Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Uniformes escolares II

“A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes”
George Bernard Shaw

Segundo despacho do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo datado de 13 de janeiro deste ano e assinado pelo Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues após a impugnação do edital de pregão presencial nº 56/2013 (aquisição de itens de uniformes escolares vestimentas e calçados) pelo mesmo Tribunal a prefeitura de Campos do Jordão resolveu revogar o certame (revogação publicada em 10/01/14).

Resumo da ópera – Se nada estivesse realmente errado ou se o erro fosse apenas um erro técnico corriqueiro passível apenas de uma retificação no edital a revogação do mesmo encerrando as averiguações do Tribunal com certeza não seria necessária.

Fica mais estranho ainda esta rápida revogação se levarmos em consideração a soberba com que a nova administração vem conduzindo a coisa pública se auto-intitulando o suprassumo da competência administrativa nunca antes vista nesta cidade. 

Soberba, diga-se de passagem, que vem obtendo apoio irrestrito da Câmara, dos “campestres” e da população quem vem tratando o alcaide local como um dos participantes do BBB e não como o único responsável pelo erário.

Diante de mais este descalabro também não podemos esquecer que a prefeitura mantém a peso de ouro um jurídico recheado de doutos advogados que na minha santa ignorância deveriam assessorar a comissão licitatória para que eventos desta natureza não acontecessem.

No mais os únicos e sempre prejudicados serão nossas crianças que dificilmente terão a tempo seus uniformes.

Por derradeiro me resta somente deixar os meus sinceros cumprimentos a todos os envolvidos na elaboração desta desastrosa tomada de preços em especial ao prefeito único responsável por mais este fiasco.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O que falta é cultura pra cuspir na estrutura.

“Campos do Jordão esta dividida entre os bajulados e os bajuladores. E eu sou a pedra no sapato de ambos”
Reginaldo Marques

Já fui chamado de muitas coisas durante toda a minha vida.

Garoto problema com 7 e 8 anos quando simplesmente não dava a menor atenção as chatíssimas aulas que acabaram por agregar muito pouco a minha vida.

Vagabundo com 15 e 16 quando gastava todo o meu dinheiro com vinil, roupas e balada.

Irresponsável e apressado quando me casei aos 21 anos.

Folgado quando demorei quatro anos para ter o primeiro filho.

Arrogante e marrento quando acionei o Hotel Vila Inglesa na justiça do trabalho pedindo a sua penhora.

Dissimulado quando optei por contribuir com o CONSAB independente de quem era seu presidente.

Ambicioso quando fundei um partido.

Descompensado e bipolar quando meti o pé no balde com a política.

Político frustrado quando fui o primeiro a detonar a Câmara nas redes sociais.

Blogueiro sujo, terrorista e sensacionalista por detalhar no Blog as mazelas da última administração.

Comunista reacionário por alguns expoentes da sociedade apodrecida de nossa cidade que teimam a todo custo vender uma imagem de cidadãos acima de qualquer suspeita.

E raivoso pelos modinhas do politicamente correto por detonar sem a menor cerimônia figuras que se mantém estrategicamente em cima do muro por ter o seu rabo e o rabo de seus parentes debaixo dos pés da metade da população da cidade.

Vez ou outra fiquei bolado, mas nada que me fizesse perder o sono, não porque sou melhor do que ninguém, mas pelo simples fato que sempre tive coisas muito mais importantes para pensar na vida, nunca tive tempo e nem o tenho ainda para desperdiçá-lo batendo tambor para maluco dançar.

Mas confesso que tem uma coisa que me incomoda mais do que qualquer outra coisa. Fico realmente muito preocupado quando me classificam como moralista.

Caralho! Moralista! Eu?

Quem me conhece pelo menos um pouco sabe muito bem que sou muita coisa, mas moralista é uma coisa que passa bem longe de mim.

Não dou a mínima para o que, com quem ou porque, fulano, ciclano ou bertano faz ou deixa de fazer isso ou aquilo.

Na real!? Na vida particular quero é mais que todo mundo se dane. To nem ai! 

Mas no exercício de uma atividade pública pela qual eu sou obrigado a pagar exijo o mínimo de respeito e transparência possível.

Se cobrar seriedade dos entes públicos enquanto administradores do erário é ser moralista, então eu sou!