Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Zona Azul - Fato ou lenda?

Na administração passada foi implantado em Campos do Jordão o sistema de estacionamento rotativo conhecido por todos por “Zona Azul”.
O sistema implantado na cidade era gerenciado por um chaveiro eletrônico que era abastecido por créditos, e estes créditos eram debitados por parquímetros eletrônicos espalhados pela cidade.
Este sistema de cobrança eletrônica na opinião do Blog é o mais correto pelo simples fato de que o usuário paga somente pelo tempo que realmente utilizou o espaço.


Porem a população e o comercio não conseguiu absorver esta medida e este descontentamento foi habilmente manipulado pela atual prefeita em sua campanha que então prometeu que assim que fosse eleita o sistema seria banido da cidade.
Nesta questão não podemos criticar a mandataria da cidade, promessa feita, promessa cumprida. Assim que sentou na cadeira mais alta da cidade cancelou de imediato o contrato com a empresa responsável pelo gerenciamento do sistema.
Mas a realidade do dia a dia acaba por nos mostrar que nem sempre o que se acha que é certo é realmente certo.
A volta do estacionamento livre trouxe de volta um velho problema para o comercio do centro da cidade. Aqueles “espertinhos” que estacionam seus carros em frente às lojas pela manha e somente os retiram no final da tarde geralmente donos e empregados das próprias lojas do centro; comportamento que acaba por impedir que os consumidores achem espaço para estacionar seus carros em frente as lojas situação que acabou por diminuir sensivelmente o movimento do comercio da centro da cidade.
Sem ter o que fazer para criar mais vagas de estacionamento no centro os comerciantes não tiveram outra alternativa a não ser pedir a volta do sistema de Zona Azul que eles mesmos haviam pedido para ser extinto.
E por mais uma vez em uma atitude puramente populista a prefeita prontamente instalou um sistema provisório e obsoleto sem o menor critério técnico controlado por talonários que para não dar o braço a torcer foi prontamente elogiado pelos comerciantes e pela população.

Porem o fato nos dias de hoje é o seguinte: Ninguém, ninguém mesmo sabe se o sistema de Zona Azul controlado por talonários ainda existe, pois os poucos fiscais e vendedores dos talões simplesmente desapareceram e ninguém ligado a administração pública se manifesta a respeito do assunto e completamente constrangidos comerciantes e população não tem coragem de questionar a administração sobre o que está ocorrendo.
E mesmo que este sistema por mais uma vez venha a ressuscitar dentro da cidade alguns critérios deveriam ser observados para não deixar a eficácia do sistema em xeque por mais uma vez.
Dos inúmeros problemas a serem solucionados alguns devem ter maior atenção.
Um deles é a questão da instalação do sistema em toda a cidade a não somente no centro de Abernessia situação constrangedora e que onera somente o comerciante e os consumidores do centro.
Outro é a respeito da forma de controle de pagamento do sistema, apesar do sistema de talonário ser considerado o mais simples e menos custoso para a administração ele não é o mais honesto. Se um motorista compra um bilhete por x reais que permite a ele uma hora de estacionamento, mas que por motivos alheios a sua vontade ele utilize somente por quinze minutos quem lhe ressarcirá o prejuízo dos 45 minutos perdidos?
O sistema erroneamente retirado da cidade que se valia do debito eletrônico neste quesito é de longe o mais correto, pois somente debita de seus créditos o tempo que realmente foi utilizado.
E por fim deve se ter bastante cuidado no que se diz respeito à segurança porque já é de entendimento de vários tribunais espalhados pelo país que quando um cidadão tem o dever de pagar pelo uso de um espaço público comum automaticamente deste dever ele tem um direito. Assim quando uma prefeitura acha por bem cobrar pelo tempo de estacionamento ela tem o dever de proteger o bem do cidadão que paga por aquele serviço.
A questão é complicada, mas a cidade não pode mais viver com o transito caótico e a falta de estacionamento. O mais correto é não se portar como criança e aceitar que o sistema retirado era sim o melhor e reimplanta-lo e dar o crédito a quem realmente merece.

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