Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A nova onda do Imperador.

A onda do politicamente correto (doutrina sustentada por uma minoria psêudointelectual que afirma ser possível pegar um pedaço de estrume pelo lado limpo) esta aos poucos sufocando as únicas duas virtudes do povo brasileiro: a espontaneidade, e a capacidade de rir de si mesmos.

Estamos já há alguns anos sendo reféns de uma pequena parcela mal humorada da sociedade, que em nome de uma suposta tolerância social estão velada, mas sistematicamente cerceando o direito de liberdade de pensamento e de livre expressão - direito previsto pela constituição em seu art. 5º inciso IV com fulcro no dispositivo 220 também da Carta Magna que diz: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nessa Constituição.”

Geralmente formada por burocratas detentores de poderes transitórios, e por quem os admiram e almejam algum dia serem seus iguais, estas subcelebridades, e seus seguidores, não titubeiam em lançar mão de qualquer tipo de artificio para prejulgar e constranger qualquer manifestação de pensamento ou expressão, incluindo ai as artísticas que de alguma maneira contrarie seus interesses.

A judicialização da censura, manobra “legal” utilizada em larga escala para calar quem ouse discordar do status quo, agora tem um irmão siamês mais perigoso; o politicamente correto, que escondido atrás da mascara da seriedade e da “boa educação” está atrofiando a liberdade criativa inerente do povo brasileiro.

Apesar de badalada na temporada de inverno e nos feriados prolongados, quando é frequentada pela fina flor da sociedade paulistana, e se torna point indispensável das celebridades nacionais, Campos do Jordão é altamente provinciana em seus usos e costumes, proporcionando solo fértil para o florescimento destes pensamentos politicamente corretos, rebuscados em suas embalagens, mas completamente vazios em seus conteúdos.

Estamos perigosamente nas mãos de personagens que surgem do nada, e que durante um determinado tempo tentam a qualquer custo determinar as regras pelas quais todos nós devemos nos nortear, e depois de provarem a sua completa incapacidade, desaparecem, deixando para trás uma terra arrasada econômica, politica e principalmente culturalmente.

É importante que as pessoas saibam que vivemos em um mundo onde nem tudo que é polido está correto, da mesma maneira que nem tudo que é vulgar é errado.

Conseguimos a duras penas conquistar a liberdade de formar a nossa própria opinião a respeito de qualquer assunto sem a interferência do estado, ou de quem quer que seja, porque abrir mão deste inestimável direito agora?