A nova série de barbáries cometidas em território francês por radicais religiosos que se dizem muçulmanos, expôs de maneira grotesca a verdadeira face vulgar de boa parte dos brasileiros que por mais uma vez se mostraram rasos em suas comparações, e muito profundos em suas leviandades.
Comparar o atentado terrorista na França às mazelas tupiniquins de Mariana pode até parecer patriótico, mas não é nada inteligente, nem razoável.
Mariana era tragédia anunciada, o atentado de paris foi produto da covardia.
O atentado terrorista na França não é o fruto de uma sociedade corrupta ou incompetente. O massacre parisiense é o fruto da loucura coletiva de um grupo de pessoas que usam Deus para justificarem a sua sede de sangue e sua intolerância religiosa.
Não se pode generalizar, mas também não podemos mais tapar o sol com peneira. Chegou a hora da verdade tanto para o ocidente, quanto para o oriente, e neste momento é bom lembrar a toda a comunidade muçulmana de bem do mundo que nem todo muçulmano é jihadista, mas todo jihadista é muçulmano.
A barbárie francesa não se trata de um ajuste de contas entre dois países isoladamente, mas sim de uma declaração de guerra contra o estilo de vida de todo o ocidente.
Erroneamente algumas mentes brilhantes da cidade tem difundido nas redes sociais a ideia que esta e outras guerras instaladas no oriente médio são as consequências de um colonialismo cruel do acidente contra o oriente.
Estes ativistas irresponsáveis se esquecem que o maior império muçulmano do mundo, o Império Otomano, controlou com mãos de ferro boa parte da Europa por mais seiscentos anos, tendo o seu fim somente em 1922.
Não se justificam mortes com outras mortes, mas neste momento de dor temos de deixar o politicamente correto de lado e culpar a quem de direito. Apesar das lamuriais de alguns insensatos protetores das “minorias” a culpa não é dos franceses, mas dos terroristas.
É por estas e por outras que ainda não somos uma grande nação, e a cada oportunidade perdida de ficarmos do lado certo no campo de batalha, ou de pelo menos, de nos mantermos calados, é que ficamos cada vez mais distantes de em algum dia ser.
E para aqueles que ainda acham que não temos nada a ver com o atentado na França, lembro que brasileiros também foram atingidos em Paris.