foi feito absolutamente nada.
Nos próximos posts serão evidenciadas as atividades que não foram realizadas pela Associação.
Não se trata porem de critica e sim de uma analise da realidade vivida pelas associações de moradores de Campos do Jordão tomando-se por partida a AMA – Vila Britânia.

Limpeza e capina no bairro


O que ocorreu na verdade no bairro foi uma pincelada rápida, a associação solicitou a limpeza de alguns terrenos baldios e a prefeitura realizou somente o que foi pedido pela associação.
Assim como podemos ver nas fotos acima temos um fato realmente inusitado.
Um terreno podado e capinado de um lado a rua e outro totalmente tomado pelo lixo e pelos ratos logo em frente.
Faltou por parte da associação uma visão mais ampla do problema que seria resolvido em vez de se solicitar a limpeza de um ou outro pedaço do bairro a limpeza geral, com capina e limpeza de terrenos, praças e ruas.
E a atitude da prefeitura já era de se esperar pela simples falta de capacidade dos responsáveis pelos serviços públicos.
Deslocar uma equipe de trabalhadores apenas para limpar dois terrenos baldios e simplesmente não aproveitar para fazer uma faxina geral no bairro é a prova cabal que as pessoas que se encontram nos cargos públicos de Campos do Jordão têm de melhorar, e muito para apenas ser classificada de regular.
Por fim ficou estranho para não dizer outra coisa a limpeza parcial do bairro, a associação tem sua parcela de culpa neste aspecto, pois tem de ter uma visão mais ampla e não pode se deixar levar por populares que querem apenas melhorar somente o seu espaço.

domingo, 12 de julho de 2009

Informativo do bairro


O informativo do bairro foi uma iniciativa minha, sou o responsável desde os textos ate a diagramação final do informativo.
A idéia é colocar os moradores a par dos acontecimentos da associação de forma simples e direta, e também de fazer com que os moradores se interessem um pouco mais pela associação e pelo bairro.
O informativo é composto por somente uma folha A4 com frente e verso impressos.
As matérias são pertinentes as atividades da associação e não traz conteúdo político ou religioso e não faz criticas a este ou aquele cidadão bem como também não tem por objetivo promover seja lá quem for.
Se o informativo continuar a sair de forma periódica talvez as pessoas se interessem pelo jornal do bairro e ele possa crescer e adquirir vários colaboradores, por enquanto segue este blogueiro com a tarefa de coloca-lo nas ruas.

Festa junina do Amadeu


A realização da festa junina ficou totalmente por conta da Escola Amadeu e a AMA – Vila Britânia somente contribuiu com a arrecadação de algumas prendas a com a divulgação do evento com faixas espalhadas pelo bairro e na praça do Gazebo no centro da cidade e com a divulgação em seu informativo.

Doação de manilhas para reparos na rua da quadra


Toda época de chuvas as residências ribeirinhas são as que mais sofrem com alagamentos no bairro, principalmente as residências localizadas entre a ponte central do bairro e o Hotel Duas Quedas pelo fato de esta parte do bairro ser a mais baixa.
Alem deste fator que já é conhecido a décadas pelos moradores da região teve um agravamento significante após o asfaltamento da Rua Leonor Saraiva Prizrembel.
O asfaltamento impermeabilizou a rua que não da mais vazão as águas da parte mais alta da rua e alem das águas que já entrava nas casas da rua pelo rio agora também são invadidas pelas águas da rua.
Os moradores em primeira instância recorreram ao vereador do bairro, que nada fez.
Procurado o Presidente conseguiu através de um empresário da cidade algumas manilhas de grande porte para que os moradores tumulassem as águas da referida rua.
Classifico esta atitude juntamente com a reforma do ponto de ônibus como as mais importante dos 200 dias.

Doação de diversas mudas para a Escola Amadeu através do Viveiro Municipal


A doação das mudas na realidade foi um redirecionamento das mudas do viveiro municipal para a escola e para ser bem sincero não sei o porquê de a associação ter servido de intermediário entre duas instituições municipais.

