No próximo dia 29 Campos do Jordão completará 137 anos e não terá nada para comemorar.
A virada do milênio para a cidade marcou o inicio de tempos realmente muitos difíceis para a sua população.
As três últimas administrações públicas foram simplesmente catastróficas para a cidade.
A gestão Lélio Gomes (2000 – 2004) só não conseguiu ser pior porque graças a Deus durou somente quatro anos, e foram literalmente anos jogados no lixo.
Apesar de ter herdado uma cidade com alguns conjuntos habitacionais recém inaugurados, um Centro de Eventos já construído, um Gazebo brilhando de novo e com os próprios públicos devidamente recuperados o empresário de sucesso de Capivari não cochou sequer um parafuso na cidade durante os lamentáveis quatro anos de sua gestão.
Só para ilustrar esta realidade seguem dois pequenos trechos do parecer de uma unidade do Tribunal de Contas do Estado (UR – São Jose dos Campos) que contém nada mais nada menos do que 50 folhas avaliando o exercício de 2001 segundo do governo:
“Em nosso entendimento tal “contrato de continuidade” é totalmente imoral, irregular, impróprio, descabido, e ilegal, pois cria uma despesa de R$ 63.000,00 sem que a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, nada, absolutamente nada receba em troca.
Este termo contratual desrespeita os princípios básicos e preceitos legais da legalidade, da impessoalidade, da igualdade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, da economicidade, a eficiência e também desrespeita a decência e honestidade” Folha 25 TC 1890/026/01.
“A julgar pela amostragem que nos foi possível executar, durante o período de auditoria e pela farta quantidade de irregularidades encontradas, podemos afirmar que o Executivo Municipal de Campos do Jordão, não cumpre com as funções para as quais foi escolhida e está realizando uma administração ruinosa para a cidade que colherá futuramente conseqüências danosas decorrentes dos atos atuais de desmando, ilegalidade, imoralidade, improbidade administrativa, destrato dos bens públicos” Folha 35 TC 1890/026/01.
Para não dizer que sou radical e que nada foi feito neste período registro aqui a existência de pelo menos uma obra da administração 2000 - 2004 que está ai até hoje a serviço da população. Estou me referindo a cerca de concreto da Januário Miráglia carinhosamente batizada pela população de para bêbado.
Há! Quem se atrever a falar da Escola Técnica próximo a Santa Casa é melhor enfiar a viola no saco. A obra foi concluída no governo posterior e o esqueleto deixado como abacaxi para a outra administração nem Deus sabe quanto custou aos cofres da cidade até os dias de hoje.
Realmente um exemplo de empreendedorismo que a cidade jamais se esquecerá.
Terra arrasada. Foi o que o Prefeito João Paulo (2004 – 2008) encontrou quando pela terceira vez sentou na mais alta cadeira da cidade. Arregaçada as mangas a recuperação da cidade tomou grande parte dos quatro anos de sua administração.
A destacar a recuperação da saúde e da educação com a ampliação e reforma de postos de saúde e de creches bem como a construção de novas unidades de educação e o investimento urbanístico e paisagístico da cidade com a restauração e construção de inúmeras praças e jardins espalhados pela cidade o que lhe valeu à época a alcunha de “João Pracinha”.
Apesar destas reais melhorias sua administração ainda não pode ser avaliada como boa.
Não nos esqueçamos que foi sob sua batuta que o “Hospital” da cidade foi construído e posteriormente esquecido, foi também a sua administração que protagonizou uma das mais surreais ações com a malograda intervenção do Hospital Bandeira Paulista. E por derradeiro foi também sob sua gerência que seus subordinados construíram a Escola Anísio Teixeira que hoje esta simplesmente afundando!
No balanço final dos prós e contras, os contras fizeram a diferença, mas sempre é melhor pecar pelo excesso do que pela omissão! É ou não é!
A administração Ana Cristina (2008 – 2012) apesar das desconfianças suscitadas pelas anteriores chegou como sopro de renovação na cidade, afinal era a primeira mulher no poder.
