A maioria dos jordanenses passa tanto tempo de sua vida querendo se dar bem e puxando o saco de gente rica e poderosa que se esquece de olhar a sua volta para descobrir que existe vida alem de seus umbigos.
A critica só é válida quando vem agregada a uma sugestão de mudança do status quo? É lógico! Esta é a premissa de quem quer realmente ajudar o sistema a sair de um estado pútrido onde moscas e vermes são os únicos que se dão bem, visto que a sociedade em que vivem virou inegavelmente um cadáver em estado avançado de decomposição.
Ninguém é obrigado a aceitar ou compartilhar de minhas opiniões e pensamentos, mas este mesmo direito que é de todos também dá a mim o direito de não concordar e nem aceitar a linha de pensamento de ninguém.
Esta pequena abertura se da por conta de um evento realizado pela Fundação Lia Maria Aguiar na semana passada, o Encontro da Cidadania com palestras de grandes nomes em diversas áreas que falaram sobre cidadania.
Antes de qualquer coisa vamos deixar bem claro que em momento algum fui contra o evento ou ao trabalho realizado pela Fundação que ao contrario, vem desempenhando um trabalho brilhante dentro de Campos do Jordão em vários segmentos em que o estado lamentavelmente não esta presente.
Porem a minha critica não é ao evento e sim ao público que o acompanhou.
Não sou somente um critico dos políticos da cidade para quem me conhece sabe que também não poupo a população que tem sua parcela neste estado lamentável de caos em que se encontra a cidade e da alta sociedade jordanense que em minha opinião pode ser rica monetariamente, mas é paupérrima de coragem e de visão social e completamente cega no quesito solidariedade.
O evento realizado pela Fundação seria sim de grande valia se o público presente realmente tivesse a intenção de utilizar as informações coletadas para um bem comum e não como uma palestra de reciclagem profissional para competir no mercado de trabalho. Ou pior ainda somente para fazer sala para os “influentes” da cidade.
Não sou o dono da verdade ou o salvador da pátria não pleiteio cargo público ou reconhecimento social, esta fase já é passado em minha vida.
Por muito tempo deixei minha opinião e a minha visão critica de lado para servir a um “bem” maior, e esta disposição em compor e não questionar foi usado contra mim e contra minha família a partir do momento em que o Estado em todas as suas esferas constitucionais não funciona nem precariamente.
Posso até ser uma versão terceiro-mundista e ignorante de Aleister Crowley, mas em uma coisa nos dois estamos certos. Em uma sociedade medíocre que não tem coragem para assumir pubicamente as suas convicções, quem tem opinião própria não é bem visto.
Campos do Jordão nunca vai sair do pântano do subdesenvolvimento enquanto não respeitar a critica e o critico.
Mudanças que em outros lugares levaria apenas mais alguns anos, aqui levará apenas mais algumas decadas.
ResponderExcluirMas relaxe, pois só somos malvistos por alguns que estão no poder, porem tem que se lembrar que este quadro muda, alias já esta para mudar, ano que vem, ano eleitoral.
Deborah Campos precisa de uma faxina geral, não pode se ater somente a política, a população também não se encontra em seu melhor momento. Neste caso, por exemplo, ficou patente que tem gente na cidade que acha que participar de balé, concerto de musica clássica e seção lambe bota de milionário filantropo os coloca no mesmo nível. Viram as costas a suas raízes e escondem o que realmente são em troco de um minuto de atenção e dois tapinhas nas costas de gente que se propõe a devolver uma migalha do que retiram compulsoriamente do trabalho do povo. To de saco cheio deste tipo de pessoa que acha que canudo, dinheiro e poder são sinônimos de competência e caráter. Não adianta tirar um tirano esclarecido para colocar em seu lugar um liberal abestalhado, é trocar seis por meia dúzia. A democracia não é a supremacia de uma ideologia e sim o equilíbrio ético e moral de todas elas.
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