A última temporada de inverno sob as asas dos tucanos se inicia em Campos do Jordão, e como sempre as expectativas da população são as melhores possíveis, mesmo com o país e a cidade estando mergulhados em uma aprofunda crise política e principalmente financeira.
O frio contínua sendo o único atrativo da cidade, tendo em vista que por mais uma vez, nem o comércio e muito menos a prefeitura se prepararam para receber os turistas. A dependência do Festival de Inverno que é organizado e totalmente financiado pelo governo do Estado é absoluta.
Sem investimentos, e sem verbas o suficiente para preparar a cidade para receber seus visitantes em sua principal temporada, e com uma equipe sem muitos recursos profissionais para driblar a falta de dinheiro, Campos por mais uma vês esta largada a sua própria sorte, na dependência somente dos bons serviços oferecidos pelos trabalhadores da área de hospedagem e gastronomia que literalmente se viram nos trinta para receber bem os turistas.
Ruas sujas, esburacadas e mal conservadas, sinalização precária, pontos turísticos importantes como o Mirante do Morro do Elefante abandonados. Praças tomadas pelo mato e iluminação pública comprometidas com varias ruas completamente as escuras são o legado dos desastrosos anos de incompetência dos profissionais da área de turismo que não conseguem se desvencilhar de seus discursos pomposos e performáticos cheios de teorias, mas vazios de realizações.
O COMTUR (Conselho Municipal de Turismo) criado no inicio do ano passado com toda a pompa e circunstância e pirotecnia midiática característica do governo tucano com a promessa de revolucionar o turismo na cidade como tudo o mais simplesmente não saiu do papel.
Depois da reunião para a formação de sua diretoria a população não teve absolutamente nenhuma notícia a respeito de alguma realização desta entidade.
E o mesmo melancólico fim teve o FUMTUR (Fundo Municipal de Turismo) criado na mesma Lei com o intuito de fomentar os investimentos no turismo. Se houve alguma arrecadação, doação ou investimento ninguém sabe, ninguém viu.
Como sempre a cidade vive das aparências e as custas de um passado glorioso onde tudo o que se “plantava” produzia bons frutos.
Nas mãos de aventureiros que tomaram conta do comércio turístico e da política, a cidade aos poucos foi se transformando em uma vitrine descaracterizada e de gosto duvidoso.
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