Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Radical? Posso até ser! Boi de piranha? Não!

No vernáculo português radicalismo no sentido filosófico pode ser definido como uma política doutrinária reformista que prega o uso das ações extremas para gerar a transformação completa e imediata das organizações sociais.

Olha só que coisa! Depois de ser rotulado como radical e profeta do fim do mundo, com direito até a silenciar o ambiente de uma das mais movimentadas lanchonetes da cidade com a minha simples presença, e de ter de ler em varios coments em redes sociais que ao inves de somente pregar as minhas ideias nas paginas de meu Blog e nas redes sociais propondo uma mudança comportamental coerente com nossas conciencias para alcançarmos um estagio melhor na qualidade de vida de forma gradual mas ininterupta deveria ir as vias de fato, colocar o bloco na rua com panelaço e gritaria; descobri que radical não é aquele que quer transformar o mundo através das palavras e de um comportamento diario condisente com a sua dignidade e sim quem quer que estas mudanças sejam feitas na marra, mesmo que para isso tenham de sair literalmente na porrada.

Admito que fiquei decepcionado com a descoberta que estou mais para Mahatma Gandhi do que para Che Guevara, mas fiquei ainda mais decepcionado com o resto da população que mesmo tendo dentro de si um perfil “radical” preferem se esconder atrás da mascara do politicamente correto para não perder os lucros econômicos alcançados ou os privilégios sociais que acreditam ter.

De qualquer maneira prefiro ser esta figura que gera constrangimento aos seguidores da Lei de Gerson, a ira dos boys, aspones e estafetas profissionais e a indignação dos desprovidos de cultura e opinião própria do que ser o queridinho hipócrita da sociedade local.

Sou sim um radical das idéias e prego a mudança do status quo pelas ações e não pelas reações.

Panelaço, apitaço e outros aços só funcionam quando um numero respeitável e responsável de pessoas unidas por um ideal comum não medem esforços ou sacrifícios para dar a todos oportunidades iguais como vem acontecendo em Taubaté, por exemplo, em uma cidade como Campos do Jordão onde as mudanças são baseadas na política do toma lá dá cá o buraco é mais embaixo, sair de bandeirinha, panela e apito na boca é pagar mico de inocente útil, é lutar para trocar Fidel por Hugo Cháves.

Mesmo com estes rótulos prefiro ter a certeza que vivo o que prego e ficar em paz com minha consciência mesmo que isso me custe carro no dia a dia do que ser aceito nas rodinhas sociais e políticas da cidade pela aparência e não pela essência.