Segundo o “Toten” da Secretaria Estadual de Cultura instalado no pátio do Gazebo no centro da Vila Abernéssia, informando o calendário oficial do 45º Festival de Inverno de Campos do Jordão nenhuma intervenção cultural será realizada naquele local no mês de julho.
Mesmo a Praça da Bandeira e o Gazebo tendo passado recentemente por uma reforma que consumiu milhões de reais dos cofres públicos com a única justificativa de transformar a praça no centro de Abernéssia em um atrativo turístico a Prefeitura e a Secretaria Estadual de Cultura simplesmente ignoraram a sua existência deixando por mais um ano moradores, frequentadores e principalmente os comerciantes da região a margem da principal temporada da cidade.
Sem sequer um projeto do executivo local voltado para o turismo na região de Abernéssia a primeira quinzena da temporada de 2014 já escorreu pelos vãos dos dedos dos comerciantes locais sem que eles tivessem tido a mínima chance de reverter os prejuízos acumulados durante todo o primeiro semestre deste ano.
A decisão do prefeito de protelar sem maiores explicações a nomeação de um Secretario de Turismo que realmente entenda da área e que se dedique em tempo integral a pasta não esta surtindo os efeitos desejados, pelo contrario esta acarretando prejuízos ao crescimento da cidade que dificilmente poderão ser revertidos a curto e a médio prazo.
Apesar da alardeada competência do ultimo secretario que esquentou a cadeira por muito pouco tempo, um ano e meio depois da posse da nova administração ainda aguardamos o anuncio de algum plano de ação que seja realmente viável para o turismo da cidade.
Seria esta a prova que faltava para a população e para os comerciantes perceberem que a atual administração apesar de toda a pompa e circunstância que cercam seus pronunciamentos na realidade nunca teve um projeto sequer voltado para o turismo local?
Enquanto a inércia da prefeitura e da secretaria de turismo por mais um ano comprometem o sucesso da temporada o legislativo finge que os problemas que se acumulam na cidade simplesmente não lhes dizem respeito e engrossam o discurso desconexo do executivo de que estamos passando por tempos de franco desenvolvimento.
Quem sobreviver verá!