Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 17 de abril de 2014

O turismo jordanense pede socorro!

“Só se faz propaganda das virtudes que não se tem, pois as que se tem são tão evidentes que dispensam anúncio”
Hermes Fernandes

Acabei de ler uma nota do ex-secretario de turismo enviada a um dos jornais em circulação na cidade.

Infelizmente não tem como não ficar com uma terrível sensação de vazio, e pior... Uma desagradável sensação de total e irreversível desleixo.

Na tentativa de explicar o inexplicável muita coisa acabou sendo esclarecida.

O mesmo inicia sua explanação deixando claro que já era sabido por ele e pelo prefeito que sua atuação diante da que deveria ser a principal pasta da cidade era efêmera, pois o mesmo adiaria, mas não abriria mão de seu projeto pessoal para abraçar os “planos” da cidade.

Portanto a ideia de ter um profissional da área a frente do turismo a fim de estruturar e organizar a principal fonte de renda da cidade nasceu morta, e a administração foi conivente com este fato.

Na mesma nota os agradecimentos a um sem numero de associações e grupos dos mais variados tipos e mirem! Dentro do mesmo seguimento comercial, demonstra que devido a falta da presença do estado (prefeitura) a frente do problema o comercio teve de se organizar sozinho o que proporcionou um efeito contrario dividindo o comercio diante da falta de profissionalismo, de interesses comerciais, pessoais, de planos de tomada do poder e principalmente por força do ego individual dos envolvidos.

Aparentemente este problema que é a fonte de todos os outros não é um problema para as administrações na cidade, tendo em vista que comerciantes divididos são mais fáceis de serem conquistados.

A segunda temporada de inverno de responsabilidade da nova administração está para acontecer e provavelmente apesar de não fazer diferença alguma será a primeira oficialmente sem um responsável direto, e pelo andar da carroça mais uma vez a principal temporada da cidade terá novamente der ser organizada na base do improviso.

Para quem trabalha no turismo investindo ou como profissional da área a luz vermelha acendeu, pois eles sabem muito bem que metade do mandato do prefeito (duas temporadas) já foram literalmente jogadas no lixo sem nenhuma ação concreta de melhoria.

Enquanto o governo continua jogando com as palavras e se escondendo atrás de uma falsa competência, blindando pela sua assessoria de imprensa o comerciante local; aquele que mantém empregos, salários e impostos por mais um ano está lançado a sua própria sorte.

Para os militontos governistas tudo esta sob controle; dentro do programado!

Durma-se com um barulho destes...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Cautela e caldo de galinha...

“Eu quase de nada sei. Mas desconfio de muita coisa”
Guimarães Rosa

O tucanato jordanense anunciou nesta semana um pacote de melhorias na cidade com investimentos de cerca de $10 milhões de reais.

As obras listadas vão desde a construção de uma pista de skate passando por asfalto até a reativação das obras da UBS da Vila Britânia que segundo este informe consumirá mais $300 mil reais e deverá se transformar na UBS mais cara já construída neste país.

Obviamente fiquei muito contente com o anuncio das obras de melhorias na cidade, mas é bom lembrar que existe uma enorme distancia entre anunciar e entregar as obras.

No final da gestão PPS Campos do Jordão se tornou em um enorme canteiro de obras com placas de investimentos e convênios federais e estaduais espalhadas por toda cidade.

Poucas foram entregues e nenhuma de relevância social.

Para ilustrar a minha desconfiança com estes pomposos anúncios bem ao estilo “sepulcro caiado” vou lembrar a todos o escândalo dos pontos de ônibus.

Na gestão passada (PPS) nosso executivo conseguiu a proeza de fechar um convenio federal para a construção de três pontos de ônibus pela bagatela de R$ 34.118,19 cada um.

"Placa do governo “Campos do Jordão Para Nossos Filhos” anunciando a construção de três pontos de ônibus ao custo de R$ 102.354,58"

Passados dois anos e meio os pontos milionários se transformaram em tendas erguidas no centro da cidade.

"Dois anos e meio depois já no governo “Jeito Novo de Governar” as tendas erguidas no centro da cidade no lugar dos pontos milionários"

Enquanto meia dúzia de aduladores se contentam com noticias eu prefiro esperar a entrega das benfeitorias.

Você me acha desconfiado?


terça-feira, 15 de abril de 2014

Parlapatões.

"Num país em que o único empregador é o Estado, oposição significa morte lenta por inanição. O velho princípio 'quem não trabalha não come' foi substituído por outro: 'quem não obedece não come'."
Leon Trotsky

Os pseudos experts conhecedores do decoro social e defensores da democracia millorfernandiana jordanense que continuam observando a cidade através de binóculos desta vez se superaram. Dois pesos e duas medidas é a literal tradução de “Jeito Novo de Governar”.

