Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Saúde! Prioridade zero.

Se alguém me dissesse hoje que a saúde de Campos do Jordão esta na UTI em estado grave eu sinceramente ficaria aliviado! Afinal se realmente ela estivesse lá ainda poderíamos ter uma tênue esperança de recuperação.

Mas como todo jordanense sabe que não existe UTI na cidade, que o atendimento no Pronto Socorro sempre deixou a desejar e que o ultimo dos “moicanos” o Hospital São Paulo esta praticamente de portas fechadas eu diria que no momento ela se encontra no corredor da morte.

E apesar dos inúmeros adiamentos o dia de sua execução não tardará, para tanto a mistura letal já esta sendo lentamente administrada no condenado Hospital, uma combinação fatal: politica, poder e vaidade.

Como bem disse o Promotor o caso é complexo...

Todos os lados têm as suas justificativas para se defender e para atacar, mas nenhuma delas tem a solução para os problemas.

Antes de engrossar o coro dos descontentes com os administradores passados e com o presente lhes imputando a culpa pela má gestão financeira da entidade levo em consideração que a prefeitura deve ter feito a sua lição de casa, seguindo a risca todo o rito legal que o contrato exigia antes de ser assinado o pacto, e que observou todas as Leis pertinentes, em especial a Lei Federal 8.666/93 que exige da entidade prestadora de serviços à municipalidade comprovação de sua saúde financeira.

Desta maneira presume-se que no ato da assinatura do contrato tudo estava regular e que a entidade gozada de robustez econômica, assim evidencia-se que os problemas financeiros surgiram depois de firmado o pacto - o que vem de encontro com os números apresentados pelo Promotor logo no inicio de sua entrevista ao Jornalista Claudio Borges na radio local.

É claro que a prefeitura não é a única culpada pelo declínio financeiro da entidade, porem é fato também que ela tem uma grande parcela de responsabilidade pelo atual caos financeiro do Hospital, e contra fatos não existem argumentos.

No momento o que se espera dos envolvidos na contenda é a rápida e satisfatória solução do empasse sem maiores prejuízos a população.

A prefeitura já solicitou a Promotoria de Fundações uma auditoria nas contas da entidade a fim de lançar luz sobre o caso, desta maneira seria muito interessante para o processo de transparência que a prefeitura também se submetesse a uma auditoria para saber se a origem dos problemas ou parte deles não tenham ali suas raízes.

Afinal com bem disse um dos apoiadores governistas em rede social: “Quem não deve, não teme”!

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