"Sem liberdade de criticar, não existe elogio sincero"
Pierre Beaumarchais
Alegria de brasileiro é falar mal de político e quando ele não tem a mínima ideia do porque esta batendo os pitorescos políticos de nosso país sabem muito bem por que estão apanhando.
A observação acima não é minha, mas cabe como uma luva ao atual momento político de Campos do Jordão.
Em qualquer país civilizado que escolheu a democracia como forma de governo tão ou mais importante quanto à escolha da maioria é o respeito pelos direitos da minoria que é representada pela oposição.
Campos do Jordão na ultima gestão foi vitima de uma oposição fraca, ou melhor dizendo, inexistente dentro da Câmara. O que resultou em um afrouxamento na fiscalização que gerou a tal herança maldita tanto falada pelo seu sucessor.
Mesmo com a recente lição o erro se repete e a Câmara se vê novamente subjugada pela administração e se tornou refém alem de sua própria vaidade dos mínimos desejos do alcaide.
Diante deste quadro é sempre interessante observar como boa parcela da população da cidade em especial a burguesia envergonhada se porta diante das poucas criticas dirigidas aos poderosos da vez.
Perante dos fatos e sem argumentos não demora para aqueles que se acostumaram com a rédea apertada na boca, seja lá por qual razão, perderem a compostura e rapidamente desqualificarem a critica acusando seu autor de pertencer a alguma sigla partidária, de ser um reacionário de extrema direita ou um esquerdista psicopata. E agora em tempos do politicamente correto de “desconstruir” a imagem do chefe do executivo por motivações meramente políticas. Tentam a todo custo enfraquecer, sufocar e ridicularizar a atuação da oposição limitando e se necessário judicializando as suas opiniões.
Para estes só quem pode criticar é aquele que possui cargo político ou posição social, ou que pelo menos seja um expert com PHD em Harvard no assunto abordado. Sem estes interessantes quesitos o critico é jogado juntamente com o resto da população na vala comum da ignorância política.
Não é exagero dizer que estes argumentos apesar de aparentarem a primeira vista pertencerem a alguém com um equilíbrio psicológico incomum, de extremo senso comunitário e de invejável imparcialidade dão náuseas a quem tem de viver no mundo real, que dependem da eficiência do Estado e não das promessas de campanha e menos ainda das rebuscadas desculpas pós eleição - e não na bolha de vidro imaginaria criada por estas pessoas para amenizar a sua culpa diante da podridão a qual sem querer ou querendo estão atoladas até o nariz.
A muito ser critico em Campos do Jordão se tornou sinônimo de incomodo e não de cidadania fato que inibe aqueles que também se sentem alijados de seus direitos a fazer ouvir a sua voz e reduz a luz da verdade a uma pálida sombra sobre os maus feitos administrativos.
Na inversão de valores sócias da qual o jordanense comum é a única vitima a exceção virou regra e mostrar a nudez do “rei” se tornou um ataque contra a moral e os bons costumes e um atentado a família.
Enquanto a tropa de choque governista se esforça para amenizar, explicar e até mesmo justificar a paralisia tucana na cidade as sirenes da oposição continuarão soando anunciando a aproximação de um tsunami de problemas sociais sem precedentes.
Mas o que realmente confunde e aborrece os campestres e seus simpatizantes não é a teimosia e muito menos a parcialidade, mas sim a disciplina e a perseverança dos críticos em mostrar a verdade e nada mais do que a verdade.
é isso!
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