Rá! Esta sensação de alivio não durou sequer até a posse onde ficou mais do que claro que Campos do Jordão estava sob um novo regime; Foi instituído na cidade o parlamentarismo onde o primeiro ministro se acomoda na cadeira do turismo. Daí por diante iniciou-se o suplicio a que estamos expostos até os dias de hoje.
A queixosa e lamurienta prefeita mesmo após dois anos e meio de administração ainda se apoia na má administração anterior que apesar dos problemas deixados também deixou inúmeras soluções para justificar sua incompetência e ineficiência.
Fato que beira o cúmulo da dissimulação tendo em vista que foi exatamente sob esta argumentação (falência da maquina pública) que a então candidata a prefeitura pautou toda a sua campanha e mesmo sabendo deste caos administrativo de anos elaborou e defendeu com unhas e dentes em cima de seu trio elétrico um plano de governo digno de cidades dignitárias de royalty’s do pré-sal.
Debaixo da caneta da primeira Prefeita de Campos do Jordão o “Hospital” da cidade ainda continua lacrado, o Centro de Eventos abandonado, o Centro de Esportes de Auto Rendimento tomado pelo mato, o Ginásio Esportivo interditado (se não está deveria), o Cinema desativado, O Gazebo jogado a sua própria sorte, as casas populares do Céu Azul e da Vila Sodipe as moscas, as obras do Mercado Municipal em operação tartaruga, a malha viária da cidade pior do que as picadas encontradas pelos Bandeirantes desbravadores da região, o sistema de saúde decapitado, o turismo a beira do abismo, e se tudo isso já não bastasse temos agora um Centro Gastronômico que mesmo tendo sido inaugurado com pompa e circunstância inclusive com a presença do Ministro do Turismo o Sr. Luiz Barreto (se bem que ministro do turismo de governo petista e nada é a mesma coisa) e com as lágrimas de nossa prefeitam logo depois do término do coquetel foi imediatamente lacrado e abandonado. Também temos agora o caso mais sério desta administração que é a situação de risco eminente de desabamento da Anísio Teixeira que apesar de ter sido construída na gestão passada começou a dar seus primeiros sinais de problemas na gestão atual, mas esta lá mais remendada do que roupa de festa junina e com dezenas de crianças debaixo dela até hoje.
E assistindo a todo este show de horror temos nossa proba, douta e de inabalável reputação Câmara Municipal que teima em viver ao largo da realidade que o povo jordanense vem vivendo nos últimos 12 anos.
Que a Câmara abandonou há muito tempo a sua principal função que é a de fiscalizar severamente o emprego do erário e tem brilhantemente se dedicado aos intermináveis projetos de mudança de nome de ruas, oferecimento de títulos das mais variadas espécies e um sem número de pedidos de informações que todo mundo sabe que nunca vai dar um nada, todos nós já sabemos.
Mas uma coisa eu tenho de dizer; Nossos edis estão deixando um pouco de lado sua já característica letargia e estão a todo vapor colocando em pauta projetos polêmicos e atemporais para nossa cidade.
Podemos destacar aqui como exemplo a Lei Cidade Limpa (já aprovada), A Lei proibindo a venda e consumo de bebidas em locais públicos, a Lei do silencio e agora temos para nos preocupar a Lei do toque de recolher.
Como gato escaldado tem medo de água fria, me arisco a dizer que estas e outras Leis que por ventura ainda possam aparecer não passam de ações de marketing politico com o único intuito de desviar o foco da realidade que a cidade esta vivendo hoje.
Enfim... O que esta me deixando estressado é que tem uma escola com grandes possibilidades de desmoronar de uma hora para outra ceifando sabe-se lá quantas vidas de crianças e adolescentes e ninguém até hoje fez absolutamente nada, mas para variar a burguesia da cidade esta se alvoroçando toda para socorrer aquela porcaria abandonada no Jaguaribe.
Fica aqui uma pergunta para os classudos e milionários frequentadores da cidade:
Hoje! O que é mais importante para a cidade, uma porcaria de um Centro Gastronômico que todo mundo sabe que nunca sairá do papel, ou a segurança de algumas dezenas de crianças?
