Dizem que quem esta de “fora” do problema tem maior facilidade de discernir o que os envolvidos nele não conseguem.
Com a enxurrada de “fake news” disseminadas pelas redes sociais a respeito de todo e qualquer assunto, sejam eles os mais relevantes ou os mais fúteis, é praticamente impossível formar uma opinião sem estar contaminado por delírios coletivos.
O meu afastamento involuntário das redes sociais, que me distanciou nestes últimos meses da bipolaridade simplista e burra entre coxinhas e mortadelas confirmou esta teoria.
E um dos fatos (relevantes) que ilustra esta afirmação está ai completamente escancarado para quem quiser ver, mas que ninguém conseguiu perceber até o dia de hoje, é a evidente tendência de Donald Trump pelo autoritarismo esquizofrênico da esquerda bolivariana, e a tendência quase fetichista de nossa esquerda pelas práticas controladoras, burguesas e narcisistas da direita brasileira dos anos 60 e 70... Loucura? Saiam da caixinha e analisem os fatos sem se preocuparem com as ideologias ou com os rótulos:
Discurso populista, nacionalismo exacerbado, protecionismo econômico, xenofobia, guerra contra a imprensa e a criação de uma realidade paralela com a invenção de expressões irracionais como “fatos alternativos”, são quesitos mais do que suficientes para transformar o bilionário bufão americano, e pelos quatro próximos anos, o mais poderoso homem da terra, no novo ícone cult da esquerda mambembe tupiniquim - uma espécie de Che Guevara de terno Alexander Amosu.
Ironia do destino, ou não, o fato é que o líder americano mais imperialista desde o fim da segunda guerra mundial chegou ao poder com o mesmo discurso obtuso da esquerda brasileira.
Não adianta negar, ou remar contra a maré, a globalização é um fato, e prova disso é que a direita e a esquerda de todo o mundo está mais do que nunca, junta e misturada.
E a maior decepção dos americanos não vai ser por terem um bilionário mimado e excêntrico como presidente, mas sim por terem eleito um boneco de ventríloquo controlado pelo Kremlin.
Assim que os americanos conseguirem se distanciar da terra (de Trump) e perceberem o grave erro cometido, emitirão um sinal de alerta como fez a tripulação da Apolo 13: “Washington, temos um problema”.
Quando isso acontecer saberemos se o cowboy bufão terá destino igual à outra embusteira alienada que foi apeada do poder aqui do lado de baixo do equador, ou se conseguirá chegar até o fim de seu mandato sentado no Salão Oval da Casa Branca.
Pobre América! