Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Merry Christmas.


Merry Christmas Iron .

Escudo do São Paulo FC em 0:56 e uma bola de natal na árvore em 1:19 nas cores do SPFC.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015.


Festival da Viola - A Tribuna

Com as atenções completamente voltadas para Brasília onde os três poderes da república veem suas estruturas sendo abaladas por sucessivos escândalos, os jordanenses comuns assim como a imprensa tem deixado muitos e importantes assuntos da cidade em segundo plano.

Um destes importantes assuntos que passou completamente despercebido pela população e pela imprensa local e que foi estrategicamente “esquecido” pela Secretaria de Cultura, foi a realização do Festival da Viola “José Correa Cintra” que segundo a Lei Municipal nº 3.362 de 11 de agosto de 2010 deveria ser realizado no mês de novembro.

Apesar das sabidas dificuldades financeiras da Secretaria de Cultura cantada em prosa e verso por todos os secretários que já passaram pela pasta, a secretária manteve um calendário de eventos muito movimentado durante todo o ano, o que demonstra que os atuais responsáveis pela cultura na cidade são para o que lhes interessa muito competentes.

Não se trata de questionar as habilidades profissionais do secretario, muito menos de sua equipe, que já demostraram não somente neste ano, mas em todos os outros que possuem uma diferenciada capacidade para literalmente tirar leite de pedra - Tratasse de questionador o porquê desta sistemática politica de desconstruir a memória e a história da cidade.

O Festival da Viola que leva o nome não somente de um eminente jordanense mais da mais importante figura da cultura da cidade não é somente um evento musical. É um pedaço da historia da cidade que deveria antes de tudo ser preservado e respeitado.

Mesmo diante desta politica despojada da secretaria de cultura meu desapontamento maior não é com o responsável pela secretaria, pois ali não corre sangue misturado com pinhão e dele não se pode cobrar amor ou respeito maior pela cultura local.

Minha decepção se volta para seus colaboradores diretos, filhos da terra que confundiram grosseiramente quantidade com qualidade.

Se não podemos mais contar com a secretaria de cultura para preservar nossas raízes fica a pergunta: Por onde anda e o que tem feito o Conselho de Politicas Culturais de Campos do Jordão?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O dia em que o Brasil parou - A Tribuna

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
Rui Barbosa.

Esta célebre frase foi cunhada em um inflamado discurso no Plenário do Senado Federal no inicio do século passado. Se Rui Barbosa ainda estivesse vivo com certeza se arrepiaria com a sua profecia.

Infelizmente chegamos neste dia. O brasileiro esta mostrando ser um povo incapaz de sentir o cheiro podre que exala de sua omissão vergonhosa e covarde.

O mal que a eleição de um analfabeto ignorante e de sua criatura fez a nação foi além das fronteiras políticas, avançou sobre a educação, infectou nosso caráter e agora faz galhofa de nossa honestidade.

Os últimos acontecimentos políticos envolvendo o presidente da câmara dos deputados e a presidente da república mostram o quanto esta gente esta atolada na lama da corrupção e da bandidagem.

Paralelo a este escândalo correm os estafetas profissionais, que interessados somente em capitalizar com a tragédia moral que arrasa o país, se vangloriam de um lado e de outro por algo que deveriam apenas ter vergonha.

Tanto o PT da moribunda Dilma, quanto o PMDB do morto vivo Eduardo Cunha se mostram incapazes de conduzir um país que agoniza.

Mas nada é tão ruim que não possa piorar não é mesmo? Se conseguirmos nos livrar deste câncer politico que dominou o país por 13 longos anos, provavelmente cairemos nas teias do PSDB, que também já nos provou que não tem as mãos limpas.

Nos resta então a tal terceira via. Hoje composta por radicais alucinados travestidos de ativistas sociais. Que Deus tenha piedade do povo brasileiro. 

Caso Santa Casa tem nova reviravolta.

Nem mesmo o mais criativo escritor de novelas mexicanas conseguiria imaginar uma trama com tantas reviravoltas e suspense quanto a historia recente da Santa Casa de Campos do Jordão.

Centro de uma interminável guerra de egos envolvendo curadores e políticos, permeada por várias administrações temerárias que se arrastaram por décadas, levando a entidade a um colapso falimentar e posterior fechamento em 2005, a Santa Casa volta a ter destaque negativo na cidade dez anos depois.

Levada a leilão judicial para pagamento de sua milionária divida trabalhista, a mesma teria enfim achado em junho de 2015 um comprador que se comprometeu a pagar os 2,5 milhões de reais propostos pela Justiça do Trabalho para a aquisição do imóvel.

O que aparentava ser o fim de um enorme problema e o inicio de uma nova fase, se tornou apenas em mais um capítulo obscuro de uma historia ainda muito mal contada e que parece estar longe de seu fim.

O comprador por motivos ainda não confirmados deixou de cumprir a sua parte no acordo e não efetuou até hoje o pagamento dos 2,5 milhões de reais, mesmo após a justiça ter lhe concedido sucessivas prorrogações de prazo para tanto.

