Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Coluna Caricatura Escrita - Jornal O Povo.

“Hecha la ley, hecha la trampa”

A grande maioria dos leitores do Jornal interpretaram a minha ultima coluna como uma despedida. Sinto muito comunicar que mão é bem assim... E para a infelicidade de muitos e desespero geral dos políticos da nação digo ao O Povo que fico!

Na verdade meus amigos lancei mão de uma metáfora (a despedida) para ilustrar que depois do porre cavalar de decepções a que o povo vem sendo exposto diariamente nos últimos tempos o melhor a fazer é despedir-se da seriedade e começar a tratar os homens públicos deste país com a mesma informalidade debochada que eles nos tratam desde sempre.

Não me despedi das críticas e muito menos abri mão de meu direito de livre expressão. Apesar da idade minhas presas ainda estão bem afiadas e meu estoque de veneno mais profuso que nunca.

Isto posto e tudo devidamente esclarecido vamos ao que realmente interessa:

O Brasil tem coisas que só a ele é peculiar. Assim como a jabuticaba endêmica de terras brasileiras outras estranhas situações somente aqui acontecem como a exigência do diploma de jornalismo, os intermináveis recursos jurídicos, faculdades que diplomam profissionais que não tem o direito de exercer suas profissões enquanto não tiverem a chancela de suas entidades de classe e Leis que não “pegam”.

Dentro desta constelação de esquisitices brasileiras temos como exemplo o programa mais médicos, onde o prefeito de Macaúbas (Bahia) disponibilizou um “palacete” com hidromassagem e piscina para hospedar as duas recém chegadas médicas cubanas, mas deixou de construir banheiros no posto de saúde onde estas mesmas médicas terão de atender a população pelos próximos três anos.

As contradições entre o que dizem as leis e a realidade vivida neste país chegam às raias do absurdo e agora se não bastasse estas incongruências jurídicas também estão colocando em risco a vida de quem elas deveriam proteger.

Prova da insensatez e da irresponsabilidade recorrente do estado brasileiro para com seus cidadãos é a Lei Maria da Penha.

A Lei que veio para ser um divisor de águas no combate a violência contra a mulher está se tornando uma armadilha fatal expondo as mulheres a perigos por vezes maiores do que vinham vivenciando antes de sua existência.

A Lei Maria da Penha está proporcionando as mulheres uma falsa sensação de segurança pelo simples fato de que após serem sistematicamente agredidas física e psicologicamente por seus companheiros e ao se sentirem “protegidas” por esta Lei e depois de tomarem a corajosa atitude de procurar ajuda, por falta de opção elas têm de voltar ao convívio de seus algozes, pois o estado não tem condições mínimas, sejam de infraestrutura ou de profissionais capacitados para amparar e proteger efetivamente estas mulheres depois de feita a denúncia o que logicamente as expõe a um perigo ainda maior.

Contra fatos não existem argumentos. Segundo o que o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apurou em uma pesquisa realizada neste ano após a edição da Lei em 2006 o feminicídio (morte da mulher por conflito de gênero) teve somente uma sutil redução, sendo que logo depois voltou a crescer normalmente.
 
Assim como outras e porque não dizer todas as leis da nerverland tupiniquim esta importante lei também não pegou, ou seja, o Brasil de papel segue sendo um dos melhores do mundo, mas o Brasil de fato continua um fiasco.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Biografias

Procurei Saber...

Roberto Carlos assim como todas as demais personalidades públicas do Brasil se tornou refém do personagem que criou através do qual enriqueceu e por trás de quem agora quer se esconder.

Assim como todos as demais celebridades o personagem se tornou maior e mais importante que o homem, que o ser humano, se por um lado todas as virtudes são da personagem o “Rei” os defeitos são do Roberto.

E como ser humano Roberto os tem como qualquer outro, mas neste caso destacarei apenas dois: O narcisismo e a ganância.

Narcisista porque acha que a sua imagem é realmente mais perfeita do que o original e ganancioso porque se a maior fatia de qualquer coisa que se relacione ao personagem for para a sua conta bancaria suspeito que não tenha a mesma fibra para manter intacta a sua privacidade.

Paula Lavigne é a estranha no ninho, pois ninguém com certeza têm o menor interesse em sua vida e principalmente na sua privacidade, se amanha alguém se aventurar em biografá-la terá em mãos um livro de mil paginas totalmente em branco.

Esta onde esta porque um dia caiu nas graças de Caê.

Caetano é capitulo á parte. Dono de uma historia sui generis dentro da musica sempre se destacou por ser independente, antenado e principalmente liberal.

Mas também foi traído pelo personagem e tragado pelos mesmos desfeitos do Rei - achou seu reflexo maior que ele próprio, se perdeu dentro de seu ego e literalmente capotou na reta final de sua historia.

Completamente surpreendidos pela péssima repercussão da tentativa de censura e amedrontados por ter manchada e logicamente depreciada a sua imagem/marca de maneira irreversível o grupo retrocedeu.

O Rei foi o primeiro a deixar o barco, Erasmo segue o mestre, Chico ainda não se deu conta da besteira e continua ao largo dos acontecimentos alojado em seu hotel de luxo em Paris, Caetano irá bancar a sua arrogância por algum tempo e esperará um momento estratégico para também pular do barco esperando manter a sua imagem de “rebelde” o menos desgastada possível.

Paulinha ficara como sempre falando sozinha em nome de ninguém.

Mas que não nos enganemos nossos ilustres artistas não se darão por vencidos facilmente e em tempo voltarão à carga para preservar suas imagens e logicamente seus bolsos.

O resto? O resto continuará sendo apenas o resto.