Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eleições 2012... The end?


"Sai vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir"
Ivonete Gomes

Meninos e meninas encerramos neste domingo, sete de outubro, mais um capítulo da política jordanense.

Finalmente fechamos o livro do PPS que se revelou um thriller de comédia e terror ao invés do prometido conto de fadas, e começamos um novo episódio que será escrito nos próximos quatro anos pelo incógnito Frederico Guidoni Scaranello do PSDB...

Como já comentei por diversas vezes, a democracia pode até não ser a melhor forma de governo, mas com certeza é a mais justa, e a maioria dos eleitores da cidade (31,27%) acharam que o PSDB deverá dar as cartas no próximo mandato, então que Deus Nosso Senhor tenha piedade de nós, pobres contribuintes moradores desta terra.

Agora não resta mais o que fazer, a não ser aguardar a escalação do time que entrará em campo no dia 1º de janeiro com a finalidade de dar vida às promessas de campanha com destaque para a:

 Construção de um heliporto público;
 Construção de uma UTI;
 Reativação da Santa casa;
 Equiparação salarial dos professores;
 Mais delegacias;
 Aumento do efetivo policial, etc.

Disse Ivonete Gomes em seu artigo publicado no Portal Rondoniagora intitulado “Cada povo tem o governo que merece, disse um francês no século XIX”:
(...) No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País que causou admiração no vocalista do U2 pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor (...).
Não cabe mais a esta altura dos acontecimentos políticos da cidade cometer erros, erros que além de imperdoáveis e inexplicáveis erros que custam caro.

O atual e o governo que se aproxima nada mais são do que o reflexo da sociedade jordanense que trata a política e seu futuro com desleixo e zombaria.

Campos do Jordão por mais uma vez arrisca todas as suas fichas em um plano de governo completamente fantasioso e fora da realidade da cidade, da região e do país, que a muito deixou de andar e esta a olhos vistos despencando no precipício da irresponsabilidade política.

Analisando friamente os números desta eleição podemos sem receio afirmar que mantivemos nossa tradição de entregar nossa cidade aos ilustres desconhecidos.

A sorte está lançada.