Sem ter recebido o pagamento, o juiz trabalhista não teve alternativa a não ser a de aplicar ao proponente comprador identificado nos autos como Toshio Yamaguchi, a multa prevista em Lei de 10% sobre o valor total da compra, cerca de R$ 250.000,00.

Após ter postergado inúmeras vezes a data para o pagamento, sem ter alcançado sucesso, no dia 20 de novembro deste ano, a Justiça do Trabalho tornou indisponível os bens imóveis do pretenso comprador para garantir se não o pagamento integral da alienação, pelo menos, o pagamento da multa de R$ 250.000,00 que lhe será aplicada caso realmente não consiga concretizar o pagamento.

Porem informações extraoficiais dão conta que o comprador em momento algum se arrependeu da compra, ou se recusou a efetuar o pagamento, alegando em síntese estar enfrentando varias dificuldades burocráticas para efetuar a transferência dos valores a Justiça do Trabalho tendo em vista que a fonte de sua receita se encontra fora do país.

Diante de mais este impasse envolvendo a Santa Casa, e com as supostas justificativas do comprador em estar passando por problemas apenas burocráticos e não financeiros para efetivar em definitivo a compra do imóvel penhorado, o juiz achou por bem conceder mais um prazo, que deve se extinguir no primeiro dia do próximo ano, para que o comprador honre o seu compromisso junto a Justiça Trabalhista depositando o valor acordado, cancelando a multa e dando definitivamente fim a mais este capítulo triste na historia da Santa Casa.

Para os funcionários que tinham por certo o pagamento de seus direitos, para a justiça que via próximo o fim de um longo processo, para o comprador que pode ser no final desta historia penalizado a pagar uma pequena fortuna caso não consiga cumprir o acordo de compra e para a população que além de se ver desamparada com o fechamento da Santa Casa acompanha desde o inicio a sua agonia, esta expectativa deixa no ar um suspense insuportável e a nítida sensação que algo de muito negativo pode existir naquele local – levando o desenrolar desta historia ao patamar de lenda urbana.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

2015: Um ano de reflexão - Jornal Regional


Nos dias atuais não é fácil não se corromper. Tanto é que são poucas as pessoas que não se corrompem. Quem são estas pessoas que não se corrompem? Aquelas que se determinam a permanecer longe da imundície deste mundo. Que se determinam a permanecer limpas. Essas são dignas. São honradas. São essas pessoas que o Senhor considera nobres e dignas de andarem junto a Ele.

Elas não são perfeitas, são passiveis de erros e expostas às facilidades que a modernidade oferece, são presas fáceis da ganancia e da soberba que assola os dias atuais.

E mesmo diante de tantas adversidades estas pessoas se esforçam, se sacrificam diariamente para não sucumbirem e manter sua dignidade diante de Deus. Ainda que o preço para ter o amor dEle seja abrir mão de tudo aquilo que mais presem, elas fazem a escolha certa. Querem ser dignas. Praticam a compaixão e buscam incansavelmente sua prosperidade espiritual. Querem manter suas vestes brancas e suas mãos e sua consciência limpa diante de Deus.

Os sinais da degradação espiritual por qual a humanidade esta exposta podem ser vistas nas noticias recorrentes de corrupção politica que leva milhões e milhões de pessoas a uma situação de extrema pobreza e consequentemente a uma fragilidade psicológica que enfraquece principalmente a alma.

O apodrecimento da consciência ecológica que coloca acima da vida o lucro desmedido, como recentemente aconteceu na cidade de Mariana mostra que estamos chegando ao limite de nossas forças e que o fim não se encontra tão longe quanto supomos.

Diante deste dilema que persegue a humanidade desde a sua criação, o homem é diariamente provado. Diariamente convidado a começar de novo. Diariamente acolhido por Deus. E diariamente apresentado a verdade.

Diante de Deus nada e nem ninguém é perfeito. O maior aprendizado do homem é saber que o mais importante não é acertar, mas sim querer com todas as suas forças acertar.

O mais importante diante de Deus não as suas virtudes e qualidades humanas e sim a sua pureza de alma. A sua pureza de intenções.

Tenham todos neste ano de muitas agruras um Feliz Natal.

Reginaldo Marques e Gilberto Alexandre de Souza. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Je suis France - A Tribuna

A nova série de barbáries cometidas em território francês por radicais religiosos que se dizem muçulmanos, expôs de maneira grotesca a verdadeira face vulgar de boa parte dos brasileiros que por mais uma vez se mostraram rasos em suas comparações, e muito profundos em suas leviandades.

Comparar o atentado terrorista na França às mazelas tupiniquins de Mariana pode até parecer patriótico, mas não é nada inteligente, nem razoável.

Mariana era tragédia anunciada, o atentado de paris foi produto da covardia.

O atentado terrorista na França não é o fruto de uma sociedade corrupta ou incompetente. O massacre parisiense é o fruto da loucura coletiva de um grupo de pessoas que usam Deus para justificarem a sua sede de sangue e sua intolerância religiosa.

Não se pode generalizar, mas também não podemos mais tapar o sol com peneira. Chegou a hora da verdade tanto para o ocidente, quanto para o oriente, e neste momento é bom lembrar a toda a comunidade muçulmana de bem do mundo que nem todo muçulmano é jihadista, mas todo jihadista é muçulmano.

