O longo processo de impedimento da presidente Dilma Vana Rousseff chegou ao seu fim neste último dia 31 de agosto.
Dilma se junta a Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek, outros presidentes que viram no mês de agosto o fim de seus sonhos políticos ou de suas próprias vidas.
Mas como estamos falando de Brasil... O fim desta história ainda esta longe de chegar.
Ao desrespeitar a Constituição, aceitando o fatiamento do julgamento proposto pelo Senador Randolfe Rodrigues da REDE Sustentabilidade (braço oculto do PT), o Presidente do STF, Ricardo Lewandowski, provou que o desaparelhamento do estado será o maior desafio do novo governo.
Por mais uma vez, a corte superior do judiciário brasileiro coloca em cheque a seriedade de seus membros, e deixa toda a nação estarrecida e envergonhada perante o mundo.
Não é a primeira vez que o presidente do STF participa ativamente de uma chicana jurídica, mas o atrevimento de usar desta manobra perante a nação e ao mundo dentro do Plenário do Senado Federal demonstra o quanto o sistema jurídico do país esta contaminado e comprometido com a banda podre da política.
O absurdo cometido no processo de impedimento fatiando o julgamento deverá ter um desdobramento já nas próximas semanas quando do julgamento do ex-presidente da Câmara, o Deputado afastado – outra jabuticaba jurídica produzida pelo STF – Eduardo Cunha, que deverá pleitear junto a seus pares um tratamento igual ao dado a ex-presidente Dilma.
Os Ministros do STF criaram a figura do réu que mesmo declarado culpado, não precisa cumprir a sua pena. Um Frankenstein, uma aberração que promove acima de tudo a insegurança jurídica em todo o país.
Apesar de todos os avanços, o Brasil contínua sendo o país cantado por Renato Russo: “Nas favelas, no senado. Sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição. Mas todos acreditam no futuro da nação. Que pais é esse?”.