Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Abernéssia Futebol Clube, uma tragédia anunciada.

Virou cinza na madrugada do dia 29 de outubro boa parte da historia jordanense.

Apesar de já esperado, o fatídico fim do Clube Abernéssia acabou gerando muita indignação na cidade pela forma como tudo aconteceu.

Abandonado há anos à sede do Clube Abernéssia vinha sendo motivo de inúmeras reclamações e da preocupação de boa parte da população, não foram poucas as vezes que seu abandono foi destaque das capas dos principais jornais da cidade que já previam há muito tempo a tragédia.

Apesar da importância histórica do clube praticamente nada podia ser feito pelo poder publico para resolver sua insolvência, mas a administração pecou no tocante a manutenção de seu prédio se observasse a Lei de Posturas da cidade.

Alvo de uma infrutífera e ainda muito mal explicada tentativa de desapropriação anos atrás segundo nota oficial da prefeitura o futuro do Clube vinha sendo discutido pelo poder publico e pela atual diretoria.

Por mais uma vez chegaram tarde e as chamas se antecipando a inercia de ambos por fim consumiu o que sobrou das lembranças da maioria dos jordanenses.

O incêndio que destruiu a sede do tradicional Clube Abernéssia trouxe a tona mais do que o abandono e o descaso de sua atual diretoria e do poder publico para com o patrimônio histórico, cultural, social e arquitetônico da cidade, evidenciou também o total e completo sucateamento dos equipamentos disponibilizados a corporação dos Bombeiros da cidade.

Sem equipamentos adequados para combater o incêndio com mangueiras curtas, danificadas e sem uma viatura adequada para executar seu trabalho os Bombeiros praticamente se tornaram meros expectadores do sinistro.

Prova cabal da incompetência generalizada que assola a cidade foi o aterramento da válvula do único hidrante próximo do local pelas obras de revitalização do entorno do prédio abandonado.

Relatos de testemunhas do incêndio dão conta que os Bombeiros tiveram de cavar em volta do hidrante por quase uma hora até localizar a válvula para liberar a agua tempo que foi determinante para o alastramento das chamas decretando a completa destruição do prédio.

Seria compreensível um contratempo desta natureza se o fato não fosse recorrente, pois em todos os atendimentos a incêndio ocorridos na cidade os Bombeiros encontram sempre os mesmos problemas com equipamentos e hidrantes.

Nem a historia, e muito menos o prédio poderá ser recuperado, cabe agora a nós jordanenses de nascimento não deixar que o que sobrou de nossa cidade tenha o mesmo fim.

0 comentários:

Postar um comentário

Antes de comentar leia com muita atenção!

Apesar de este espaço ter como lema “levar a sua opinião a sério” isso não quer dizer que aqui é a Casa da Mãe Joana.

Gostem ou não, neste pedaço do mundo mesmo que virtual eu e mais ninguém mando.

Esclarecido isso fica o comunicado:

O Blog não permitirá que ninguém escondido no anonimato, ou camuflado com pseudônimos se manifeste citando nomes ou proferindo acusações, mesmo que verdadeiras e fartamente documentadas.

O espaço é livre para quem tem coragem, e eternamente vedado para quem diante da primeira dificuldade prefere se esconder.

Não confunda o seu direito a privacidade com a covardia do anonimato.
Aqui você será respeitado na mesma medida em que respeitar o Blog e a quem o acessa.

Se você deseja extravasar a sua virulência ideológica, a sua frustração pessoal ou a sua arrogância classista escondido atrás de um teclado de computador, sugiro que abra o seu próprio espaço.

Aqui como na Constituição, é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato.

E evite escrever somente em caixa alta, soa como grito, e falta de educação.