Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Je suis France - A Tribuna

A nova série de barbáries cometidas em território francês por radicais religiosos que se dizem muçulmanos, expôs de maneira grotesca a verdadeira face vulgar de boa parte dos brasileiros que por mais uma vez se mostraram rasos em suas comparações, e muito profundos em suas leviandades.

Comparar o atentado terrorista na França às mazelas tupiniquins de Mariana pode até parecer patriótico, mas não é nada inteligente, nem razoável.

Mariana era tragédia anunciada, o atentado de paris foi produto da covardia.

O atentado terrorista na França não é o fruto de uma sociedade corrupta ou incompetente. O massacre parisiense é o fruto da loucura coletiva de um grupo de pessoas que usam Deus para justificarem a sua sede de sangue e sua intolerância religiosa.

Não se pode generalizar, mas também não podemos mais tapar o sol com peneira. Chegou a hora da verdade tanto para o ocidente, quanto para o oriente, e neste momento é bom lembrar a toda a comunidade muçulmana de bem do mundo que nem todo muçulmano é jihadista, mas todo jihadista é muçulmano.

A barbárie francesa não se trata de um ajuste de contas entre dois países isoladamente, mas sim de uma declaração de guerra contra o estilo de vida de todo o ocidente.

Erroneamente algumas mentes brilhantes da cidade tem difundido nas redes sociais a ideia que esta e outras guerras instaladas no oriente médio são as consequências de um colonialismo cruel do acidente contra o oriente.

Estes ativistas irresponsáveis se esquecem que o maior império muçulmano do mundo, o Império Otomano, controlou com mãos de ferro boa parte da Europa por mais seiscentos anos, tendo o seu fim somente em 1922.

Não se justificam mortes com outras mortes, mas neste momento de dor temos de deixar o politicamente correto de lado e culpar a quem de direito. Apesar das lamuriais de alguns insensatos protetores das “minorias” a culpa não é dos franceses, mas dos terroristas.

É por estas e por outras que ainda não somos uma grande nação, e a cada oportunidade perdida de ficarmos do lado certo no campo de batalha, ou de pelo menos, de nos mantermos calados, é que ficamos cada vez mais distantes de em algum dia ser.

E para aqueles que ainda acham que não temos nada a ver com o atentado na França, lembro que brasileiros também foram atingidos em Paris.

Corrida Eleitoral - A Tribuna

A minirreforma eleitoral aprovada pelo congresso, e sancionada pela Presidente Dilma no último mês de setembro, promoveu mudanças substanciais nas regras eleitorais que devem ser observadas já nas próximas eleições majoritárias no país. Mudanças estas que transformaram totalmente o cenário politico jordanense.

Com a possibilidade dos candidatos a cargos públicos se filiarem, ou até mesmo trocarem de legenda até seis meses antes das eleições, e não mais um ano antes como era anteriormente exigido, a janela de negociações se dilatou de forma que hoje é praticamente impossível afirmar ou até mesmo prever qualquer coisa a respeito das composições partidárias.

Assim como ocorre na Formula Indi quando o “safety car” entra na pista, todos os pré-candidatos a prefeito em Campos do Jordão estão embolados na pista, e qualquer um deles pode assumir a liderança da corrida eleitoral de uma hora para outra.

Alguns nomes que estavam se destacando na cidade e já tinham por certo a formação de seus grupos foram pegos de surpresa com este novo período de transferências de legendas estão perdendo folego e principalmente apoio, deixando assim que nomes que tinham se enfraquecido ganhem novas forças e voltem a sonhar com a possibilidade de se firmarem como nomes certos nas urnas.

Timidamente alguns já estão nas ruas expondo suas intenções a população, outros de maneira mais agressiva já se posicionam como candidatos certos de seus partidos e já negociam apoios e possíveis coligações para fortalecerem suas campanhas.

Dentro desta efervescência politica o que não falta são boatos dando conta de alianças e acordos das mais variadas intenções.

O certo é que enquanto os nomes não estiverem oficialmente definidos pelos partidos e pela justiça eleitoral, a população aguarda e observa atenciosamente cada movimento dos pré-candidatos que surgem e desaparecem na cidade como se fosse um toque de mágica.

Se ser prefeito de uma cidade financeiramente falida  e politica e socialmente dividida é um abacaxi que muitos não querem descascar de jeito nenhum, para outros tantos esta possibilidade se tornou um sonho de consumo e talvez a última tábua de salvação.

Diante deste novo quadro politico que se forma na cidade, o Jornal Tribuna cumprindo a sua missão de informar de maneira imparcial os jordanenses, novamente trás a relação dos prováveis nomes que podem disputar voto a voto a cadeira mais poderosa da cidade nas próximas eleições para que a população faça a sua própria avaliação.