A barbárie francesa não se trata de um ajuste de contas entre dois países isoladamente, mas sim de uma declaração de guerra contra o estilo de vida de todo o ocidente.

Erroneamente algumas mentes brilhantes da cidade tem difundido nas redes sociais a ideia que esta e outras guerras instaladas no oriente médio são as consequências de um colonialismo cruel do acidente contra o oriente.

Estes ativistas irresponsáveis se esquecem que o maior império muçulmano do mundo, o Império Otomano, controlou com mãos de ferro boa parte da Europa por mais seiscentos anos, tendo o seu fim somente em 1922.

Não se justificam mortes com outras mortes, mas neste momento de dor temos de deixar o politicamente correto de lado e culpar a quem de direito. Apesar das lamuriais de alguns insensatos protetores das “minorias” a culpa não é dos franceses, mas dos terroristas.

É por estas e por outras que ainda não somos uma grande nação, e a cada oportunidade perdida de ficarmos do lado certo no campo de batalha, ou de pelo menos, de nos mantermos calados, é que ficamos cada vez mais distantes de em algum dia ser.

E para aqueles que ainda acham que não temos nada a ver com o atentado na França, lembro que brasileiros também foram atingidos em Paris.

Corrida Eleitoral - A Tribuna

A minirreforma eleitoral aprovada pelo congresso, e sancionada pela Presidente Dilma no último mês de setembro, promoveu mudanças substanciais nas regras eleitorais que devem ser observadas já nas próximas eleições majoritárias no país. Mudanças estas que transformaram totalmente o cenário politico jordanense.

Com a possibilidade dos candidatos a cargos públicos se filiarem, ou até mesmo trocarem de legenda até seis meses antes das eleições, e não mais um ano antes como era anteriormente exigido, a janela de negociações se dilatou de forma que hoje é praticamente impossível afirmar ou até mesmo prever qualquer coisa a respeito das composições partidárias.

Assim como ocorre na Formula Indi quando o “safety car” entra na pista, todos os pré-candidatos a prefeito em Campos do Jordão estão embolados na pista, e qualquer um deles pode assumir a liderança da corrida eleitoral de uma hora para outra.

Alguns nomes que estavam se destacando na cidade e já tinham por certo a formação de seus grupos foram pegos de surpresa com este novo período de transferências de legendas estão perdendo folego e principalmente apoio, deixando assim que nomes que tinham se enfraquecido ganhem novas forças e voltem a sonhar com a possibilidade de se firmarem como nomes certos nas urnas.

Timidamente alguns já estão nas ruas expondo suas intenções a população, outros de maneira mais agressiva já se posicionam como candidatos certos de seus partidos e já negociam apoios e possíveis coligações para fortalecerem suas campanhas.

Dentro desta efervescência politica o que não falta são boatos dando conta de alianças e acordos das mais variadas intenções.

O certo é que enquanto os nomes não estiverem oficialmente definidos pelos partidos e pela justiça eleitoral, a população aguarda e observa atenciosamente cada movimento dos pré-candidatos que surgem e desaparecem na cidade como se fosse um toque de mágica.

Se ser prefeito de uma cidade financeiramente falida  e politica e socialmente dividida é um abacaxi que muitos não querem descascar de jeito nenhum, para outros tantos esta possibilidade se tornou um sonho de consumo e talvez a última tábua de salvação.

Diante deste novo quadro politico que se forma na cidade, o Jornal Tribuna cumprindo a sua missão de informar de maneira imparcial os jordanenses, novamente trás a relação dos prováveis nomes que podem disputar voto a voto a cadeira mais poderosa da cidade nas próximas eleições para que a população faça a sua própria avaliação.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A lista de "Guará" - A Trinuna

Logo depois do feriado de finados a população de Campos do Jordão foi surpreendida pela veiculação de um relatório da unidade de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado lotado em Guaratinguetá, dando conta que foram pagos no ano passado (2014), cerca de novecentos mil reais em horas extras a quase cem funcionários públicos locados em cargos de confiança.

A lista vai de “A” a “W”, e os valores pagos variam de pouco mais de cem reais, a quase 67 mil.

Segundo o relatório da unidade de fiscalização de Guaratinguetá, o pagamento de horas extras a funcionários que ocupam cargo de confiança fere a Lei, e desta forma evidencia desrespeito ao princípio da moralidade e da economicidade.

Tanto a administração pública, quanto os funcionários mencionados na lista da fiscalização do Tribunal de Contas deverão ser citados para justificar tais pagamentos e recebimentos.

Independente da alegação do Tribunal de Contas e das explicações dos envolvidos, o mal já foi feito, e os quase cem funcionários mencionados no relatório já foram expostos à expiação pública. E mesmo que façam jus as horas extras recebidas, seu comportamento inevitavelmente passará pelo julgamento moral tanto da sociedade quanto de amigos e familiares.

