Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mais uma para a coleção.

Em decisão proferida em 30 de agosto no Tribunal Pleno do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e publicada no Diário Oficial do Estado em 01 de setembro de 2011 a Prefeita de Campos do Jordão foi multada em 300 UFESPs por negligência administrativa.

Em 2008 o Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares a licitação e o contrato da empresa CATHITA que fornece gêneros alimentícios a prefeitura da cidade licitação e contrato estes efetivados pela administração anterior.

Seguindo o rito processual o Tribunal de Contas notificou a atual administração pára que tomasse as providencias necessárias para sanar as irregularidades fato que foi simplesmente ignorado pela prefeita gerando assim o seguinte pronunciamento do Conselheiro do Estado Sr. Eduardo Bittencourt Carvalho:

“A inércia da Administração Municipal em adotar as medidas ao cumprimento de decisão desta Corte afronta os princípios da legalidade, da moralidade e da razoabilidade,além de criar um ambiente de impunidade administrativa, pois torna sem efetividade as determinações da Corte”

Fica patente que a atual administração esta se esmerando em não tomar decisões importantes para a moralização da maquina pública; resta saber qual é o verdadeiro intuito em dispensar de maneira temerária as determinações do Tribunal de Contas.

Se tivéssemos na cidade gente realmente empenhada em questionar estas posturas displicentes da chefe do executivo municipal ao invés de ficar perdendo tempo com o que a imprensa da cidade escreve muita coisa poderia estar bem melhor.

Seria interessante se os vereadores questionassem o que o staf de “boys”, “aspones” e “estafetas” de luxo que custam uma pequena fortuna aos cófres públicos alocados na prefeitura estão fazendo que não servem nem para auxiliar a prefeita nestas situações.

Isso é uma vergonha!


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quem tem net vai a Roma e onde mais quiser!

Que a internet iria revolucionar as relações humanas isso já era consenso de todos, mas que esta revolução seria tão rápida quanto à melhor conexão de banda larga do planeta creio que não.

Os levantes populares que culminaram com a derrubada das ditaduras do norte da África e Oriente Médio estão ai para atestarem.

Nesta ação popular as redes sociais como Facebook, Orkut e os blogs foram ferramentas fundamentais para a disseminação de idéias e como central logística para a organização de varias manifestações.

De olho neste filão anarquista em que se transformaram as redes sociais governos das mais variadas ideologias estão se articulando para de maneira sorrateira criar barreiras para a livre utilização da rede mundial de computadores.

Uma das ferramentas mais utilizadas no momento são nossas próprias leis que mal redigidas acabam sendo utilizadas pelos detentores do poder econômico e político no Brasil para sufocar a voz da sociedade.

Porem em um país em que nada que é de responsabilidade dos orgãos públicos acontece em tempo hábil, até que os estupradores da liberdade logrem êxito em sufocar o sonho de termos um país decente pela lei ou pela força, o estrago já terá acontecido.

Na contramão do que muitos governantes desejam a Controladoria Geral da União órgão responsável pela fiscalização dos investimentos das verbas federais se utiliza da rede para se aproximar da população e com ela fiscalizar em tempo real o fim dado ao erário liderado pelo Governo Federal para a execução de inúmeros projetos.

Desta postura fica a lição de que a liberdade oferecida pela internet pode ser utilizada de maneira séria e racional.

Em um deserto de corrupção e posturas ditatoriais a CGU esta se mostrando um oásis de ética e respeito pela liberdade e pela democracia.

Espero que esta não seja somente uma impressão e se torne uma realidade em Campos do Jordão em breve.

Embate de ideias na Jóia do Alto da Serra.

Matéria publicada no Jornal Todo Dia – Campos do Jordão

Jornal condenado pela justiça continua divulgando mentiras.
“Em momento algum desmenti o Ricardo e muito menos citei o nome dele” disse o presidente da ACE.

O Jornal Tribuna, em seu estilo oportunista e sensacionalista de desviar da verdade, criar alvoroço e servir a terceiros, criou uma manchete sobre algo que não aconteceu. A Tribuna escreveu que o presidente da ACE havia desmentido Castelfranchi na Câmara Municipal.
De acordo com os fatos, o que ocorreu foi o contrário: Após o Presidente da Câmara Ivo Strass rasgar o Jornal da ACE, 12 diretores da Associação Comercial saíram em defesa do editor do jornal, Ricardo Castelfranchi. De forma unânime, eles afirmaram que o jornal não trouxe nenhuma inverdade e teve coragem de cobrar ação dos vereadores em prol do turismo. “Acredito no Ricardo, confio no trabalho dele e o quero à frente do nosso jornal”, disse o presidente da ACE, Wagner Cardoso da Silva.
Reunidos na sede da ACE, cada um dos diretores enfatizou que a reportagem do jornal da ACE havia se amparado em dados reais. A partir daí, elogiaram a linha editorial. “O jornal trouxe crítica e não tem nada de infundado”, disse Juarez Carvalho da Paloma Malhas. “Foi uma reportagem importante, mostrou posição”, assinalou Gilson Ferri da HS Autopeças. “O jornal está correto e tem o meu apoio”, assinalou Antonio Siqueira da Security Master.
“O jornal falou a verdade, nada mais”, destacou Damas Cintra.
Desafiando essa posição, o Jornal Tribuna, em sua má fé congênita, quis passar a falsa idéia de que Castelfranchi fora desmentido pelo presidente da ACE na sessão da Câmara. “Em momento algum desmenti o Ricardo e muito menos citei o nome dele”, afirmou Wagner.