Curso de entalhe em madeira e teatro


Os cursos de entalhe em madeira e de teatro na comunidade foi idéia do Presidente da AMA – Vila Britânia para retirar as crianças da rua do bairro.
O presidente a toque de caixa como sempre, conseguiu as parcerias primeiro com uma artista plástica que se dispôs a ser a professora de entalhe e logo após com a Secretaria de Cultura da cidade que disponibilizou os professores para o curso de teatro e por fim com a escola Amadeu que por sua vez cedeu o espaço para a realização dos cursos.
Abertas as inscrições pensávamos que logo os adolescentes do bairro e redondeza se empolgariam com a novidade e preencheriam as vagas, mas não foi o que aconteceu.
A procura pelos cursos foi muito abaixo do esperado e ate hoje não se conseguiu preencher sequer uma turma para começar os cursos.
Lamentamos pelos adolescentes que estão desperdiçando uma boa oportunidade de enriquecer seus conhecimentos e seu currículo.
Também gostaria de deixar registrado que durante o período em que a AMA – Vila Britânia manteve a divulgação dos cursos através de cartazes espalhados pelo bairro e imediações sofreu um boicote de pessoas “desconhecidas” que destruíram todos os cartazes de divulgação dos cursos.

Reforma do ponto de ônibus.


A reforma do ponto de ônibus da praça principal da Vila Britânia foi em minha opinião o maior feito da AMA – Vila Britânia nestes 200 dias.
O ponto se encontrava totalmente deteriorado com sua cobertura completamente destruída e com seu madeiramento descascado e quebrado.
O Presidente correu atrás de moradores e empresários da cidade que de bom grado doaram mão-de-obra e materiais para a revitalização do ponto.
O ponto é o principal da região e tem o maior movimento de passageiros e a falta de cobertura e com seu madeiramento comprometido não oferecia as menores condições de uso por crianças, mulheres e idosos.
O evento foi tão significativo que no dia em que o ponto estava sendo reformado a participação dos moradores foi maciça e em sua inauguração contou com a presença da Prefeita e de seus secretários.
Deste feito ficou a certeza que uma associação é feita por todos e tem de se dedicar ao coletivo de forma eficiente sem alegorias inúteis.

Bloco dos Artistas


A realização do carnaval em Campos do Jordão sempre foi um fiasco, mesmo em anos passados onde a cidade era realmente pequena e a população era mais desinibida e participativa.

Assim o carnaval deste ano na cidade foi realizado as pressas (como sempre) e claramente sem uma infra-estrutura mínima, deste desfile participarão os blocos mais tradicionais da cidade e a AMA – Vila Britânia debutou representada pelo Bloco dos Artistas.


A apresentação na avenida foi como a cidade fria e vaga, dos mais de cem abadas distribuídos pelo bloco no máximo 20 foram à avenida, valeu apenas para testar a união dos moradores.


Esta participação no fadado desfile cabe salientar foi à revelia deste que vos escreve que nunca foi dado a festas e tem a certeza que uma associação de um bairro operário tem inúmeros afazeres dentro de sua comunidade bem mais importantes que festejos sejam lá quais forem.


Conforme já descrito em post passado os presidentes das associações de Campos do Jordão não são conhecedores dos tramites legais de uma associação e assim fazem sem cerimônia o que querem sem dar maiores explicações. Assim não fui consultado a respeito da participação da entidade na festa e sim comunicado do fato.


O Presidente da AMA – Vila Britânia tem um tramite muito bom com a Secretaria de Cultura por conta de sua esposa que é artista plástica, desta forma uniu o útil ao agradável. Agradou a Secretária que precisava mostrar trabalho em seus primeiros meses na pasta, fez um barulho na comunidade e de lambuja administrou uma verba de mais de quatro mil reais.


O ponto negativo é que a participação da entidade no desfile por conta da tal verba despertou o ciúme de um vereador do bairro que lançou duvidas a respeito da utilização do dinheiro da Secretaria pelo Bloco dos Artistas.


Na realidade descobriu-se que a verba que foi dada ao Bloco dos Artistas pela Secretaria não veio de entidade publica e sim de uma empresa particular o que descaracteriza por completo a utilização de erário publica no evento, fato que acabou por deixar nosso nobre edil falando sozinho na câmara.


