Entre homens e meninos.

Uma das grandes dificuldades das relações em sociedade é o peso dado por cada individuo a sua própria palavra.

Aprendemos desde pequenos que a palavra é uma das maiores virtudes que um homem pode adquirir em sua evolução, mas na mesma proporção aprendemos que esta palavra somente pode ser colocada em pratica na maioridade civil instituída por lei no Brasil em 21 anos.

Ai vem a minha duvida será que somente a passagem de 20 para 21 anos é o suficiente para que a palavra dada seja enfim respeitada?

Não é o que temos visto em Campos do Jordão. Pessoas que pelo cargo que ocupam e o poder que deste cargo desfrutam já deveriam ter se atentado que a muito passaram dos 21 e que a palavra dada por eles deveria ser mais valiosa que uma assinatura em um papel timbrado e registrado em cartório.

Pior que os prejuízos gerados pela falta da palavra e se sentir ludibriado por pessoas que deveriam ser referencia de honestidade é descobrir que apesar dos cabelos grisalhos e do poder adquirido durante anos a maior parte dos responsáveis pelo bom andamento da organização social da cidade ainda não atingiram a maioridade moral para exercer os cargos que ocupam e serem dignos do poder lhes conferido.

Assim descobrimos que para simplesmente termos o direito à cidadania, temos antes de qualquer coisa saber se estamos entre homens ou meninos.

E o Lula ainda manda!

E o nosso agora ex-presidente Luiz Inácio mesmo não estando mais respondendo pela administração do país em Brasília continua deixando o povo brasileiro (pelo menos a parte que tem noção da liturgia do cargo) de cara no chão.

No apagar das luzes de seu mandato manteve o terrorista italiano Cesare Battisti em solo Brasileiro claramente desrespeitando os acordos de extradição existente entre o Brasil e a Itália.

Solicitou como um ultimo favor presidencial a emissão de passaportes diplomáticos para filhos e netos.

Aceitou o “convite” para passar férias dentro de instalações militares.

E sua pupila já demonstra que vai pelo o mesmo caminho quando dando um tapa na cara de todos os brasileiros reconduziu ao poder os companheiros Palocci e Genuíno.

Este governo promete!

Notebooks, onde estão?

"Não posso obrigar ninguém a ser patriota, mas posso obrigar a pagar imposto"
Campos Sales

O caso dos notebooks da rede pública de ensino de Campos do Jordão nas ultimas semanas de 2010 teve alguns desdobramentos.

E a cada dia novos fatos estão vindo a tona e escancarando uma serie de trapalhadas e evidenciando a total falta de competência moral e profissional daqueles que deveriam supostamente educar nossos filhos dentro de uma sala de aula.

Entenda o caso:

No segundo semestre de 2008 através de um programa federal de inclusão digital a prefeitura de Campos do Jordão adquiriu cerca de mil notebooks e os distribuiu as crianças da rede escolar.

No final deste mesmo ano a prefeitura recolheu todos os aparelhos para repassá-los a nova administração que tomaria o poder no ano seguinte.

Porem a nova prefeita nunca mais entregou os aparelhos às crianças mantendo-os encaixotados e empilhados nas salas de computação das escolas gerando uma grande insatisfação entre alunos e pais.

Em 2010 depois de uma pequena pesquisa um munícipe descobriu que os aparelhos das crianças estavam sendo comercializados clandestinamente e que os valores variavam de R$ 180,00 a R$ 250,00 dependendo da quantidade adquirida pelo comprador.

Após ter comprado dois aparelhos o munícipe imediatamente os levou a Policia Federal e ofereceu a denuncia.

Após a denúncia a Prefeitura instalou uma sindicância interna para esclarecer os fatos.

Mesmo sendo o assunto gravíssimo ele estava sendo esquecido e quase foi enterrado não fosse a ocorrência de novos fatos.

Em dezembro passado o Jornal O Povo trouxe a tona alguns documentos onde consta que os desvios dos aparelhos já era de conhecimento tanto da escola como da secretaria de educação desde o começo do mês de dezembro de 2010 e nada absolutamente nada estava sendo feito para coibir estes atos.

Conforme cópias de documentos publicados pelo jornal pelo menos um aparelho foi devolvido a escola com uma estranha a mal contada versão que por incrível que possa parecer foi devidamente assinada por uma “educadora”

Depois destas denuncias onde constava o nome de pelo menos duas professoras supostamente envolvidas no caso as mesmas logo na próxima edição vieram a público esclarecer ou pelo menos tentar esclarecer os fatos. 

O caso ainda esta longe de ser totalmente explicado ou desvendado porem a verdade é que um número ainda não conhecido de notebooks que deveriam estar nas mãos das crianças da rede de ensino foram desviados e vendidos e ninguém ainda foi responsabilizado.

Nota do Blog: Este caso escabroso ainda esta longe de seu fim e por enquanto o que podemos afirmar é que Campos do Jordão carece de gente qualificada moral e profissionalmente para educar nossas crianças.

A forma infantil como a atual administração vem tratando este caso impedindo o acesso das crianças aos aparelhos simplesmente pelo fato destes notebooks terem sido adquiridos pelo governo passado é surreal.

Apesar de todo o esforço empreendido o fato não pode ser negado, pelo menos dois aparelhos estão de posse da policia federal e um foi “devolvido” o que evidencia que pelo menos três aparelhos que deveriam estar nas mãos dos alunos estavam nas mãos de terceiros.

Sem contar que a afirmação de que os aparelhos estão sendo utilizados dentro das salas de aula não condiz com a verdade porque nunca mais os alunos tiveram contato com os aparelhos.

Agora o que estarrece mesmo é o nível intelectual das pessoas envolvidas no episódio, simplesmente péssimo!

Leia com atenção a integra dos documentos publicados nas edições 35 e 36 do Jornal O Povo (reproduzidos aqui) e me respondam com toda a sinceridade. Nas mãos de que tipo de professores, diretores, coordenadores, secretários e que tais nossos filhos estão?