Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz ano velho!

É galera como dizia o poeta Cazuza o tempo não para!

Estamos no fim de mais um ano e sempre nesta data inevitavelmente reavaliamos nossa trajetória durante o ano e traçamos novos objetivos para o próximo.

Apesar deste ano ter se iniciado com grandes possibilidades de mudanças infelizmente a avaliação final é bem diferente e está deixando um sentimento de ano perdido, de um ano onde nada absolutamente nada de produtivo foi feito principalmente no campo político.

Começamos o ano com a mudança na Presidência da Câmara e com um discurso realmente animador de confiança em um futuro melhor e com grandes planos de renovação.Mas passado o ano o discurso continuou no mesmo lugar, no papel, e terminaremos o ano com o gosto amargo do continuísmo das praticas políticas das velhas raposas felpudas da política jordanense escondidas no discurso politicamente correto dos novos políticos com os mesmos velhos objetivos.

Dentre as promessas não cumpridas por nossos supostos representantes podemos listar as principais como:
Câmara itinerante, concurso publico na Câmara, publicidade das planilhas de gasto da Câmara (boletins de caixa), e otimização da verba da Câmara.

Ou seja, nada do que foi prometido foi cumprido, nada do que foi ferramenta de promoção saiu do papel.

Ao contrário do que se era esperado nossos representantes passaram mais um ano se revezando nas proposições de leis inconstitucionais, obsoletas, de interesse próprio, fútil, na troca de gentilezas com um sem numero de projetos de nome de ruas, distribuição de títulos, na aprovação de leis polemicas para servir de cortina de fumaça para desviar a atenção da população para graves problemas na saúde, na educação, na infra-estrutura, na má versão do erário.

2011 é sim um ano para ser completamente apagado dos anais da política jordanense e de alerta a população para que saibamos que não existe mais margem para erros, que não existe mais a mínima desculpa para que coloquemos como nossos representantes tão parvas figuras.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional.


"Num país em que o único empregador é o Estado, oposição significa morte lenta por inanição. O velho princípio 'quem não trabalha não come' foi substituído por outro: 'quem não obedece não come'."
(Leon Trotsky)

Manifesto a livre opinião e ao sagrado direito de exercer livre e democraticamente a oposição.

Desde seu surgimento na antiga Grécia a democracia vem se tornando se não a melhor forma de governo pelo menos a menos pior; que o digam os insurgentes do Norte da África.

Dentro deste conceito de democracia existe uma balança que distribui e confere a legitimidade das instituições e da ao cidadão de bem a consciência de que seus direitos estão sendo plenamente garantidos e respeitados. 

Esta balança para não pender desproporcionalmente do lado mais favorecido onde se encontra concentrado o poder que é a do governo tornando assim verídica a máxima de Montesquier de que todo aquele que dispõe de poder tem a tendência natural de dele abusar, necessita de seu contrapeso para nivelar e ajustar as relações políticas e cíveis de um estado livre que se faz presente através da livre oposição. 

Assim Subjacente ao direito de oposição, encontram-se a proteção aos direitos das minorias, a fiscalização dos detentores do poder político, a possibilidade de alternância no poder e a garantia dos direitos fundamentais. 

Dentro deste contesto de liberdade de expressão garantida em Clausula Pétrea na Constituição Brasileira qualquer ação ou omissão que tenha por principio abafar, enfraquecer, ridicularizar, desqualificar, cercear, intimidar ou incentivar por qualquer meio a desmobilização de uma oposição deve ser visto e considerado como ato deliberado contra a democracia e contra o estado de direito brasileiro. 

Assim reservo o direito a me opor a qualquer governo que não seja digno de minha anuência sem ter este direito violentado por aqueles que na ânsia de defender suas opiniões e seus privilégios se escondem atrás de um suposto direito lhes conferido por uma maioria para calar de forma jocosa e truculenta a minoria.

A verdadeira democracia não se sustenta somente no governo da maioria, mas sim na preservação dos direitos da minoria.