Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A divisão não é a solução.

Escrever sobre politica dias após uma eleição presidencial acirradíssima como tivemos no ultimo domingo é cutucar casa de marimbondo com vara curta, principalmente quando a grande maioria do eleitorado brasileiro é extremamente passional, mas se a minha intenção fosse agradar eu seria politico e não colunista não é mesmo?!

Apesar dos institutos de pesquisa que a cada eleição deixam cada vez mais a desejar deu o que no fundo todos esperavam... A manutenção da polarização PT x PSDB que demonstrou que ainda tem folego para estar presente nesta e pelo menos na próxima eleição - se por um lado muitos ficaram extremamente decepcionados com esta escolha, por outro mostra o quanto as demais “lideranças” são vazias em suas propostas e por mais que se queira negar são completamente inexpressivas dentro do cenário politico nacional.

Os radicais e os simplistas como sempre se unem em um só discurso propondo a população um mundo utópico apostando no aparecimento de um salvador ou de uma salvadora da pátria tumultuando o ambiente eleitoral e dificultando uma escolha racional dentro dos parâmetros de nossa realidade.

Estes militantes geralmente se dividem em duas grandes vertentes: À esquerda caviar que esbraveja contra as privatizações do PSDB, mas não abrem mão de seus celulares e das facilidades da vida moderna e a direita pão com ovo que prega a tolice de que o programa Bolsa Família e as cotas universitárias não passam de uma fabrica de acéfalos vagabundos, os demais correm por fora atirando para todo lado não por ideologia, mas para ter seus 15 minutos de fama. Dai vale tudo! Desde a homofobia caricata do Levi Fidelix até a “onda” moderninha do Eduardo Jorge, ou seja, não existe uma visão ampla a respeito dos reais avanços sociais já consolidados abrindo espaço para propor novas conquistas, mas sim à simplificação destes progressos os transformando em simples lucros políticos que devem segundo seus critérios particulares ser creditados a uns ou a outros.

O Brasil avançou nos últimos trinta anos, e este avanço não é mérito de uma sigla em particular, pois ninguém é dono do sucesso de uma nação assim como não existe um único culpado por seu fracasso em um processo democrático onde ninguém alcança o poder senão por eleições livres e diretas os erros e os acertos devem ser absorvidos e desfrutados por toda a sociedade na mesma proporção.

Não se vislumbra um país forte nem a médio e nem á longo prazo pregando a politica dos eles contra nós e a divisão do pais entre ricos e pobres como se fosse possível existir um sem o outro pode sem duvidas ser enquadrado como ato terrorista.

Se não construirmos um país adequado a nossa realidade juntos, morreremos correndo atrás de um mundo que não existe em lugar nenhum separados.

No que diz respeito aos resultados das urnas em Campos do Jordão dando esmagadora maioria a Geraldo Alckmin, Serra e Aécio Neves nada que seja desalentador ou inesperado; Campos historicamente sempre foi um reduto tucano no que se refere às eleições majoritárias estadual e federal os motivos para tanto são muitos e não cabe examina-los neste momento, porem gostaria de salientar um importante fato.
Independente da sigla partidária que abriga o alcaide da vez o Estado como instituição sempre foi um bom parceiro fechando inúmeros acordos e efetuando vários repasses importantes para a cidade nas duas ultimas décadas.

Neste aspecto o jordanense não precisa exatamente de um “colega de partido” do Governador ou do Presidente no gabinete, mas sim de uma equipe administrativa competente que consiga além de captar os recursos necessários os aplicar nos prazos estipulados e com a transparência desejada.

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