Há pouco tivemos um manifesto, um desagravo lançado no Facebook em defesa da democracia, em defesa da liberdade de expressão e principalmente em defesa do jornalismo.

Seria bom, se não fosse trágico!

Seria bom se este manifesto fosse amplo, geral e irrestrito, se contemplasse a todos os jornalistas da cidade e não somente os que por algum motivo, ou por motivo nenhum, rasgam seda a atual administração.

Seria bom se este manifesto não estivesse justamente na contramão do modus operandi que o grupo político ao qual pertence seu idealizador se utiliza para se relacionar com os jornalistas da patuléia.

Seria bom se seus colegas de administração não tivessem lançado mão dias antes da mais nefasta arma que um governo pode utilizar contra seu próprio povo. A censura! Bloqueando o direito de manifestação em sua página oficial de dois jornalistas que por coincidência, ou não! São os únicos jornalistas/blogueiros de oposição na cidade.

Seria bom se este indignado manifestante no alto de sua erudita educação soubesse que não existe governo bom o suficiente que não mereça critica, nem povo ruim demais que não tenha direito de reclamar.

Que o executivo jordanense não tem oficial e nem verdadeiramente uma oposição política na cidade desde 2008, isso ninguém contesta, mas que tenham perdido o total respeito pelo direito de cidadãos comuns de a exercer, isso realmente é novo.

Geralmente oposição é a organização de partidos ou políticos contrários as idéias de um governo e que por meios lícitos e legais tentam modificar os rumos tomados por este governo. Contra esta oposição existe remédio.

Mas não existe remédio quando pessoas de bem diante de uma realidade política completamente deturpada, que deveriam somente acompanhar os atos e fatos políticos para reavaliá-los em uma próxima eleição, se sentem no dever moral, ético e cívico de tomar a frente da situação e apontar a nudez do Rei no lugar dos representantes “legais” da sociedade.

Diante desta realidade, e sem remédio; o caminho mais fácil e seguro para manter o poder, custe o que custar, é tornar este direito um crime.

Crime de opinião, crime ideológico... Um crime de caráter!

Não somos julgados pelo que somos, ou pelo que queremos, mas sim pelo “perigo” que nossas idéias causam as suas frágeis estruturas pequeno/ditatoriais.

Aos jornalistas que necessitam da proteção e do apoio dos políticos, e aos políticos que acham que ainda vivem em um regime de exceção onde migalhas de livre-arbítrio saciam a fome de liberdade, deixo para sua pura reflexão a célebre frase do Jornalista Paulo Beringhs, quando da sua demissão ao vivo da TV Brasil Central: “Mantenham seus empregos, que eu mantenho a minha dignidade”.

Quanto a ter políticos aquém de nossas expectativas: isso não chega a ser um problema – porque isso resolvemos nas urnas. Problema é ter de dividir a cidade ad eternum com os falsos jordanenses.

Por derradeiro, mas não menos importante, no que diz respeito à existência de jornalistas; e jornalista! Isso para quem ainda não sabe é inerente a toda e qualquer profissão do mundo, inaceitável mesmo é no Brasil e na Campos de hoje ainda existirem cidadãos; e cidadãos!

Xeque-mate!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Alhures.

“Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são”
William Shakespeare

Karuizawa no Japão desde 1967 é oficialmente cidade co-irmã de Campos do Jordão, mas o que poucos sabem é que por natureza, e sem a necessidade de uma Lei especifica para tanto Campos do Jordão se tornou ao passar dos últimos seis anos e meio com o imenso empenho da classe política, e inestimável ajuda dos adjacentes do poder em cidade irmã univitelina de Alhures.

Alhures para quem não sabe é a próspera capital de Lugar Nenhum. E em Lugar Nenhum assim como aqui tudo vai muito bem - E aqui assim como em Alhures a capital de Lugar Nenhum:

A justiça funciona;

Existe segurança;

A polícia é eficiente;

Existe escola de boa qualidade para todos;

O povo é consciente;

Existe emprego para todos;

O imposto é justo;

A saúde é excelente;

Os amigos são respeitados e os profissionais valorizados;

Os políticos cumprem a sua palavra;

O prefeito é competente;

O povo é considerado;

Os vereadores trabalham pela população;

Não existe corrupção;

Há justiça social;

Existe cultura e laser de alto nível;

A oposição é respeitada;

A mídia oficial é independente;

E existe liberdade de expressão.

E é por isso que Lugar Nenhum merece o povo e o governo que tem.

Se Alhures já não fosse com toda justiça a capital de Lugar Nenhum, com certeza Campos do Jordão seria.