Está ai uma sinopse dos últimos 12 anos de administração da Suíça Brasileira então... Comemorar o que no próximo dia 29?
A virada do milênio para a cidade marcou o inicio de tempos realmente muitos difíceis para a sua população.
As três últimas administrações públicas foram simplesmente catastróficas para a cidade.
A gestão Lélio Gomes (2000 – 2004) só não conseguiu ser pior porque graças a Deus durou somente quatro anos, e foram literalmente anos jogados no lixo.
Apesar de ter herdado uma cidade com alguns conjuntos habitacionais recém inaugurados, um Centro de Eventos já construído, um Gazebo brilhando de novo e com os próprios públicos devidamente recuperados o empresário de sucesso de Capivari não cochou sequer um parafuso na cidade durante os lamentáveis quatro anos de sua gestão.
Só para ilustrar esta realidade seguem dois pequenos trechos do parecer de uma unidade do Tribunal de Contas do Estado (UR – São Jose dos Campos) que contém nada mais nada menos do que 50 folhas avaliando o exercício de 2001 segundo do governo:
“Em nosso entendimento tal “contrato de continuidade” é totalmente imoral, irregular, impróprio, descabido, e ilegal, pois cria uma despesa de R$ 63.000,00 sem que a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, nada, absolutamente nada receba em troca.
Este termo contratual desrespeita os princípios básicos e preceitos legais da legalidade, da impessoalidade, da igualdade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, da economicidade, a eficiência e também desrespeita a decência e honestidade” Folha 25 TC 1890/026/01.
“A julgar pela amostragem que nos foi possível executar, durante o período de auditoria e pela farta quantidade de irregularidades encontradas, podemos afirmar que o Executivo Municipal de Campos do Jordão, não cumpre com as funções para as quais foi escolhida e está realizando uma administração ruinosa para a cidade que colherá futuramente conseqüências danosas decorrentes dos atos atuais de desmando, ilegalidade, imoralidade, improbidade administrativa, destrato dos bens públicos” Folha 35 TC 1890/026/01.
Para não dizer que sou radical e que nada foi feito neste período registro aqui a existência de pelo menos uma obra da administração 2000 - 2004 que está ai até hoje a serviço da população. Estou me referindo a cerca de concreto da Januário Miráglia carinhosamente batizada pela população de para bêbado.
Há! Quem se atrever a falar da Escola Técnica próximo a Santa Casa é melhor enfiar a viola no saco. A obra foi concluída no governo posterior e o esqueleto deixado como abacaxi para a outra administração nem Deus sabe quanto custou aos cofres da cidade até os dias de hoje.
Realmente um exemplo de empreendedorismo que a cidade jamais se esquecerá.
Terra arrasada. Foi o que o Prefeito João Paulo (2004 – 2008) encontrou quando pela terceira vez sentou na mais alta cadeira da cidade. Arregaçada as mangas a recuperação da cidade tomou grande parte dos quatro anos de sua administração.
A destacar a recuperação da saúde e da educação com a ampliação e reforma de postos de saúde e de creches bem como a construção de novas unidades de educação e o investimento urbanístico e paisagístico da cidade com a restauração e construção de inúmeras praças e jardins espalhados pela cidade o que lhe valeu à época a alcunha de “João Pracinha”.
Apesar destas reais melhorias sua administração ainda não pode ser avaliada como boa.
Não nos esqueçamos que foi sob sua batuta que o “Hospital” da cidade foi construído e posteriormente esquecido, foi também a sua administração que protagonizou uma das mais surreais ações com a malograda intervenção do Hospital Bandeira Paulista. E por derradeiro foi também sob sua gerência que seus subordinados construíram a Escola Anísio Teixeira que hoje esta simplesmente afundando!
No balanço final dos prós e contras, os contras fizeram a diferença, mas sempre é melhor pecar pelo excesso do que pela omissão! É ou não é!
A administração Ana Cristina (2008 – 2012) apesar das desconfianças suscitadas pelas anteriores chegou como sopro de renovação na cidade, afinal era a primeira mulher no poder.