Jornal sensacionalista e sem raízes tenta detonar sociedade jordanense.

A compulsão do editor da Tribuna, em atacar quem faz as coisas corretamente, é antiga. Em 2003 ele escreveu que o então vice-prefeito José Roberto Damas Cintra recebia sem trabalhar. Recentemente, as vítimas foram a prefeita Ana Cristina e o secretário de Turismo, Tércio Laurelli. Por considerar que a Tribuna dirigira ofensas pessoais aos dois, o juiz da 2ª Vara, Paulo de Tarso Bilard de Carvalho, condenou o jornal a pagar uma indenização de R$ 40 mil ao casal, por danos morais, em sentença proferida em março desse ano.
Editada pela Vox Press Empresa Jornalística, a Tribuna tem um longo histórico de incoerência. Em 2008 fez uma campanha para descredibilizar o então prefeito João Paulo Ismael. Por conta disso foi repreendido publicamente pelo Juiz da Primeira Vara, Gustavo Dall‘Olio, numa reunião ocorrida em agosto daquele ano com os candidatos a prefeito e a vereador. Depois, quando Ana Cristina foi eleita, a Tribuna passou a dar manchetes favoráveis a ela. Assim foi por um ano. Subitamente, o jornal mudou de posição e passou a atacá-la. Então, veio a sentença por danos morais. De novo, o jornal passou a elogiar Ana Cristina.
A última edição traz dados que também ajudam a compreender o perfil desse jornal. O editorial assinado pelo editor da Tribuna, Sérgio Cardoso, que é de Pindamonhangaba, sem nenhum cuidado estético ou reflexões embasadas, o texto ofende o leitor com termos chulos e até incitando à violência. Um exemplo: ...”Se for comprovado que esses “vagabundos” estão enfiando a mão na “cumbuca” e sacando a "grana" do povão, “cacete” neles, “porrada” nesses "caras”... Em outra edição dizia para vereadores “tirarem a bunda da cadeira”....
Se um jornal não conduz reportagens investigativas, não ouve todos os lados, não publica entrevistas com pessoas que têm bons projetos, vive do sensacionalismo e manipula a informação, a quem interessa esse jornal? Ninguém merece!

Jornalista Ricardo Castelfranchi.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Critica! Veneno ou remédio?

Incrível como a critica em Campos do Jordão é vista como algo negativo e virulento, coisa de gente amarga e invejosa.

A maioria dos jordanenses passa tanto tempo de sua vida querendo se dar bem e puxando o saco de gente rica e poderosa que se esquece de olhar a sua volta para descobrir que existe vida alem de seus umbigos.

A critica só é válida quando vem agregada a uma sugestão de mudança do status quo? É lógico! Esta é a premissa de quem quer realmente ajudar o sistema a sair de um estado pútrido onde moscas e vermes são os únicos que se dão bem, visto que a sociedade em que vivem virou inegavelmente um cadáver em estado avançado de decomposição.

Ninguém é obrigado a aceitar ou compartilhar de minhas opiniões e pensamentos, mas este mesmo direito que é de todos também dá a mim o direito de não concordar e nem aceitar a linha de pensamento de ninguém.

Esta pequena abertura se da por conta de um evento realizado pela Fundação Lia Maria Aguiar na semana passada, o Encontro da Cidadania com palestras de grandes nomes em diversas áreas que falaram sobre cidadania.

Antes de qualquer coisa vamos deixar bem claro que em momento algum fui contra o evento ou ao trabalho realizado pela Fundação que ao contrario, vem desempenhando um trabalho brilhante dentro de Campos do Jordão em vários segmentos em que o estado lamentavelmente não esta presente.

Porem a minha critica não é ao evento e sim ao público que o acompanhou.

Não sou somente um critico dos políticos da cidade para quem me conhece sabe que também não poupo a população que tem sua parcela neste estado lamentável de caos em que se encontra a cidade e da alta sociedade jordanense que em minha opinião pode ser rica monetariamente, mas é paupérrima de coragem e de visão social e completamente cega no quesito solidariedade.

O evento realizado pela Fundação seria sim de grande valia se o público presente realmente tivesse a intenção de utilizar as informações coletadas para um bem comum e não como uma palestra de reciclagem profissional para competir no mercado de trabalho. Ou pior ainda somente para fazer sala para os “influentes” da cidade.

Não sou o dono da verdade ou o salvador da pátria não pleiteio cargo público ou reconhecimento social, esta fase já é passado em minha vida.

Por muito tempo deixei minha opinião e a minha visão critica de lado para servir a um “bem” maior, e esta disposição em compor e não questionar foi usado contra mim e contra minha família a partir do momento em que o Estado em todas as suas esferas constitucionais não funciona nem precariamente.

Posso até ser uma versão terceiro-mundista e ignorante de Aleister Crowley, mas em uma coisa nos dois estamos certos. Em uma sociedade medíocre que não tem coragem para assumir pubicamente as suas convicções, quem tem opinião própria não é bem visto.

Campos do Jordão nunca vai sair do pântano do subdesenvolvimento enquanto não respeitar a critica e o critico.