Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Eles mandam, mas a responsabilidade é nossa! - A Tribuna

Apesar da grande insatisfação do brasileiro com a política, insatisfação esta que ficou evidente pelo alto índice de abstenção, e de votos brancos e nulos, a maioria da população definiu neste último dia dois de outubro, quem serão os ocupantes das treze cobiçadas cadeiras da Câmara Municipal nos próximos quatro anos.

A porcentagem de renovação da Câmara passou dos dois dígitos, alcançando e passando a assombrosa casa dos 90%, sendo que somente um dos treze vereadores eleitos em 2012 conseguiu manter a sua cadeira dentro do plenário.

Os motivos para esta expressiva renovação foram muitos, mas destaco a passividade dos vereadores diante de alguns eventos que causaram grande transtorno para a vida cotidiana da população, como o fechamento do Hospital São Paulo e a consequente transferência do Pronto Socorro para um local ermo da cidade como fatores cruciais para a revolta da população.

Estes episódios em que os vereadores agiram como advogados do prefeito e não como representantes dos interesses da população, podem não ter tido efeito negativo para a imagem do prefeito, mas acabou se tornando um erro fatal para os vereadores.

Para estes políticos que ficaram no meio do caminho a ver navios, resta agora gravitar em volta da nave mãe (prefeitura), até irem pouco a pouco se afastando e acabarem sumindo na escuridão do esquecimento, e engolidos pelo buraco negro do ostracismo político.

Para o próximo mandato, teremos nos debates da Câmara uma plêiade social interessante: advogados, recicladores, veterinários, religiosos, administradores, empresários, políticos de carreira e até mesmo a causa animal terá voz no plenário. Aparentemente a população jordanense estará bem representada, tendo em vista que os eleitos saíram de todos os segmentos da sociedade.

Treze, por si só, é um número muito sugestivo para o imaginário do brasileiro, que é por excelência um povo supersticioso. Treze pode ser sinônimo de azar, mas também de muita sorte. 

Não podemos saber o que o futuro nos reserva, mas creio que podemos adiantar sem medo de errar que a próxima legislatura será marcada pela personalidade forte da grande maioria dos novos e jovens vereadores eleitos.

Mas quem são estes treze escolhidos? E o que podemos esperar deles?

Tentaremos jogar um pouco de luz sobre estas treze personalidades que terão o poder político e o destino de milhares de jordanenses nas mãos pelos próximos quatro anos.


Filipe Cintra (PHS) – Maior expoente da nova geração de políticos jordanenses, Filipe se firmou como liderança incontestável dentro da cidade, sendo pela segunda vez consecutiva o vereador mais votado, e o único reeleito. Político hábil, já conseguiu se manter na presidência da casa nos últimos quatro anos, e é o mais cotado para continuar ocupando a cadeira da presidência pelos próximos dois – fato inédito na política da cidade.
Segundo informações de aliados próximos do vereador, ele nutre pretensões muito maiores, e deve já na próxima eleição pleitear a sucessão da cadeira do prefeito, pode ter pela frente apenas um empecilho para alcançar este objetivo... As pretensões de outro político da nova geração, que também mostrou que tem força dentro da cidade; o vice-prefeito eleito.


Cláudio Adão (PHS) – Outro político da nova geração, e ocupante de uma das treze cadeiras já há alguns meses, depois da saída do Vereador Paulo da Sobriedade, que renunciou seu cargo para concorrer a prefeitura da cidade mineira de Maria da Fé. Dentro da máquina pública há quase oito anos, Cláudio Adão conseguiu com sua também expressiva votação provar que tem competência para ocupar uma das cadeiras do legislativo municipal. Cabe esperar para saber se a aposta da população foi realmente acertada.


José Matos (PSD) – De volta a Câmara depois de alguns anos, Matos já tem o conhecimento dos tramites da casa. Aliado do prefeito, e com bom trânsito entre os demais colegas também é bem aceito pela população, e pode se tornar um importante elo de ligação entre os dois poderes e a sociedade.


Tustão (PV) – Apesar de já ter sentado em uma das cadeiras da Câmara por um breve período, por ter conquistado a suplência do PV na eleição de 2012, ainda pode ser considerado um novato. Legitimo representante da classe mais humilde da população, por ter se destacado como empresário na área de reciclagem, tem tudo para ser um político diferenciado. Compete a ele saber por onde deve andar, e com quem deve se aliar nos próximos quatro anos. E principalmente; não se deslumbrar com as facilidades que o cargo lhe oferecerá.


Maria Joaquina (PMDB) – Outra jovem política que volta a ocupar uma das cadeiras depois de quatro anos, Joaquina tem se destacado de maneira muito positiva no trabalho social da cidade, onde tem conquistado grandes avanços.
Joaquina é outra que conhece bem os tramites da Câmara, e sua personalidade forte pode ser um tempero extra nas sessões da casa.


Venicio (PSB) – Politicamente uma incógnita. Jovem, conhecedor das leis e das mazelas da sociedade por ser por muitos anos Conselheiro Tutelar, é um dos poucos que não esta ligado diretamente as bases do prefeito.
Pode ser uma boa aposta para dar mais equilíbrio a uma casa que esta quase que totalmente nas mãos do governo.


