Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A Lei! Ora a Lei! - Jornal Regional

O longo processo de impedimento da presidente Dilma Vana Rousseff chegou ao seu fim neste último dia 31 de agosto.

Dilma se junta a Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek, outros presidentes que viram no mês de agosto o fim de seus sonhos políticos ou de suas próprias vidas.

Mas como estamos falando de Brasil... O fim desta história ainda esta longe de chegar.

Ao desrespeitar a Constituição, aceitando o fatiamento do julgamento proposto pelo Senador Randolfe Rodrigues da REDE Sustentabilidade (braço oculto do PT), o Presidente do STF, Ricardo Lewandowski, provou que o desaparelhamento do estado será o maior desafio do novo governo.

Por mais uma vez, a corte superior do judiciário brasileiro coloca em cheque a seriedade de seus membros, e deixa toda a nação estarrecida e envergonhada perante o mundo.

Não é a primeira vez que o presidente do STF participa ativamente de uma chicana jurídica, mas o atrevimento de usar desta manobra perante a nação e ao mundo dentro do Plenário do Senado Federal demonstra o quanto o sistema jurídico do país esta contaminado e comprometido com a banda podre da política.

O absurdo cometido no processo de impedimento fatiando o julgamento deverá ter um desdobramento já nas próximas semanas quando do julgamento do ex-presidente da Câmara, o Deputado afastado – outra jabuticaba jurídica produzida pelo STF – Eduardo Cunha, que deverá pleitear junto a seus pares um tratamento igual ao dado a ex-presidente Dilma.

Os Ministros do STF criaram a figura do réu que mesmo declarado culpado, não precisa cumprir a sua pena. Um Frankenstein, uma aberração que promove acima de tudo a insegurança jurídica em todo o país.

Apesar de todos os avanços, o Brasil contínua sendo o país cantado por Renato Russo: “Nas favelas, no senado. Sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição. Mas todos acreditam no futuro da nação. Que pais é esse?”.


Prêmio Destaque do Ano - Jornal Regional.

Em um jantar realizado no último dia 19 de agosto o Jornal Regional homenageou empresários, trabalhadores, empreendedores e agentes sociais com o prêmio Destaque do Ano.


O Jornalista Reginaldo Marques foi um dos agraciados na categoria Redator Chefe.

Aos organizadores do evento nossos agradecimentos pelo reconhecimento de nosso trabalho jornalístico.

O Golpe Jabuticaba - A Tribuna

O brasileiro é um dos povos mais criativos do mundo. Uma prova incontestável desta afirmação é a criação de um golpe de estado à brasiliana - o “Golpe Jabuticaba”.

Um golpe que assim como a fruta exótica, só existe em terras brasileiras.

Um golpe que mantêm o golpeado em sua residência oficial, com todas as regalias dignas da Rainha da Inglaterra como salário, funcionários, cartão corporativo, viagens, despesas pessoais e até mesmo seguranças particulares.

Um golpe que permite que o deposto se desloque pelo país sem restrições à custa do estado fazendo oposição ao novo governo e inflamando a população.

Um golpe que permite que o deposto se defenda perante as instituições parlamentares e jurídicas do país a exaustão inclusive com o uso de chicanas.

Golpe que nem mesmo os socialistas de apartamento de cobertura que estão sendo apeados do poder sabem muito bem definir se é militar, parlamentar ou se é uma obra da tal elite branca, por hora, e sem um discurso mais consistente apenas gritam que é um golpe dos coxinhas.

Para os menos esclarecidos e para os doutrinados, a teoria do golpe é factível, já para aqueles que conhecem um pouco da história recente é indiscutivelmente um factoide.

Nem mesmo o apelo histórico e sentimental do último discurso da presidente Dilma no plenário do senado foi capaz de trazer um pouco de luz sobre a nebulosa tese golpista.

O discurso da presidente Dilma se auto intitulando uma guerrilheira heroína que “lutou” pela democracia caiu por terra no momento em que se constata que ela esta sendo julgada por vários ex-companheiros de luta armada.

Se houve um golpe no país, este golpe se deu em 2003, quando o povo foi ludibriado por um grupo político que tinha como única intenção perpetuar seu projeto particular de poder.

Por mais uma vez as pessoas de bem foram salvas no último minuto da prorrogação, sem antes pagar muito caro por seu erro.

Sobre a gritaria que ainda ouviremos... É muito pó pó pó para pouco ovo.

Tchau, querida!