Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E o registro?


O estatuto de uma entidade seja ela qual for tem o mesmo estatus da constituição para um país ou da bíblia para a igreja.
É objeto indispensável para se organizar, para se ter um objetivo claro; Serve de bússola para não se perder o foco durante a caminhada.
Sem um estatuto devidamente redigido e registrado em cartório a entidade não existe aos olhos da lei e do estado.
É quesito básico como a certidão de nascimento para qualquer cidadão.
Partindo deste principio é lamentável que entidades ligadas ao direito do cidadão não se preocupem com este problema que assola as associações de Campos do Jordão.
A esmagadora maioria das associações nunca teve seu estatuto devidamente registrado, e a parcela das associações que foram em busca do registro de seu estatuto nunca mais se preocuparam em manter em dia seus registros.
Entenda que estamos falando aqui de associações de moradores de bairros operários e não de bairros de alto padrão ou condomínios fechados.
Neste quadro de ilegalidade encontramos a AMA – Vila Britânia.
Mesmo tendo seu estatuto devidamente redigido e assinado por quem de direito ainda se encontra na gaveta da presidência.
E a bem verdade este que vos escreve apesar de ser o redator do estatuto e ser o atual Secretario da entidade prefire que lá fique.
Não se pode dar legitimidade a uma associação que não interage com a sua comunidade.
Com mais de duzentos dias de atividades ainda não se fez sequer uma reunião de diretoria ou uma assembléia geral para abrir as discussões dentro da comunidade, duvido que alguém tenha lido o texto completo do estatuto ou saiba para que sirva.
Uma associação onde existe somente duas pessoas não pode ser legitimada sob pena de se legitimar os atos de poucos contra a vontade de muitos.
O Presidente da AMA – Vila Britânia tem o dever de convocar reuniões para se estabelecer um mínimo de ordem dentro da associação, tem de saber quem quer ser útil à comunidade e quem apenas quer ser reconhecido como membro da entidade.
Por este motivo lamento que a AMA – Vila Britânia seja somente mais uma de tantas associações que nasce, mas não se firma como entidade seria, mas também me sinto aliviado de não ter sob registro uma entidade que ainda não tem a devida noção do porque de sua existência.
Apesar da luta ainda somos uma sombra sem rosto e sem digital.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

200 dias


Nestes primeiros 200 dias foram estas as atividades realizadas pela AMA – Vila Britânia.
Se tomarmos por referencia que é uma entidade sem nenhum amparo financeiro ou administrativo devemos achar que se fez sim muita coisa, mas se tomarmos por referencia que é uma associação, ou seja, deveria ter a participação de n pessoas devemos sim ter a certeza de que ainda não foi feito absolutamente nada.
Nos próximos posts serão evidenciadas as atividades que não foram realizadas pela Associação.
Não se trata porem de critica e sim de uma analise da realidade vivida pelas associações de moradores de Campos do Jordão tomando-se por partida a AMA – Vila Britânia.

Limpeza e capina no bairro


O que ocorreu na verdade no bairro foi uma pincelada rápida, a associação solicitou a limpeza de alguns terrenos baldios e a prefeitura realizou somente o que foi pedido pela associação.
Assim como podemos ver nas fotos acima temos um fato realmente inusitado.
Um terreno podado e capinado de um lado a rua e outro totalmente tomado pelo lixo e pelos ratos logo em frente.
Faltou por parte da associação uma visão mais ampla do problema que seria resolvido em vez de se solicitar a limpeza de um ou outro pedaço do bairro a limpeza geral, com capina e limpeza de terrenos, praças e ruas.
E a atitude da prefeitura já era de se esperar pela simples falta de capacidade dos responsáveis pelos serviços públicos.
Deslocar uma equipe de trabalhadores apenas para limpar dois terrenos baldios e simplesmente não aproveitar para fazer uma faxina geral no bairro é a prova cabal que as pessoas que se encontram nos cargos públicos de Campos do Jordão têm de melhorar, e muito para apenas ser classificada de regular.
Por fim ficou estranho para não dizer outra coisa a limpeza parcial do bairro, a associação tem sua parcela de culpa neste aspecto, pois tem de ter uma visão mais ampla e não pode se deixar levar por populares que querem apenas melhorar somente o seu espaço.