Agosto, do latim augustus, é o
oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto
em honra do imperador César Augusto. Antes desta mudança, agosto era
denominado Sestilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo.
Para alguns, agosto é o mês do
desgosto, para outros, apenas um mês como qualquer outro, mas para os políticos
brasileiros agosto é literalmente o mês do “cachorro louco”.
Para se ter uma ideia de como
agosto é um mês marcado pelas tragédias, foi neste mês que se deu início aos
combates da Primeira Guerra Mundial, que morreram a Princesa Diana Spencer e o
Rei do Rock Elvis Presley, foi também em agosto que as bombas nucleares
dizimaram as cidades japonesas de Nagasaki e Hiroshima na Segunda Grande Guerra.
Particularmente no Brasil, agosto
não é um bom mês para a política e principalmente para os políticos.
Getúlio Vargas deu fim a sua
história política, e a sua vida na madrugada do dia 24 de agosto de 1954, com
um tiro no peito, dentro do Palácio do Catete, então sede do Governo Brasileiro
- deixando uma carta testamento que celebrizou a seguinte frase: Deixo a vida
para entrar na história”.
Seu sucessor, Juscelino Kubtschek,
também encontrou em agosto o fim de seus dias, mais precisamente no dia 22 de
agosto de 1976, em um acidente automobilístico na Via Dutra, na altura da
cidade de Resende.
Dando seguimento a série de
tragédias políticas brasileiras acontecidas no mês de agosto, foi também neste
mês, no dia 25, que Jânio Quadros, sucessor de Juscelino, renunciou a Presidência
da República, dando início a ditadura militar, a mais negra das páginas da
historia política brasileira.
Nos dias atuais, agosto contínua
sendo uma asa negra na biografia dos políticos brasileiros, no próximo dia 25
terá início o julgamento de impeachment da Presidente afastada Dilma Rousseff.
É também em agosto, segundo as
novas regras e ao novo calendário eleitoral, que as campanhas eleitorais terão
início.
Se a Presidente Dilma tiver seu
mandato cassado ainda neste mês, dando continuidade a série de tragédias e maus
agouros “agostinos”, é bom os políticos colocarem as barbas de molho,
principalmente os que estiverem em plena campanha, pois em breve, agosto pode
não ser mais conhecido como o mês do “cachorro louco”, mas sim como o mês dos
“políticos loucos”.