Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Teimoso, mas feliz!

"Porque senso de rebeldia, sem ideologia, não é resistência! É caçar adorno para teu próprio umbigo"
Filipe Cantagalli

Não adianta gastar tempo com esta conversa sem propósito rotulando as minhas opiniões como de alguém que torce contra – “os carinhas do quanto pior melhor” – conversinha manjada de político profissional.

A minha cota de inocente útil se esgotou e deixei de ser bobo da corte já faz muito tempo. Não sou mais um investidor do bom senso, agora sou cobrador das promessas de campanha. Simples assim!

Desta forma a minha linha de pensamento é simples e clara porem para alguns e por vários motivos que vão desde a falta de conhecimento da historia política/social (social no sentido do glamour mesmo) passada, recente e atual da cidade até a simples sacanagem, não parece ter tal cristalinidade. Vou explicar em pouquíssimas palavras e creio que de maneira bem didática.

Os políticos desta cidade (passados e presentes) fizeram tanta merda na cidade que se Jesus Cristo fosse eleito prefeito e criasse 12 secretarias e as desse aos doze apóstolos e os 13 juntos fizessem centenas de milagres, depois de 4 anos eu teria a absoluta certeza que ainda estariam devendo muito a população.

Descobri a muito que o maior inimigo do povo é o estado brasileiro.

Dentro desta lógica de pensamento e de comportamento e até que alguém me convença do contrário me recuso terminantemente a ser ou fazer parte de algo que de alguma forma lembre o estado como instituição esteja sentado na cadeira de alcaide quem quer que seja e ponto!

Desta maneira não tem como não registrar aqui o meu descontentamento com a linha editorial adotada no ultima edição do Jornal O Povo da Serra da Mantiqueira que na minha opinião se tornou a versão impressa do Boletim Oficial Eletrônico da Prefeitura de Campos do Jordão.

Das 16 matérias incluindo o editorial veiculadas neste número nada mais menos do que 11 são voltadas a exaltar os “feitos” do executivo e do legislativo local. Parei.

Dentro desta nova realidade do jornal e como meu editor chefe esta fora da cidade e incomunicável,  e até que o trem volte aos trilhos considero-me fora dos planos futuros do mesmo.

Chato? Pode ser! Mas não vou acreditar em governo que se diz herdeiro de uma dívida impagável e que dez meses depois do nada vem com uma conversa de saneamento das dividas e investimento pesado na cidade. Muito menos acreditarei na eficiência de uma Câmara que além dos vários escândalos caseiros teve 14 vetos opostos pelo executivo e ADINs de leis absurdas aprovadas em seu plenário transitando no TJ.

Ainda acho que o executivo e o legislativo local tem de melhorar muito para serem péssimos.

Volto as minhas origens...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Sobre Portuguesa e Fluminense...

“O futebol é o ópio do povo e o narcotráfico da mídia”
Millôr Fernandes

Depois de torcer fervorosamente e declaradamente pela absolvição da Portuguesa ou no máximo pela transformação de sua punição em pecúnia fui ironicamente questionado por ir contra tudo o que sempre preguei no Blog – o cumprimento a risca da letra fria da lei, do regulamento.

O Brasil e o brasileiro esta farto da litigância de má fé, da aplicação fria da lei da maneira e no tempo que interessa a alguns e não a maioria.

Ok! Admito que o regulamento é claro no quesito perca de pontos por escalar um atleta sem condições. Perfeito! Tudo certo!

Porem quem disse que o direito seja ele em que esfera for é uma ciência exata? Se assim o fosse não necessitaria de julgamento e sim de uma formula matemática.

Ao julgador cabe muito mais do que fazer valer a lei, a ele cabe a aplicação do bom senso.

É o clássico caso da placa no metrô de Nova York proibindo a entrada de cachorros.

Algum tempo depois da placa afixada um gaiato com um enorme urso encoleirado tentou entrar no metrô e logicamente foi barrado pelos seguranças. O homem perguntou ao segurança onde estava escrito que seu urso estava proibido de entrar no metrô. O segurança simplesmente respondeu a ele que o urso representava um perigo real e iminente aos demais usuários e que não necessitava de uma proibição especifica para tanto.

No mesmo dia apesar da placa notificando a proibição da entrada de cães e do entrevero com o urso um cego passou incólume pelos mesmos seguranças com seu cão-guia sem ser molestado.

Moral da historia: A aplicação da lei vai muito alem do que está escrito.

Desta maneira o Fluminense dono de uma história de grandes triunfos em seu passado hoje se apequenou e esta devendo não aos outros, mas principalmente a si mesmo duas passagens pela segunda divisão.

E apesar do futebol ser a coisa mais importante das menos importantes em nossas vidas é exatamente ai que o comportamento naturalmente indecente e corrupto do brasileiro se aflora.

E não se fala mais nisso!