Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fred o artilheiro dos 13 gols.

O texto a seguir infelizmente não é meu, mas não poderia deixar de publicar por ser de muito bom humor.

Fred o artilheiro dos 13 gols.

Por Gilmar Romaguera.

Daqui aproximadamente quatro meses começa a segunda Copa do Mundo realizada em nosso país. O Brasil estará respirando futebol e o Tatu-bola Fuleco símbolo da Copa do Mundo estará trabalhando a todo vapor, para que seja a melhor de todas.

O técnico Felipão já está com quase toda a Seleção definida com apenas três ou quatro duvidas, mas um nome tem que ser cravado como certo na Seleção titular.

Não, não é o Neymar e mais dez, é Fred e mais dez e fim de papo.
Não o Fred jogador do Fluminense, que após voltar de contusão ainda está a meia boca, mas sim o nosso Fred o prefeito, pois não existe no Brasil ou no mundo, nenhum atacante com seu faro de gol e sua eficiência. O cara é mortal! É matador.

Não tem Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo, Franck Ribery, Falcão Garcia, ninguém consegue alcançar a sua marca de treze gols a cada jogo.

Seu time ganha todas do time da Câmara Municipal por treze a zero.

Nem Barcelona, Bayer de Munique, Real Madrid, Chelsea conseguem tal façanha, vencer todas por treze a zero.

E a galera de Campos do Jordão pelos quatro cantos da cidade, eufórica puxando o coro: Ão, ão, ão o Fred é Seleção!

Mas é bom a torcida jordanense ficar com um pé atrás e colocar a barba de molho, afinal todos sabem que o Felipão não aceita pressão na escalação e não atendeu o pedido do país inteiro que pedia a convocação do Romário para a Copa de 2002, e deixou o craque de fora da Canarinho e mesmo assim foi campeão.

E no caso do nosso decantado artilheiro, o treinador chegará à conclusão obvia que os treze gols que ele faz em todos os jogos são contra o pior time do mundo.

Sim, porque a o time da Câmara Municipal conseguiu superar o folclórico Íbis de Pernambuco, que durante décadas foi considerado o pior time do mundo. Só que o simpático time pernambucano sempre faz um ou dois golzinhos de honra e perde de 10 a 2, 8 a 1 ou 15 a 3 e no caso o time de nossa Câmara Municipal perde todas por 13 a 0.

Com jogadores sem nenhuma habilidade para exercer as suas funções dentro de campo, em má forma física, em noitadas de fazer inveja ao imperador Adriano que perto deles é um santo, e sem nenhum comprometimento com seu time (a cidade) e nem com sua torcida (os eleitores), não foi difícil roubar do Íbis o titulo de pior time do mundo.

Temos Neymar, Jô, Hulk, Fred (o original) e acredito que seja mais confiável mantermos o que vem dando certo, afinal ganhamos a Copa das Confederações com eles, batendo na final à atual campeã do mundo a Espanha.

Estou com Felipão e não abro.

Assim como a Copa do Mundo, as eleições também são de quatro em quatro anos e o artilheiro de hoje, pode terminar o campeonato como o bola murcha do Fantástico amanhã.

Uma das maiores dificuldades da grande maioria dos jogadores de futebol é não saber lidar com a fama e nem com o dinheiro.

E parece que nosso prefeito-artilheiro também esta indo pelo mesmo caminho.

Pagar quase 400 mil reais por mês, pelo aluguel de 63 carros, sendo que com este valor, você compra quase 20 caros zero por mês, pois as prefeituras têm condições e preços especiais para este tipo de aquisição, é falta de tato para saber lidar com dinheiro.

Talvez os seus agentes ou empresários não estejam o orientando da maneira correta e fosse o caso de recorrer a Carlos Leite, Reinaldo Pitta, Claudio Guadagno, Gilmar Rinaldi, Gilmar Veloz e até mesmo a Juan Figger, que são os empresários dos jogadores mais famosos e badalados do país para assessorar nosso prefeito-artilheiro.

Só não recomendo o pai do Neymar, se não este aluguel sofre um reajuste e passa a custar mais de 500 mil euros por mês fora a sua comissão.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Mosca na sopa.

"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero"
Pierre Beaumarchais

Alegria de brasileiro é falar mal de político e quando ele não tem a mínima ideia do porque esta batendo os pitorescos políticos de nosso país sabem muito bem por que estão apanhando.

A observação acima não é minha, mas cabe como uma luva ao atual momento político de Campos do Jordão.

Em qualquer país civilizado que escolheu a democracia como forma de governo tão ou mais importante quanto à escolha da maioria é o respeito pelos direitos da minoria que é representada pela oposição.

Campos do Jordão na ultima gestão foi vitima de uma oposição fraca, ou melhor dizendo, inexistente dentro da Câmara. O que resultou em um afrouxamento na fiscalização que gerou a tal herança maldita tanto falada pelo seu sucessor.

Mesmo com a recente lição o erro se repete e a Câmara se vê novamente subjugada pela administração e se tornou refém alem de sua própria vaidade dos mínimos desejos do alcaide.

Diante deste quadro é sempre interessante observar como boa parcela da população da cidade em especial a burguesia envergonhada se porta diante das poucas criticas dirigidas aos poderosos da vez.

Perante dos fatos e sem argumentos não demora para aqueles que se acostumaram com a rédea apertada na boca, seja lá por qual razão, perderem a compostura e rapidamente desqualificarem a critica acusando seu autor de pertencer a alguma sigla partidária, de ser um reacionário de extrema direita ou um esquerdista psicopata. E agora em tempos do politicamente correto de “desconstruir” a imagem do chefe do executivo por motivações meramente políticas. Tentam a todo custo enfraquecer, sufocar e ridicularizar a atuação da oposição limitando e se necessário judicializando as suas opiniões.

Para estes só quem pode criticar é aquele que possui cargo político ou posição social, ou que pelo menos seja um expert com PHD em Harvard no assunto abordado. Sem estes interessantes quesitos o critico é jogado juntamente com o resto da população na vala comum da ignorância política.

Não é exagero dizer que estes argumentos apesar de aparentarem a primeira vista pertencerem a alguém com um equilíbrio psicológico incomum, de extremo senso comunitário e de invejável imparcialidade dão náuseas a quem tem de viver no mundo real, que dependem da eficiência do Estado e não das promessas de campanha e menos ainda das rebuscadas desculpas pós eleição - e não na bolha de vidro imaginaria criada por estas pessoas para amenizar a sua culpa diante da podridão a qual sem querer ou querendo estão atoladas até o nariz.

A muito ser critico em Campos do Jordão se tornou sinônimo de incomodo e não de cidadania fato que inibe aqueles que também se sentem alijados de seus direitos a fazer ouvir a sua voz e reduz a luz da verdade a uma pálida sombra sobre os maus feitos administrativos.

Na inversão de valores sócias da qual o jordanense comum é a única vitima a exceção virou regra e mostrar a nudez do “rei” se tornou um ataque contra a moral e os bons costumes e um atentado a família.

Enquanto a tropa de choque governista se esforça para amenizar, explicar e até mesmo justificar a paralisia tucana na cidade as sirenes da oposição continuarão soando anunciando a aproximação de um tsunami de problemas sociais sem precedentes.

Mas o que realmente confunde e aborrece os campestres e seus simpatizantes não é a teimosia e muito menos a parcialidade, mas sim a disciplina e a perseverança dos críticos em mostrar a verdade e nada mais do que a verdade.