Rá! Esta sensação de alivio não durou sequer até a posse onde ficou mais do que claro que Campos do Jordão estava sob um novo regime; Foi instituído na cidade o parlamentarismo onde o primeiro ministro se acomoda na cadeira do turismo. Daí por diante iniciou-se o suplicio a que estamos expostos até os dias de hoje.
A queixosa e lamurienta prefeita mesmo após dois anos e meio de administração ainda se apoia na má administração anterior que apesar dos problemas deixados também deixou inúmeras soluções para justificar sua incompetência e ineficiência.
Fato que beira o cúmulo da dissimulação tendo em vista que foi exatamente sob esta argumentação (falência da maquina pública) que a então candidata a prefeitura pautou toda a sua campanha e mesmo sabendo deste caos administrativo de anos elaborou e defendeu com unhas e dentes em cima de seu trio elétrico um plano de governo digno de cidades dignitárias de royalty’s do pré-sal.
Debaixo da caneta da primeira Prefeita de Campos do Jordão o “Hospital” da cidade ainda continua lacrado, o Centro de Eventos abandonado, o Centro de Esportes de Auto Rendimento tomado pelo mato, o Ginásio Esportivo interditado (se não está deveria), o Cinema desativado, O Gazebo jogado a sua própria sorte, as casas populares do Céu Azul e da Vila Sodipe as moscas, as obras do Mercado Municipal em operação tartaruga, a malha viária da cidade pior do que as picadas encontradas pelos Bandeirantes desbravadores da região, o sistema de saúde decapitado, o turismo a beira do abismo, e se tudo isso já não bastasse temos agora um Centro Gastronômico que mesmo tendo sido inaugurado com pompa e circunstância inclusive com a presença do Ministro do Turismo o Sr. Luiz Barreto (se bem que ministro do turismo de governo petista e nada é a mesma coisa) e com as lágrimas de nossa prefeitam logo depois do término do coquetel foi imediatamente lacrado e abandonado. Também temos agora o caso mais sério desta administração que é a situação de risco eminente de desabamento da Anísio Teixeira que apesar de ter sido construída na gestão passada começou a dar seus primeiros sinais de problemas na gestão atual, mas esta lá mais remendada do que roupa de festa junina e com dezenas de crianças debaixo dela até hoje.
E assistindo a todo este show de horror temos nossa proba, douta e de inabalável reputação Câmara Municipal que teima em viver ao largo da realidade que o povo jordanense vem vivendo nos últimos 12 anos.
Que a Câmara abandonou há muito tempo a sua principal função que é a de fiscalizar severamente o emprego do erário e tem brilhantemente se dedicado aos intermináveis projetos de mudança de nome de ruas, oferecimento de títulos das mais variadas espécies e um sem número de pedidos de informações que todo mundo sabe que nunca vai dar um nada, todos nós já sabemos.
Mas uma coisa eu tenho de dizer; Nossos edis estão deixando um pouco de lado sua já característica letargia e estão a todo vapor colocando em pauta projetos polêmicos e atemporais para nossa cidade.
Podemos destacar aqui como exemplo a Lei Cidade Limpa (já aprovada), A Lei proibindo a venda e consumo de bebidas em locais públicos, a Lei do silencio e agora temos para nos preocupar a Lei do toque de recolher.
Como gato escaldado tem medo de água fria, me arisco a dizer que estas e outras Leis que por ventura ainda possam aparecer não passam de ações de marketing politico com o único intuito de desviar o foco da realidade que a cidade esta vivendo hoje.
Enfim... O que esta me deixando estressado é que tem uma escola com grandes possibilidades de desmoronar de uma hora para outra ceifando sabe-se lá quantas vidas de crianças e adolescentes e ninguém até hoje fez absolutamente nada, mas para variar a burguesia da cidade esta se alvoroçando toda para socorrer aquela porcaria abandonada no Jaguaribe.
Fica aqui uma pergunta para os classudos e milionários frequentadores da cidade:
Hoje! O que é mais importante para a cidade, uma porcaria de um Centro Gastronômico que todo mundo sabe que nunca sairá do papel, ou a segurança de algumas dezenas de crianças?
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