Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Coluna Passando a Limpo - Jornal Regional

Um Carnaval do balacobaco.

O Carnaval jordanense assim como o paulistano se mostrou mais animado na apuração do resultado do queno desfile.

O amadorismo das escolas de samba da cidade se estende por mais uma vez a sua organização que ano após ano não consegue elaborar uma receita para dignificar e organizar o que deveria ser a maior festa popular da cidade.

Tanto organização quanto representantes das escolas perderam a harmonia na premiação e a falta de transparência e critérios técnicos previamente definidos para o julgamento das escolas e blocos e para a apuração das notas acabou por atravessar o samba em sua reta final.

Ânimos exaltados, paixão a flor da pele, matéria-prima geralmente usada pelos carnavalescos para incentivar os componentes de suas escolas desta vez mal canalizada serviu de enredo para desentendimentos e todos os envolvidos na festa de Momo rodaram a baiana no palanque esvaziado na avenida do samba jordanense e a cuíca literalmente roncou.

O destaque final do carnaval acabou não ficando para nenhuma das escolas ou blocos envolvidos no desfile e sim pela ausência das autoridades que desprestigiaram a maior festa popular da cidade e demonstraram que realmente não estão nem ai para a Corte de Momo e muito menos para a população.

Ziriguidum e telecoteço a parte o que ficou de lição do carnaval de Campos do Jordão é que enquanto esta festa Brasil afora é a única em que pobres e ricos podem curtir juntos as mesmas emoções, por aqui ela ainda exibe um enorme ressentimento entre o povo enclausurado nos guetos das vilas populares e a alta sociedade jordanense encastelada no Capivari de nos bairros de alto padrão.

Uma mistura explosiva que de vez em quando ameaça ir para os ares.

Enfim... Bum, bum paticumbum prugurundum.

O nosso carnaval minha gente é isso ai! É isso ai!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cidade Limpa X Mobiliário Urbano.

Como era de se esperar, mas não de se comemorar o corpo jurídico da Prefeitura e a própria prefeitura de Campos do Jordão mais uma vez prestaram um desserviço a população recorrendo da decisão judicial que determinava a remoção de toda publicidade instalada no mobiliário urbano bem como das esdrúxulas armações que a sustentam.

Em 14 de fevereiro de 2012 o Relator Vicente de Abreu Amadei deferiu a antecipação de tutela recursal, e suspendeu a decisão agravada até a final solução do agravo.

Integra do agravo aqui.

Tanto Câmara de Vereadores com as edições de leis inconstitucionais quanto à prefeitura quando recorre de decisões judiciais em claro prejuízo a população da cidade demonstra que a cidade vive a margem da legalidade e estabelece um estado baseado na desobediência civil se utilizando de subterfúgios jurídicos para dilatar prazos e adiar o cumprimento das deliberações do juízo local.


A poluição visual a qual a cidade esta exposta em suas principais avenidas e principalmente em seu centro turístico baseada hoje em uma Lei claramente elaborada para driblar os efeitos de Lei Cidade Limpa é um tapa na cara do cidadão comum que tem de se sujeitar as regras impostas pela Lei “Paulo Índio” inclusive tendo que há época arcar com prejuízos financeiros.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Panelas novas, politicas velhas.


"Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. Antes se negam, se repulsam mutuamente. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada". Rui Barbosa.
Aos poucos o quadro político de Campos do Jordão esta tomando forma.

Os times estão se formando e as alianças se consolidando.

A peneira esta cada vez mais fina e as caras que apareceram meses atrás nos jornais da cidade como prováveis candidatos hoje já se mostram bem diferentes.

Com a chancela do STF confirmando a aplicação da Lei Ficha Limpa já nestas eleições a higienização política tarefa que deveria ser feita automaticamente pelo povo a cada eleição defenestrando os políticos profissionais e oportunistas de plantão agora será de responsabilidade do judiciário que determinará quem dentre os postulantes a cargos público se enquadrarão nas novas diretrizes morais da política brasileira.

De olho na opinião publica que não agüenta mais a malandragem estabelecida na política da cidade tanto partidos como seus prováveis candidatos majoritários estrategicamente estão evitando vincular a sua imagem e a imagem de seus partidos as velhas raposas felpudas.

Entretanto ainda que a renovação venha com força e o povo tutelado pela Lei da Ficha Limpa faça uma verdadeira faxina nos dois poderes muito pouco irá mudar a curto prazo.

Tenho visto muito sangue novo correndo em veias já dilatadas pelos esquemas de corrupção e do trafico de influencia, jovens talentos que já foram tragados pelo lado negro da força.

Sugiro ao povo de Campos do Jordão que não se desfaça de seus antiácidos porque mesmo que o tempero político melhore no transcorrer da refeição ele ainda será necessário, porque de nada adianta ter na cozinha uma panela nova se a receita continuar a mesma.

Fica um alerta aos mestres cuca da política jordanense que nem o melhor chef do mundo consegue produzir um prato de primeira com ingredientes de terceira.

Enfim, uma guerra não se vence somente com bons comandantes e bons estrategistas; uma guerra é composta por varias batalhas que são ganhas ou perdidas pelos seus soldados.


Cabe ao novo eleito dar a devida importância a composição de seu corpo de oficiais (assessores e secretários), pois a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma administração em grande parte passa pelas mãos ou canetas destes “colaboradores”.

Avaliando todas as nuances possíveis para as próximas eleições somente uma coisa esta definida até o momento; o Corneteiro ainda terá muito trabalho pela frente.