Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Diário da obra - 18/06/10.

Ontem a noite fiquei sabendo que a grandiosa obra da R. Evangelina Jordão esta parada por que a verba destinada não foi o suficiente para termina-la.
É isso mesmo pessoal os R$ 114.973,47 não foram suficientes para executar a obra.
Quando a gente acha que a palhaçada, a falta de capacidade e a falta de vergonha na cara chegaram a seu limite ainda ficamos sabendo de uma noticia vergonhosa como esta.
Hoje vou tentar apurar se realmente esta noticia procede, e espero que seja apenas um boato sem fundamento porque não é possível imaginar que cento e quinze mil reais não sejam o suficiente para levantar uma porcaria de um muro na beira de um rio.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Intelectuais Copy-Cola.

Em Campos do Jordão um dos grandes problemas é a repentina competência que as pessoas conquistam quando exercem determinados cargos ou ocupam uma função estratégica dentro da sociedade.

Eu costumo chamar as pessoas que momentaneamente se “infectam” com o vírus da competência súbita um vírus endêmico de Campos do Jordão de “Intelectuais Copy-Cola”.

Prova desta teoria é a confusão gerada pela Lei Cidade Limpa votada e aprovada em Campos do Jordão no inicio do ano passado.

A Lei é realmente interessante e para Campos do Jordão muito importante pelo fato de contribuir para a manutenção das características da cidade que é a fonte mais importante de renda para o comercio da cidade.

Porem um detalhe não foi levado em consideração pelos doutos edis da cidade quando de sua propositura bem como de sua aprovação; afinal “Nem sempre o que é bom para os outros é bom para nós”, ou pelo menos neste caso seria no mínimo recomendável que a lei não fosse simplesmente colada do site da Câmara de São Paulo.

A Lei Cidade Limpa implantada na cidade de São Paulo em setembro de 2006 foi um marco na historia da Capital que tem características totalmente diferentes de uma cidade do interior.

E este sucesso acabou por atravessar fronteiras e para estes “Intelectuais Copy-Cola” se transformou em uma grande oportunidade de mostrar trabalho a seus eleitores.

A Lei jordanense apenas suprimiu artigos que faziam alusão a leis já existentes na Capital e alguns outros inaplicáveis em nossa cidade, mas creio que por um lapso de seu “autor ctrl+c ctrl+v” foi mantido o item X do artigo 13º e o artigo 25º na integra fato realmente interessante se levarmos em consideração que em Campos do Jordão não existe a mínima possibilidade de se registrar ou fiscalizar uma aeronave ou a possibilidade de se fazer um pedido eletrônico de licenciamento junto a prefeitura.

A pratica do ctrl+c ctrl+v nos parlamentos brasileiros é tida como normal e até acho que realmente não tem problema algum em se copiar um bom exemplo, mas acho intolerável não adequar a lei à realidade da cidade levando-se em consideração as características de uma comunidade interiorana onde se quer aprová-la e não simplesmente implantar a fórceps leis cabíveis somente a grandes centros.

Este comportamento arrogante dos “Intelectuais Copy-Cola” da vez que se acham realmente preparados para exercer suas funções acaba por gerar um estrago irreparável dentro da comunidade.

Nos links a seguir você terá uma idéia do que estou falando:

A Lei 3.192 de Fevereiro de 2009 de “autoria” do Vereador Paulo Carlos da Costa é copia fiel da Lei 14.223 de 26 de Setembro de 2006 votada e aprovada no plenário da Câmara de Vereadores de São Paulo.

Neste caso o vereador levou a serio a máxima de que no mundo nada se cria tudo se copia.

Um cidadão que dedicou sua vida inteira a um determinado ramo de atividade não vai saber legislar de maneira adequada a menos que se prepare devidamente para a nova responsabilidade.

E é exatamente ai que o bicho pega... O brasileiro não se prepara para exercer os cargos que pleiteia, a esmagadora maioria dos políticos deste país são “outodidatas”. Aprendem sua função naquele papo descompromissado na roda de amigos ou no boteco onde constrói sua base eleitoral e onde entre um copo e outro escreve seu “projeto de governo”.

Quando a população entender que determinados cargos e funções que acabam por influenciar nos destinos de uma cidade inteira devem ser confiados a pessoas que tenham conhecimento e competência para exercê-los e não os confiar a amigos de infância, ao funcionário público que quebrou um galho com aquele problema com a prefeitura, ao dono do boteco que abriu um crediário ou aquele cara que é um fenômeno de popularidade, muita coisa vai entrar nos eixos.

A função do vereador mais do que uma voz do povo dentro do executivo, da fiscalização do destino do erário, da autoria e propositura de leis é a de se tornar um mediador que antes de apoiar a implantação de uma lei ouça as partes envolvidas incentivando o dialogo, acalmando o ímpeto dos envolvidos na questão pavimentando uma estrada sólida para a tomada de uma decisão consciente e voltada somente aos interesses da população.

Pior que a cola mal feita da lei paulistana e sua afobada aprovação sem um exaustivo debate com a sociedade foi o Projeto de Lei 63/10 protocolado pelo Executivo na Câmara que isenta as empresas temporárias que sorvem as finanças da coletividade jordanense e por mais uma vez dá imorais privilégios ao comercio de Capivari, que acabou por se tornar um local completamente estranho e alheio aos problemas da cidade e ao jordanense.

Infelizmente o Embaixador Brasileiro na França Carlos Alves de Souza estava certo “O Brasil não é um país sério”.

Talvez seja porque até os dias de hoje ainda teimamos em ser legislados por “Índios”.


A luta continua.

Mais um round na luta do Vereador Arlindo Moreira Branco saiu dia 9 de junho na Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo.
Neste round o Juiz Eleitoral de Campos do Jordão saiu vencedor, agora é esperar para saber se foi nocaute ou se o vereador vai se recuperar para trocar mais alguns golpes com a justiça.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Diário da obra - 15/06/10

Parou por quê? Por quê parou?

A maior intervenção do atual governo na região da Vila Britânia foi o muro de arrimo na Rua Evangelina Jordão.
Uma obra que custou a municipalidade exatamente R$ 114.973,47 e que tinha um prazo de execução de 4 meses hoje dia 15 de junho de 2010 exatamente 46 dias após o prazo final do contrato a obra se encontra desta maneira:
Parada, largada, abandonada enfim inacabada pois a mais de duas semanas não aparece ninguem para pelo menos tapar o burado do asfalto e retirar as pedras do meio da rua.
Uma intervenção cirurgica a época do pequeno desbarrancamento esta se tornando um evento de proporções inimagináveis por simples incompetência dos responsáveis envolvidos na obra.
Um verdadeiro show de horrores administrativo.
Fico pensando que por não ter nada, absolutamente nada para explicar a população é que o nobre vereador não respondeu o meu
requerimento até hoje.