Fica a lição de que uma associação de moradores não pode se dar ao luxo de promover e participar de festas sem que se desgaste desnecessariamente.


Para quem gosta de festejos o mais correto seria fundar uma associação recreativa voltada somente para o entretenimento de seus associados.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

AMA – Vila Britânia, prós e contras


Dia 30 de junho de 2009 completaram-se 200 dias da fundação da AMA – Vila Britânia desta maneira nos próximos posts serão analisados as ações já empreendidas e as que ainda não foram realizadas.
Para não deixar os posts muito grandes e cansativos vou dividi-los em:

Ações empreendidas.
Bloco dos Artistas;
Reforma do ponto de ônibus;
Curso de entalhe em madeira e teatro;
Doação de diversas mudas para a Escola Amadeu através do Viveiro Municipal;
Doação de manilhas para reparos na rua da quadra;
Festa junina do Amadeu;
Informativo do bairro;
Ligação da iluminação da Rua do Canal;
Limpeza e capina no bairro.

Ações não empreendidas.
Registro da associação no cartório;
Reunião com a diretoria;
Assembléia geral;
Muro de arrimo na cachoeira;
Limpeza do rio;
Sede da associação.

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional


Já há algum tempo um amigo jornalista dono de um jornal que circula na região me convida para manter uma coluna em seu jornal ou mesmo colaborar com uma ou outra matéria de vez em quando.

Por não me achar tão preparado quanto este amigo avalia que sou nunca mandei e nem pensei a sério no assunto.

Porem no último mês em um bate papo informal mais uma vez este amigo me cobrou sobre o assunto a não tive como negar, como a conversa no momento girava em torno de política resolvi escrever alguma coisa a respeito e enviar ao tal amigo.

Dias após ter enviado o bendito texto nos encontramos novamente e muito agradecido me disse que já iria ser publicado na próxima edição.
 Assim desde hoje sou oficialmente um colunista do Jornal Regional de Campos do Jordão.

E sempre que alguma matéria minha for publicada a compatilharei com voces neste espaço.

Abaixo segue a meu primeiro texto publicado.

O Governo e o Estado

Sempre que uma nova administração toma posse existe muito entusiasmo em suas fileiras e naturalmente muitas idéias e novos projetos mais cedo ou mais tarde acabam surgindo.


Muitas idéias serão bem vindas outras nem tanto, mas e aquelas idéias e projetos das administrações passadas que foram concluídos ou estão ainda a ser concluídos? O que será deles?

Esta pergunta se faz necessária tendo em vista que inúmeros projetos são extintos na passagem de uma administração para outra e varias obras estão inacabadas ou abandonadas em nossa cidade, prédios públicos, espaços comunitários que estão sem uso e sem uma expectativa de algum dia servirem à população.

A explicação deste fenômeno é que estes projetos e estes espaços são frutos de planos de governo e não de Estado assim invariavelmente o que o governo x constrói o governo y não se interessa em dar continuidade.

Cada governo eleito planeja sua administração de acordo com seus sonhos e seus ideais e nunca se preocupa em saber quais são as reais necessidades da população.

Planos devem ser apresentados e executados sempre a nível de Estado e nunca de governo.

Esta preocupação deveria ser praxe dos governantes pelo simples fato de que os governos são transitórios, mas o Estado é permanente.

Não podemos nos dar ao luxo de ter em nossa cidade um hospital fechado, outro inacabado, um centro de eventos abandonado etc.

Precisamos nos mobilizar e construir uma consciência mais apurada para detectar os reais problemas de nossa cidade e apresentar ao governo que ai está projetos de interesse coletivo e não somente direcionados e uma fração da população.

O Estado que é representado por nós cidadãos precisa se articular e planejar de forma objetiva e clara como quer deixar a cidade para nossos filhos e efetivamente cobrar do governo seja ele qual for que realize estes projetos e conclua os vários outros em andamento que podem não ser tão importantes para os governos, mas sem duvida são fundamentais para o funcionamento do Estado.

Campos do Jordão agoniza e precisa urgentemente de saúde, educação e lazer de boa qualidade, chega de política do pão e circo.

domingo, 10 de maio de 2009

Um gigante adormecido

Movimentos sociais organizados, um gigante adormecido em nossa cidade.

