Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015.


Festival da Viola - A Tribuna

Com as atenções completamente voltadas para Brasília onde os três poderes da república veem suas estruturas sendo abaladas por sucessivos escândalos, os jordanenses comuns assim como a imprensa tem deixado muitos e importantes assuntos da cidade em segundo plano.

Um destes importantes assuntos que passou completamente despercebido pela população e pela imprensa local e que foi estrategicamente “esquecido” pela Secretaria de Cultura, foi a realização do Festival da Viola “José Correa Cintra” que segundo a Lei Municipal nº 3.362 de 11 de agosto de 2010 deveria ser realizado no mês de novembro.

Apesar das sabidas dificuldades financeiras da Secretaria de Cultura cantada em prosa e verso por todos os secretários que já passaram pela pasta, a secretária manteve um calendário de eventos muito movimentado durante todo o ano, o que demonstra que os atuais responsáveis pela cultura na cidade são para o que lhes interessa muito competentes.

Não se trata de questionar as habilidades profissionais do secretario, muito menos de sua equipe, que já demostraram não somente neste ano, mas em todos os outros que possuem uma diferenciada capacidade para literalmente tirar leite de pedra - Tratasse de questionador o porquê desta sistemática politica de desconstruir a memória e a história da cidade.

O Festival da Viola que leva o nome não somente de um eminente jordanense mais da mais importante figura da cultura da cidade não é somente um evento musical. É um pedaço da historia da cidade que deveria antes de tudo ser preservado e respeitado.

Mesmo diante desta politica despojada da secretaria de cultura meu desapontamento maior não é com o responsável pela secretaria, pois ali não corre sangue misturado com pinhão e dele não se pode cobrar amor ou respeito maior pela cultura local.

Minha decepção se volta para seus colaboradores diretos, filhos da terra que confundiram grosseiramente quantidade com qualidade.

Se não podemos mais contar com a secretaria de cultura para preservar nossas raízes fica a pergunta: Por onde anda e o que tem feito o Conselho de Politicas Culturais de Campos do Jordão?