Paulo Assaf (PSDB) – Médico Veterinário, já ocupou uma das cadeiras da Câmara entre 2005 e 2008. Político discreto, não buscará ficar debaixo dos holofotes da casa. Por ter a fama de “bom moço”, sua atuação pró governo dentro da casa poderá passar despercebida pela maioria dos eleitores, será com certeza mais um homem do governo dentro do legislativo.


Márcio Toledo (SD) – Empresário ligado ao grupo de protetores dos animais, Márcio Despachante como é conhecido na cidade, foi alçado ao cargo por um grupo que deverá exigir dele resultados imediatos e de grande impacto para a sua causa. Deverá ter problemas sérios para obter sucesso, tendo em vista que o defensor da causa animal terá de compor com humanos (dentre eles dois colegas cavaleiros), para garantir as aprovações de seus projetos.
Mais um novato de personalidade forte, deverá travar debates calorosos dentro do plenário em defesa de suas ideias.
Caso não obtenha o sucesso desejado em curto espaço de tempo, pode ser duramente pressionado pela sua própria base.
Por isso, deverá compor com a maioria governista para atingir seus objetivos o mais rápido possível.


Xandão (PSB) – Ex-secretário de esportes do Governo Ana Cristina apesar de ter sido eleito pelo PSB, não deverá fazer uma oposição contundente. Juntamente com outros dois ou três colegas, deverá compor o baixo clero do legislativo, e tentar “comer pelas beiradas”.



Pastor Antônio da Cruz (PSDB) – Sucessor natural da cadeira de seu colega Pastor Kadu, que não conseguiu sua reeleição, é mais um político alçado ao poder pelos evangélicos. Terá de ter uma atuação mais ativa que seu antecessor se quiser se manter no cargo por mais de um mandato. Componente da base governista, em muitas situações deverá ficar entre a cruz e a espada nas votações da casa. 


Arlindo Branco (PROS) – Um dos mais habilidosos e emblemáticos políticos da nova casa; o polemico vereador já teve um mandato cassado por problemas com a justiça local em 2010.
Mais um representante da ala evangélica, Arlindo Branco deverá se tornar voto de minerva nas principais votações da Câmara. Esta deverá ser a sua receita para valorizar sua atuação. Apesar de ter sido eleito pela oposição, Arlindo Branco não deverá ser um problema para o prefeito.


Arthur Bombeiro (PSDB) – Ex-secretario de governo, Arthur será mais uma das vozes tucanas dentro da Câmara. Apesar de ser componente do governo há algum tempo, politicamente ainda é uma incógnita. Novato e discreto será mais um que não vai querer as luzes do palco político voltadas para si. Voto governista certo, será um dos comandantes da tropa de choque governista e por manter muito boa relação com o prefeito, deverá ter grande influência dentro do executivo.


Zezito (PV) – Funcionário público da área da saúde, Zezito apostou corretamente em seu carisma para ser eleito. Mais um com personalidade marcante poderá ser uma das poucas pedras no sapato do governo. Ou até mesmo a única! Deverá ser um oponente de peso dentro da Câmara, e apesar de ser novato na política, não se intimidará diante de seus colegas nos debates.



Santa Felicidade: Uma tragédia anunciada! - A Tribuna

O fim do “sonho revolucionário” brasileiro não poderia acabar de forma mais sinistra.

A morte de um estudante secundarista de apenas 16 anos, dentro de uma escola no Paraná, ocupada por militantes doutrinados e não por estudantes politizados, encerra tragicamente a farsa ideológica do socialismo tupiniquim.

Sem poderem mais se vitimizar depois da prisão de Eduardo Cunha, os petistas e seus cada vez mais raros e envergonhados defensores, tiveram seu discurso mofado esvaziado de maneira definitiva.

Sedentos por um cadáver para ter onde se agarrar para justificar sua postura radical, e reagrupar a sua militância, os ativistas socialistas apostaram todas as suas fichas no confronto e na provocação para atingir este objetivo.

Usando jovens como escudos, como fazem os terroristas do Estado Islâmico, os fomentadores destas ocupações esperavam que o governo fizesse este trabalho sujo.

O tiro saiu pela culatra, e o primeiro cadáver, assim como seu algoz, saíram de dentro de suas próprias fileiras.

Mesmo diante da tragédia consumada alguns ainda tentaram tirar proveito político do fato, atribuindo o assassinato do garoto a intolerância dos que estão contra as ocupações.

Não existe mais justificativa para estas ocupações, e menos ainda para a inércia dos poderes constituídos, assim como também não se justifica mais a indiferença dos pais destes jovens que permitem que seus filhos fiquem jogados a sua pro própria sorte, em ambientes sabidamente inadequados para a formação de sua moral.

Esta gente esta confundindo liberdade com responsabilidade.

Os jovens são livres para fazerem as suas escolhas! Mas como esta provado, não são responsáveis o bastante para arcarem sozinhos com as consequências delas.

Em breve o garoto paranaense, assim como a tragédia que o vitimou serão esquecidos, e a dor da perda ficará viva somente no coração de sua mãe. O     tão esperado “mártir” da esquerda acabou virando a justificativa para seu fim.