Porque as associações de moradores de bairros operários nunca dão certo?

A primeira resposta que vem a cabeça de uma pessoa que se depara com esta pergunta é:

Exatamente por serem de bairros operários, ou seja, é por não ter recursos financeiros para dar prosseguimento nesta tarefa é que nunca dão certo.

Realmente o fator econômico é relevante na não continuidade de uma associação de moradores, mas é somente o fator econômico que faz com que estas instituições de extrema importância para a representatividade da parcela historicamente desfavorecida da sociedade não evoluam?

Simplesmente porque não tem dinheiro?

Ora meus caros a falta de dinheiro não justifica a falta de criatividade, e olha que o brasileiro se gaba de ser o povo mais criativo da face da terra!

Então qual seria o fator preponderante para o insucesso destas instituições em nossa cidade?

Não existe apenas um fator determinante, aquele que sozinho é o vilão que inibe esta conquista.

Existem sim inúmeros acontecimentos e detalhes que somados enfraquecem o alicerce destes movimentos sociais que acabam por rachar e afundar com quaisquer pretensões de se manterem atuantes e dignas.

Vamos analisar com calma alguns destes fatores que contribuem para o fim precoce destas associações:

1 – Políticas sociais.

Praticamente não existem políticas sociais voltadas às associações de bairro no Brasil, e as poucas existentes nem de longe surtem o efeito desejado.

Historicamente o governo federal e o estadual não apóiam ou se preocupam com as cidades isoladamente, sempre se dirigem as regiões, imagine então se vão se preocupar em viabilizar a implantação ou a manutenção de micro associações de moradores de bairro!

Esta tarefa geralmente é repassada as prefeituras que por sua vez também não se movimentam neste sentido.

Pelo contrario o poder público invariavelmente as vê como potenciais inimigos e não como futuros parceiros.

Políticos em geral se intimidam com a possibilidade de uma comunidade se organizar e se tornar competente o bastante para levar sozinha à frente as suas reivindicações.

Desta maneira manter estas instituições em um regime de ilegalidade e desorganização é a maneira mais simples e barata para se manter o total controle sobre elas, daí a falta de vontade política de se criar mecanismos simples e objetivos para fomentar a criação de novas associações de moradores e manter funcionando as já existentes.

2 – Falta de interesse.

Nunca é tarefa fácil reunir um numero mínimo de pessoas para se fundar uma associação de moradores; Geralmente todos se empolgam com a idéia, mas sempre da boca para fora, pois quando é para arregaçar as mangas e partir para a luta nunca podem participar de nada.

No final das contas após uma longa e desgastante conversa se consegue os nomes para se formar a tal associação, mais ai cria-se um novo impasse como serão divididos os cargos?

E o mais importante quem será o comandante da equipe?

Comumente os cargos são divididos de forma aleatória e ninguém quer ser o responsável por nada, assim o cargo de presidente acaba sendo imposto àquela pessoa que se destaca pela sua personalidade e que constantemente é a mesma que passou horas argumentando para que as outras pessoas se mobilizassem pela nobre causa.

3 – Da falta de interesse a torcida contra.

Para muitos a tarefa já estaria acabada, afinal formada a associação é bola para frente. Ledo engano!

Conforme descrito acima estes “diretores” na pratica foram “obrigados” a participar.

Então surge um fenômeno interessante: A associação de uma pessoa só.

Isto mesmo todas as tarefas da associação ficam a cargo do presidente, ele responde pela secretaria, tesouraria, departamentos e lógico pela presidência. Ele sozinho elabora e da seqüência aos projetos, e nunca tem tempo para dar satisfação de seus atos aos demais integrantes da diretoria e muito menos a assembléia geral.

Então após um inicio difícil começa a surgir os primeiros frutos, algumas festas realizadas com relativo sucesso, e eis o nome do fulano ganhando destaque.

O vereador ciclano quer falar com ele, o secretário bertano só recebe o tal presidente, cartas, convites, algumas fotos no jornal e pronto!

Os demais supostos componentes da associação que se mantiveram omissos até então se sentem traídos, menosprezados e injustiçados.