Em tempos de grande carestia onde faltam até mesmo materiais básicos de limpeza como papel higiênico em muitos departamentos da prefeitura, um gasto de quase um milhão de reais em horas extras a funcionários comissionados em cargos de confiança mesmo que tenha a sua legalidade comprovada, acaba chamando a atenção e causando grande indignação entre a população vitima dos altos custos dos impostos.

A verdade é que assim como o secretario que comeu as custas do contribuinte bolinho de bacalhau e camarão na chapa, os funcionários de confiança da prefeitura que foram segundo o relatório preliminar do Tribunal de Contas beneficiados irregularmente, no mínimo devem boas explicações a toda a população jordanense, tendo em vista que nem tudo que é lícito é honesto.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

República da gambiarra - Jornal Regional

No próximo dia 15 de novembro vamos comemorar os 126 anos que o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca deu o primeiro golpe militar no Brasil proclamando a república e apeando do poder o Imperador Don Pedro II.

Até os dias de hoje os brasileiros são alijados de conhecer a sua verdadeira historia, pois o que aprendemos nas escolas são versões românticas escritas pelos vencedores e não a realidade dos fatos. Se fossemos apresentados a verdadeira historia do Brasil saberíamos que assim como quase tudo o que acontece no país a proclamação da república também não passou de um engodo.

Saberíamos, por exemplo, que com a proclamação da república trocamos seis por três, ou na melhor das hipóteses, seis por meia dúzia. Através deste golpe de estado romanticamente intitulado de proclamação da república destituímos um Imperador progressista e austero e entronamos militares e civis perdulários e absolutistas.

O mais engraçado de tudo isso é que a forma básica de governo não sofreu mudanças.

Trocamos os nobres do império pelos coronéis da república; Trocamos os feudos do império pelos currais eleitorais da república; Trocamos os vassalos do reino pelos sindicalistas pelegos e mantivemos tanto a riqueza quanto a pobreza nas mesmas mãos em que estavam desde o fatiamento do Brasil em sesmarias.

Passados 126 anos, o Brasil de republicano ainda não tem absolutamente nenhuma característica, mas mantem bem nítida a sua vocação feudal e escravagista.

Não sou contra a república, mas sou contra quem usa este sistema para se perpetuar no poder com viés absolutista como os reis e imperadores de outrora apoiados na ignorância no povo e em um sistema que já se mostrou fraco.

Se mantivéssemos a monarquia parlamentarista como sistema politico, como são a maioria dos países europeus até hoje, muito provavelmente não estaríamos tão bem quanto eles, mas com toda certeza estaríamos bem melhor do que estamos hoje.

Na verdade o Marechal Deodoro, no dia 15 de novembro de 1889 não proclamou a República Federativa do Brasil, mas sim a República da Gambiarra Tupiniquim.

sábado, 17 de outubro de 2015

A geração que deseja estocar o vento - A Tribuna

Desde que me conheço por gente (e isso já faz um bom tempo) ouço nos noticiários, nas ruas e nas conversar em família que estamos em crise. Quando não econômica... Politica!

O passar dos anos me ensinaram que estas crises mais do que institucionais ou financeiras são culturais. O brasileiro por natureza é indolente, superficial e soberbo - crê ingenuamente que é mais esperto e melhor preparado do que outros povos simplesmente porque nasceu no Brasil. Como bem disse Gilberto Dimenstein: ”O Brasil é uma nação de espertos que reunidos, formam uma multidão de idiotas”.

Então o que torna esta crise diferente das demais?

O que torna esta crise particularmente preocupante é que ela se tornou uma crise moral. Pior... Ela esta sendo protagonizada por uma geração completamente vazia de ideais (a geração do vento estocado).

Esta característica “macunaimesca” inerente do povo brasileiro acabou se tornando terreno fértil para a proliferação de uma legião de intelectuais de fim de semana. Pensadores preguiçosos que não sabem absolutamente nada a respeito de sua própria historia e mesmo ainda sobre a dos outros.

Sem noção alguma sobre a realidade que os cercam, estas tristes figuras criam factoides históricos para justificar as suas imbecilidades e inevitavelmente acabam ridiculamente se contradizendo.

Por um lado temos os “coxinhas radicais” da direita que pregam entre tantas outras asneiras a intervenção militar, sem ter a menor ideia do que isso significa. Lutam pela volta do regime militar fazendo uso da liberdade de expressão, um dos primeiros direitos a serem extirpados pelos militares quando no poder.

Resumindo: São uns completos imbecis que não possuem o respeito nem mesmo dos militares aquartelados e por isso mesmo não merecem maiores considerações. Devem ser simplesmente ignorados.

Por outro, temos os “playboys ativistas”, que se qualificam como socialistas, mas não abrem mão dos luxos e da boa qualidade de vida que a direita retrograda sempre lhes proporcionaram historicamente.

Essa nova geração que se considera altamente politizada é formada por jovens mimados e ociosos, jovens que não são nada inocentes e menos ainda úteis. Acham que por participarem de uma ONG bacana ou de algum movimento social da moda, sabem exatamente o que a população menos favorecida realmente sente.

