Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vós que entrais, perdei toda a esperança...

Tanto a verdade como o poder, não são revelados através de atos apoteóticos, mas nos pequenos detalhes.

Sabendo disso, é incrível como alguns atos oficiais passam completamente despercebidos aos olhos da maioria da população.

Atos que sutilmente provam nas mãos de quem realmente se encontra o tão almejado poder.

Pessoas que aos olhos da maioria são invisíveis, mas que quando é necessário sabem como fazer a sua vontade prevalecer, sabem como exercer o seu poder na medida e na hora certa. Tem sempre um “zap” na manga.

Enquanto outras, que se julgam autoridades e que jactam poder por todos os porros, não conseguem impor respeito nem mesmo dentro de seu “quintal”, não passam de leões de papel. Fanfarrões profissionais.

Quando um ato público, oficial e de direito monocrático é anulado, apenas 130 dias depois de sua publicação, das duas, uma: ou o primeiro ato foi tomado de forma aloprada, sem um mínimo de cuidado o que denota imaturidade e incompetência, ou a primeira decisão era a correta e a sua anulação prova que quem a tomou não teve força ou coragem o suficiente para sustentar sua decisão, o que demonstra fraqueza e subserviência. Resumindo... “Rabo preso”!

Ave o corporativismo do baixo clero!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Sinal vermelho - A Tribuna

É incrível como tudo que é de responsabilidade da administração pública na cidade acaba se tornando uma enorme dor de cabeça para a população e por cosequencia aos turistas.

E uma destas dores de cabeça que parecem não ter solução é o transito.

Com topografia complicada e com crescimento desordenado e sem nenhum planejamento, as duas únicas avenidas que cortam o eixo central da cidade não apresentam mais condições de absorver o numero de automóveis da cidade, menos ainda para receber os milhares que sobem a serra nos finais de semana, feriados e temporada.

Os fatores agravantes são incontáveis, já as soluções... Praticamente nenhuma!

Avenidas principais com sinalização arcaica, vicinais e paralelas sem nenhum tipo de sinalização e em péssimo estado de conservação impedindo o escoamento de veículos das vias principais.

Construções irregulares que avançam sobre as calçadas, jogando pedestres e ciclistas nas ruas.

Terceira pista inexplicavelmente inacabada até hoje.

Blitz policiais em horários de pico prejudicando ainda mais o fluxo do tráfego nas vias principais.

Falta de um polo receptivo para absorver os ônibus de excursão na entrada da cidade.

Transporte público ineficiente e incapaz de interligar todos os bairros e pontos turísticos da cidade.

Reurbanização irresponsável, desrespeitando o Plano Diretor e suprimindo vagas de estacionamento com a construção de calçadões, estrangulando ainda mais o tráfego de veículos no centro de Capivari.

Agentes de transito despreparados, em número reduzido e mal posicionados nas vias centrais em dias e horários de transito intenso.

Todos estes fatores aliados à facilidade econômica de se adquirir um veiculo, seja ele carro ou moto, transformaram o transito da cidade em um caos.

Mas o maior problema do transito de Campos do Jordão não são nenhum dos muitos acima mencionados; O maior problema do transito na cidade é que a chefia da organização e do controle do trafego na cidade nunca foi entregue a um conhecedor, mas sempre para um curioso.

Estes são somente alguns dos inúmeros problemas que transformaram o transito de Campos do Jordão em uma grande dor de cabeça e que por tabela também acabam contribuindo para o alto índice de acidentes registrados na cidade, muitos deles com vítimas fatais.

Não existe “mágica” para resolver este problema a curto e em médio prazo, a não ser medidas radicais, porém paliativas - como é o caso da implantação de restrições de mobilidade aos motoristas - como já acontece na capital com o sistema de rodízio de placas.

Enquanto o poder público não encarar o trânsito como um problema real a ser enfrentado, tão real que ceifa vidas, mas apenas como mais um ambiente disponível para acomodar os paletós dos amigos dos amigos, a coisa tende somente a piorar.