E a primeira atitude é propagar aos quatro ventos que o fulano é autoritário não deixa ninguém mais aparecer, e pedem a sua cabeça, mas se esquecem que a associação foi fundada há tempos por todos e nunca ninguém se arvorou a efetivamente tomar as rédias de seu cargo e simplesmente fazer o que já deveria estar sendo feito. Trabalhando em conjunto.

Começa então a torcida contra, a torcida para o quanto pior melhor.

3 – Falta de foco.

Nunca se estabelece uma prioridade para a luta da associação, este fato gera um problema grave, iniciam-se inúmeros projetos ao mesmo tempo e nunca se chega ao final de nenhum deles, criando uma sensação de incompetência e de frustração.

Todas as associações se limitam a organizar festas e marcar reuniões aonde a única coisa que se resolve é a marcação de uma nova reunião.

4 – Possessividade.

O brasileiro é possessivo por natureza, vem de sua origem latina e não poderia ser diferente dentro de uma associação.

O fundador que sempre é o presidente age como se a associação fosse de sua propriedade particular, uma extensão de sua casa, nunca da satisfação de seus atos a ninguém.

Esta postura de poder e controle total acabam por intimidar as pessoas e ninguém mais quer saber de participar ou dividir as responsabilidades, então a carga de tarefas é jogada nas costas do presidente situação que acaba criando um circulo vicioso que o torna definitivamente dono da instituição.

Qual o problema nisso? Se ninguém quer saber de nada, nada mais justo que o fundador e presidente de as cartas não é isso?

Não! A perpetuação no cargo e o sentimento de posse acabam por gerar inúmeras dificuldades e destas dificuldades a quebra da credibilidade e o acumulo de irregularidades administrativas dentro da associação.

Este cidadão por ser o único a manter a associação em atividade, por ter sob seu controle todas as ações da associação nunca se da ao luxo de ler o estatuto, aliás estatuto para as associações de bairro é um mero pedaço de papel que fica jogado no fundo de uma gaveta, é peça descartável da vida cotidiana destas entidades.

Assim mudam diretores a qualquer momento, quebram direitos inalienáveis dos associados como se fosse uma coisa absolutamente normal, modificam o estatuto sem o conhecimento da assembléia geral, tomam decisões absurdas e irresponsáveis, enfim tratam à coisa pública que é uma associação, como se fosse um clubinho de bolinhas de gude.

5 – Falta de seriedade e de profissionalismo.

A forma displicente e amadora como as associações de bairros operários são conduzidas é o fiel retrato da falta de seriedade e de profissionalismo com que estas importantes instituições são encaradas pelos seus “diretores”.

Falta seriedade porque tratam à associação como um passatempo, uma coisa para se preocupar no final de semana ou um simples instrumento para mobilizar a população para realizar aquela festa de confraternização.

Falta profissionalismo porque ninguém se interessa em ler, se aprofundar nas coisas do terceiro setor, dificilmente algum presidente de associação sabe o que é terceiro setor.

Raramente se encontra alguém que saiba a diferença de edital para ofício, alguém que saiba ou tenha interesse em saber como se redige uma ata, e nenhuma associação possui ao menos um arquivo decente.

Os cargos de diretoria são distribuídos aleatoriamente e as pessoas indicadas para exercê-los não têm a menor idéia de como funciona uma associação pouco menos uma secretaria, uma tesouraria, um conselho fiscal, e o mais grave não se interessam em saber.

Diariamente vemos absurdos administrativos, reais atentados às leis vigentes em nosso país e aos estatutos destas associações serem praticados por seus próprios diretores.

Documentos importantes são perdidos, livros de atas e de caixa que nunca são apresentados ou simplesmente não existem, inobservância de prazos legais, descumprimento sistemático do estatuto, descontrole sobre o quadro associativo e sobre o patrimônio, conselho fiscal fantasma etc, etc e etc.

Estes detalhes todos reunidos são sim as reais causas do fracasso dos movimentos de bairro.

Dinheiro meus caros é o combustível que alimenta a maquina que gira o mundo, é simplesmente mais um dos objetivos que estas associações têm de perseguir diariamente, não é o fator determinante da derrocada destas entidades.

Equacionando os problemas acima, dinheiro é somente mais um detalhe.