São a fina flor da esquerda caviar. Gente que “odeia” a América, mas adora se promover em redes sociais como o Instagram, Facebook e Twitter. Paradoxalmente todas ferramentas de mídia criadas pelos “malvados” capitalistas.

São idiotas ideológicos que mostram toda a sua indignação socialista fomentando o ódio contra o capitalismo, queimando a bandeira do grande satã americano em praça pública, calçando tênis nike, vestindo calça jeans e camiseta de rock ao som de Blowin in The Wind de Bob Dylan.

Sem deixar de se reunir depois em uma lanchonete do MacDonald’s para tomar uma Coca-Cola geladinha e comer um delicioso Big Mac para festejar seu ato heroico na luta de classes. Tudo isso sem perder a hora de encontrar a namoradinha patricinha na porta do Shopping para assistirem um filme de algum super-herói da Marvel Comics saboreando um belo combo de fritas.

Depois de toda esta ostentação consumista, símbolo máximo do american way of live, seguem de alma lavada para suas casas, geralmente em um condomínio de alto padrão com a certeza do dever cumprido.

São estes ativistas que querem promover uma revolução campesina no país sem ao menos saber a diferença básica entre socialismo e socialdemocracia.

Para essa geração descolada é tudo igual, ignoram que a socialdemocracia é o sistema politico que prega que o Estado tem o dever de oferecer oportunidades iguais a todos os cidadãos, independente de sua posição social, regime politico inevitavelmente baseado na democracia. A socialdemocracia é um sistema politico completamente diferente do socialismo onde o Estado com mãos de ferro nivela toda a população por baixo fundamentado em um regime ditatorial.

Vejam bem! Não se trata de gostar mais de um ou menos de outro. Trata-se de ser contra a indecência desta gente em querer vender a parcela mais vulnerável da população seu falso patriotismo.

A grande verdade é que os discursos políticos e ideológicos do país simplesmente se esgotaram. À direita assim como a esquerda não representam mais o povo, e os liberais não tem capacidade para apresentar uma agenda positiva para a nação.

Infelizmente enquanto o povo brasileiro deixar de investir em educação sempre será preza fácil destes intelectuais de ocasião.  

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O começo do fim do PT - Jornal Regional

Apesar dos esforços do Palácio da Alvorada, o Brasil caminha a passos largos para uma crise que pode acabar com o impeachment politico da presidente Dilma Roussef muito antes do que até mesmo a oposição esperava.

O governo esta respirando por aparelhos e governa graças as varias ações interpostas no STF garantindo que a Câmara dos Deputados não entre com um pedido de impeachment.

Mesmo diante deste quadro o PT mantem seu discurso agressivo contra a oposição e demostra que não aceita que errou e que não esta disposto a abrir um dialogo de entendimento nacional.

E a gota d’agua que faltava para o processo de impeachment sair do papel e ganhar as ruas pode ter sido a proposta de deixar os rumos da economia do país sob a supervisão do Presidente do Senado Renan Calheiros, em troca de uma suposta sustentação politica.

Por este aspecto, o quadro que esta pintando no horizonte do país não é nada promissor.

Ouvi de algumas pessoas que é hora dos políticos deixarem seu ego de lado e trabalharem por uma união nacional, dando sustentação a presidente legitimamente eleita. Eu acho que não se pode exigir das pessoas virtudes que elas não possuem.

Sou pratico, e trabalho com o material humano que tenho em mãos, e não posso deixar de lembrar que vivemos no país onde as instituições que deveriam zelar pelas leis e pela ordem lançam mãos de manobras como os embargos infringentes, as PECs e as pedaladas fiscais para perpetuar seu plano de poder.

Na realidade em minha enorme ignorância politica e social acho que os discursos políticos e ideológicos do país se esgotaram. A esquerda assim como a direita não representam mais o povo e os moderados não tem organização e força para apresentar uma agenda positiva para a população.

Como diz minha amiga Deborah Cocci estamos caminhando firmes e fortes rumo a uma guerra civil.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um partido para chamar de seu - A Tribuna

Hoje a fauna politica brasileira conta com nada menos do que 35 espécies e subespécies de partidos oficialmente registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo eles, são 35 “diferentes” maneiras (ideologias) de se ver a democracia. E ainda temos quase uma dezena de outros grupos recolhendo assinaturas para oficializar seus partidos ideologicamente diferenciados, entre eles o PNC (Partido Nacional Corinthiano).

Esta falsa ideia de liberdade se transformou rapidamente em uma incontrolável orgia doutrinária, e alcançou seu ápice quando a REDE Sustentabilidade, um dos mais novos partidos a conquistar seu registro junto ao TSE, conseguiu a proeza de ter uma cisão “ideológica” em suas fileiras antes mesmo de alcançar seu registro oficial, o que prova que no Brasil a ideologia se tornou apenas uma desculpa conveniente para a fabricação de um novo partido justificando assim o seu acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda de radio e TV.

Jocosamente a desculpa dos criadores destas messiânicas siglas são as mesmas dos criadores das antigas: “Não se identificam ideologicamente com os velhos partidos e por tanto, não querem se misturar a maneira antiga (fisiológica) de fazer politica no país”.

