Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A República dos Menudos - A Tribuna

Deixamos 2015 para trás com a nítida sensação de que foi um ano completamente perdido em todos os sentidos, e entramos em 2016 com a certeza que também não será um ano diferente, tendo em vista que ele marca o fim de um governo que nunca começou.

Eleitos sob uma enorme expectativa de renovação, a nova geração de políticos jordanenses não conseguiu apresentar nada de novo, e se tornaram para a decepção de todos, políticos novos com hábitos antigos.

Nem mesmo o enorme volume de propaganda “proativa” despejada diariamente pela bem remunerada assessoria de imprensa da prefeitura durante estes primeiros três anos foram suficientes para convencer os jordanenses, muito menos foi capaz de varrer para debaixo do tapete a incompetência generalizada que tomou conta de todos os setores da administração pública jordanense nos últimos anos.

Apesar das bravatas que se tornaram marca registrada dos componentes do gabinete do prefeito nenhuma obra de iniciativa do atual governo entregue nestes últimos anos tem alguma relevância na vida cotidiana do jordanense.

Bons na teoria, mas péssimos na prática os últimos dois governos jordanenses se notabilizaram pela péssima avaliação dos reais problemas a serem enfrentados, pela morosidade nas tomadas de decisão e principalmente pela sua presunção.

Com uma inegável simpatia pelo executivo e com uma atuação das mais inexpressíveis dos últimos anos o legislativo foi a reboque da politica sensacionalista empregada pelo governo e deixou correr frouxo uma das mais frouxas administrações que a cidade já teve.

As sucessivas desaprovações das contas públicas da cidade pelo Tribunal de Contas do Estado são provas mais do que suficientes de mais uma administração desastrosa que se abateu sobre Campos do Jordão, e que custará caro às gerações futuras.

E assim o executivo cozinhou toda a população em banho-maria por três anos com a cumplicidade da câmara de vereadores, que de vez em quando ensaia uma rebelião que não convence nem mesmo a “Velhinha de Taubaté”.

Desta maneira a orgulhosa “República dos Menudos” chega ao seu melancólico fim nos ensinando a duras penas que renovação politica não tem absolutamente nada a ver com idade, e que ela só tem sentido quando estiver aliada a competência.