Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O Golpe Jabuticaba - A Tribuna

O brasileiro é um dos povos mais criativos do mundo. Uma prova incontestável desta afirmação é a criação de um golpe de estado à brasiliana - o “Golpe Jabuticaba”.

Um golpe que assim como a fruta exótica, só existe em terras brasileiras.

Um golpe que mantêm o golpeado em sua residência oficial, com todas as regalias dignas da Rainha da Inglaterra como salário, funcionários, cartão corporativo, viagens, despesas pessoais e até mesmo seguranças particulares.

Um golpe que permite que o deposto se desloque pelo país sem restrições à custa do estado fazendo oposição ao novo governo e inflamando a população.

Um golpe que permite que o deposto se defenda perante as instituições parlamentares e jurídicas do país a exaustão inclusive com o uso de chicanas.

Golpe que nem mesmo os socialistas de apartamento de cobertura que estão sendo apeados do poder sabem muito bem definir se é militar, parlamentar ou se é uma obra da tal elite branca, por hora, e sem um discurso mais consistente apenas gritam que é um golpe dos coxinhas.

Para os menos esclarecidos e para os doutrinados, a teoria do golpe é factível, já para aqueles que conhecem um pouco da história recente é indiscutivelmente um factoide.

Nem mesmo o apelo histórico e sentimental do último discurso da presidente Dilma no plenário do senado foi capaz de trazer um pouco de luz sobre a nebulosa tese golpista.

O discurso da presidente Dilma se auto intitulando uma guerrilheira heroína que “lutou” pela democracia caiu por terra no momento em que se constata que ela esta sendo julgada por vários ex-companheiros de luta armada.

Se houve um golpe no país, este golpe se deu em 2003, quando o povo foi ludibriado por um grupo político que tinha como única intenção perpetuar seu projeto particular de poder.

Por mais uma vez as pessoas de bem foram salvas no último minuto da prorrogação, sem antes pagar muito caro por seu erro.

Sobre a gritaria que ainda ouviremos... É muito pó pó pó para pouco ovo.

Tchau, querida!   

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