Essa gaiolinha mental onde prosperam os discursos dos novos e polivalentes ativistas políticos, sociais e ambientais, nova moda entre os jovens descolados do Brasil, ao contrário do que imaginam, não contribui para o desenvolvimento da politica no país, tendo em vista que suas receitas milagrosas caem por terra logo na primeira disputa eleitoral que participam, pelo simples fato que apesar de serem criados com a desculpa de não se misturarem, não se acanham em construírem alianças esdrúxulas para alcançarem seus objetivos de tomada do poder.

Esta pulverização da democracia pode aparentar liberdade, mas no fundo não passa de pura libertinagem, na medida em que se um grupo de pessoas não possuem os argumentos e o poder necessários para mudar seu próprio partido como julgam ter argumentos suficientes para mudar um país inteiro?

Na verdade existem somente duas certezas na politica tupiniquim:

A primeira é que na luta pela conquista do voto dos sempre distraídos eleitores brasileiros sempre vale tudo!

E a segunda é que os componentes desta esquizofrênica sopa de letrinhas ideológicas sempre estarão juntos e misturados. Afinal o canto da sereia hipnotiza somente os que olham para o mar com arrogância e ambição.

Os reflexos desta proliferação criminosa de partidos, aliada as novas regras eleitorais instituídas pela minirreforma eleitoral recentemente sancionada, logo poderão ser sentidos em Campos do Jordão.

Estes novos “idealistas” fabricantes de ilusões deram novo folego para os políticos que por vários motivos perderam espaço em suas antigas agremiações partidárias, e criaram o ambiente perfeito para que novos interessados em investir no ramo da politica entrem com força nas negociações partidárias que se encontram em andamento, comprovando o que foi dito por um dos Ministros do STF recentemente: “Essa gente diferenciada, distintamente do que pregam querem somente um partido para chamar de seu”. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Campos do Jordão às escuras - A Tribuna

Assim como a esmagadora maioria do povo brasileiro, as administrações públicas também cultivam o péssimo hábito de deixarem tudo para ser resolvido na última hora.

E desta vez esta indolência institucionalizada esta deixando os jordanenses literalmente nas trevas.

Diferente do que muitos prefeitos querem que a população acredite, a culpa pelo limbo administrativo em que se encontra a manutenção da iluminação pública em todo o país neste momento não é do governo federal. E a decisão que tirou das concessionarias de energia elétrica a obrigação de manter a iluminação pública e transferiu este dever aos municípios, tão pouco é uma determinação recente a ponto de ter pego os gestores públicos de surpresa.

Desde 2002 a geração de receita pelos municípios para o custeio da iluminação pública através da criação da CIP (Contribuição de Iluminação Pública) já estava prevista na emenda constitucional nº 39, portanto há treze anos! Isso comprova como este assunto vem sendo tratado com descaso pelas administrações municipais.

Oito anos depois da aprovação da emenda, ou seja, há cinco anos, a ANEEL somente estabeleceu o prazo de dois anos para a transferência definitiva da manutenção da iluminação pública aos municípios através da resolução nº 414/2010.

Percebendo que mesmo prorrogando os prazos, estes não seriam cumpridos, a ANEEL, através da resolução nº 479 de 2012 estendeu este prazo para janeiro de 2014. Dando mais dois anos para que os municípios se adequassem as novas normas.

Em janeiro de 2013 mais uma vez sem a perspectiva dos prazos serem respeitados pelos prefeitos a pedido da AMM (Associação dos Municípios Mineiros) a ANEEL novamente dilatou o prazo final para a transferência definitiva da manutenção da iluminação pública aos municípios por mais um ano, passando então a data limite para dezembro de 2014.

Por este motivo podemos afirmar que a escuridão que toma conta do país se deve única e exclusivamente ao eterno amadorismo que permeia as administrações municipais.

Desta maneira, observamos que mesmo tendo treze anos para se planejar e se adequar a nova realidade, Campos do Jordão mais uma vez optou pelo caminho errado, apostando na morosidade e na benevolência da máquina pública federal e deixou o tempo escoar pelos vãos de seus dedos, sem tomar as devidas providências.

Prova maior de que o planejamento e a adequação do município para absorver este serviço essencial não é coisa de outro mundo, é que a nossa vizinha, a toda poderosa Santo Antonio do Pinhal (sem ironia), já conta com os serviços de uma empresa especializada para manter sua iluminação pública em dia.

A falta de iluminação nas ruas de Campos do Jordão não se trata somente da simples conservação de um patrimônio, mas principalmente de segurança pública, tendo em vista que em muitas vias a escuridão serve de aliada à crescente marginalidade que assola a cidade.

Por mais uma vez, as desculpas esfarrapadas, e a transferência de responsabilidades, são as únicas explicações que o poder público municipal tem a dar aos munícipes, que já se encontram em desespero diante da escuridão que dia a dia toma conta de toda a cidade e de suas vidas.

Se esta letargia continuar no município o último a sair não terá mais que se preocupar em apagar a luz.

Paraíso do caos.


Existe algo muito errado no reino das frondosas araucárias.

O estado de calamidade política e administrativa em que Campos do Jordão se encontra nestes últimos anos, e em especial nestes últimos oito meses não pode ser ignorado, e muito menos creditado somente na conta da crise que assola todo o país neste momento.

Os vários e vultosos gastos desnecessários com o aluguel de carros e com a contratação de terceirizadas a esmo, a merenda de péssima qualidade, os atrasos inexplicáveis na entrega de uniformes e materiais escolares, o enxugamento repentino dos gastos com a dispensa de funcionários em áreas essenciais como saúde e educação e o feroz arroxo na folha salarial dos funcionários públicos são inequívocos indícios de que algo de muito errado está acontecendo nas finanças da cidade.

Mas apesar de muito sério e preocupante nada disso se compara aos absurdos que sucessivamente estão acontecendo na saúde. A muito, os acontecimentos neste quesito em especial, saíram do campo da razão e descambaram para o campo da pirraça.

A decisão da justiça no caso do pedido de reintegração de posse do prédio do Hospital São Paulo feito pela Fundação e publicada no site do Tribunal de Justiça no último dia 25 nos deixa evidente que o executivo não tem a menor condição ou sequer a menor intenção de manter o Hospital São Paulo em funcionamento; a não ser pela simples e irresponsável determinação de provar a qualquer custo a população e principalmente aos críticos do governo, uma eficiência administrativa que a promotoria pública brilhantemente comprovou nos autos que nunca possuíram.

Somente se compara a este “descalabro administrativo” o inexplicável silêncio do legislativo, que através de sua indiferença diante da gravidade dos últimos acontecimentos insinua por mais uma vez a existência de uma implícita cumplicidade nas mazelas administrativas das quais a cidade vem sendo vitima.

Ao não assumirem a sua parcela de culpa, preferindo manter diante de tantos fatos desastrosos que tivemos conhecimento nos últimos dias um ensurdecedor silêncio, os atuais gestores públicos da cidade (executivo e legislativo), provam que depois de eleitos, os políticos da cidade são abduzidos para uma dimensão paralela completamente diferente da realidade vivida diariamente pelo resto da população.

Cantada em prosa e verso, descrita e pintada mundo a fora por vários poetas e artistas como um paraíso terrestre, Campos do Jordão foi transformada pelos políticos ao longo do tempo no paraíso do caos. 

Ex-assessor ainda aguarda o pagamento de sua rescisão trabalhista.

Encontra-se em curso na Vara Itinerante do Trabalho de Campos do Jordão um processo trabalhista muito inusitado, pelo menos na região que compreende as cidades de Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí e Santo Antonio do Pinhal.

Trata este curioso processo de uma reclamação trabalhista envolvendo um ex-assessor e um vereador da cidade.

Segundo o que foi apurado no site do Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região (TRT15), sediado em Campinas, o ex-assessor de vereador Gilmar Miranda Romaguera, conhecido na cidade como Gilmar Carioca, propôs ação trabalhista contra o vereador Luciano Soares Honório, eleito pelo Partido Verde (PV) em 2012 e hoje vereador do Solidariedade (SD), alegando em síntese ter exercido a função de assessor parlamentar nas dependências da Câmara de Vereadores de Campos do Jordão por mais de  seis (6) meses sem registro, e de não ter recebido seus vencimentos em dia, fato este que também seria de conhecimento inclusive do Presidente da Casa.

O ex-assessor Gilmar Carioca ganhou a causa tendo em vista ter comprovado a sua reclamação já na primeira audiência realizada na Vara Itinerante do Trabalho em novembro de 2013, através do depoimento de outro vereador da cidade conhecido como Paulinho da Sobriedade também do Solidariedade (SD), que confirmou em juízo a versão do ex-assessor.

Apesar de as partes terem celebrado um acordo em julho do ano seguinte, a divida de cerca de R$ 4.165,35 (quatro mil cento e sessenta e cinco reais e trinta e cinco centavos), dividida em oito (8) parcelas, ainda não foi totalmente quitada, o que acarretou em fevereiro deste ano na determinação no bloqueio judicial dos bens do vereador do Solidariedade Jordanense para saldar a inusitada divida trabalhista contraída com seu ex-assessor.

O bloqueio dos bens do vereador compreende além de sua conta bancária, qualquer aplicação financeira, automóveis e até mesmo imóveis que possam estar em seu nome.

Além da divida pecuniária, o vereador Luciano Soares Honório teve de registrar a carteira de trabalho do ex-assessor pelo período em que este exerceu sem registro a atividade de assessoria dentro de seu gabinete.

Procurado pela reportagem o ex-assessor se limitou a dizer que o processo se encontra em estagio bem avançado e que confia na justiça.

A prefeitura não corta gastos em sua própria carne, mas escalpela os funcionários públicos.

No apagar das luzes do mandato legislativo de 2008, a Câmara de Vereadores de Campos do Jordão aprovou a Lei 3.180/08, que deu um aumento médio de 75% ao executivo local. O prefeito teve seu salário de R$ 9.000.00 reajustado para R$ 15.000,00, aumento de cerca de 66%, os vencimentos do vice-prefeito foram de R$ 4.500,00 para R$ 7.500,00 com aumento também de cerca de 66% de aumento e todo o primeiro escalão de secretários municipais tiveram seus vencimentos reajustados e quase 94% passando de R$ 3.090,00 para R$ 6.000,00.

Como na época da polemica aprovação, tanto o prefeito João Paulo Ismael, quanto seu vice Dynéias Fernandes Aguiar, não quiseram sancionar a Lei 3.180/08, quem acabou a sancionando em 3 de dezembro 2008 “oficializando” o substancioso aumento, foi o próprio presidente da Câmara o então vereador Ricardo Malaquias Pereira.

Não conformado com o aumento médio de 75%, concedido pela Câmara ao executivo jordanense, o Ministério Público do Estado de São Paulo propôs uma Ação Civil Pública em face do Município pedindo a anulação da Lei 3.180/08, alegando afronta a Lei Orgânica Municipal, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei da Ação Popular.

Em maio de 2014, o Ministério Público logrou êxito em suas retenções e em sentença de primeira instancia a Lei 3,180/08 foi declarada nula. A prefeitura recorreu da sentença em segunda instancia onde teve nova derrota em abril do ano seguinte. Ainda inconformada com a decisão a prefeitura a fim de manter seu beneficio propôs novo recurso a Procuradoria Geral de Justiça, onde por mais uma vez viu cair por terra seus argumentos vendo ser mantida a sentença original anulando a Lei 3.180/08.

Passando por uma de suas piores crises financeiras, a prefeitura neste segundo semestre vem implementando inúmeros cortes em suas despesas, com a única intenção de economizar até o final do ano cerca de 8 milhões de reais.

Os cortes estão atingindo varias áreas essenciais como a educação e a saúde, mas os fundamentais cortes atingem principalmente os funcionários públicos, que estão sofrendo com cortes em contratações e em benefícios, como horas extras e com as complementações salariais.

O que espanta neste episodio sãs os dois pesos e as duas  medidas utilizados pela prefeitura, que não se intimida em promover cortes em despesas de áreas essenciais de atendimento como a saúde e a educação, reduzindo ao máximo seu corpo de funcionários, e da mesma forma não se acanha em reajustar e reduzir os salários dos demais funcionários públicos, com cortes de horas extras e em outros benefícios, mas não cumpre uma decisão judicial que manda reduzir praticamente pela metade os mais altos salários da administração pública, que são do prefeito, do vice-prefeito e do primeiro e segundo escalão do governo que já foram julgados e declarados irregulares.

Em uma época onde a população esta pressionando os políticos a reduzirem seus salários como aconteceu nas cidades paranaenses de Santo Antonio da Platina e Jacarezinho Campos do Jordão prova mais uma vez que anda sempre na contra mão da historia e luta para manter seus altos salários e suas regalias, uma atitude ambígua dos políticos jordanenses que demostram que o exemplo de austeridade e de respeito ao erário em Campos do Jordão não vem de cima como deveria.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Nem tudo é culpa da Dilma - Jornal Regional.

Coluna Passando a Limpo.

Nem tudo é culpa da Dilma.

O impeachment que era uma ideia muito distante, começa a tomar corpo dentro do congresso nacional; E a instalação da Frente Parlamentar Pro – Impeachment é a prova que a batalha já começou.

Dona de uma rejeição histórica, a presidente Dilma tem muito a explicar aos brasileiros, e a crise financeira contrariamente do que pensa a maioria dos brasileiros não é o mais importante, mas apenas mais um tempero para entronar de vez o caldo.

Nossa presidente tem de explicar a todos os reais motivos que a levaram a cometer o maior estelionato eleitoral da historia recente da republica.

E principalmente a origem do dinheiro que financiou a sua campanha.

Diferente do discurso esquizofrênico do PT e dos partidos aliados, classificando a oposição de golpista, é bom saber que o processo de impeachment esta previsto na constituição brasileira e, além disso, democracia não consiste somente em contar votos e entregar o país ao mais votado.

Democracia também consiste em legitimidade, legitimidade que o PT e a presidente perderam por mentir em sua campanha, e por ocultar a origem dos recursos usados em sua campanha.

Porem, se é injusto comparar um pedido de impeachment com golpe, também é desonesto creditar tudo de ruim que esta acontecendo no país na conta da desastrada governanta petista.

E ai se encaixa o governo jordanense, que assim como a presidenta, foi irresponsável em seus gastos, e hoje tenta apertar o cinto dos funcionários públicos e da população para equacionar as contas públicas, creditando somente ao governo federal tudo de ruim que esta acontecendo na cidade.

Eleito pelo maior partido de oposição, o prefeito jordanense deveria saber mais do que ninguém que o “Titanic” federal viria a pic.

Se o governo federal dilapidou os cofres públicos o governo municipal também não ficou atrás, desta maneira nem tudo o que os jordanenses estão passando hoje é culpa direta dos desmandos petistas.

O Brasil mudou, o brasileiro mudou, mas infelizmente os políticos não! E por isso continuamos sem lideranças politicas confiáveis e serias em nosso país.

Pobre Brasil, pobre Campos do Jordão...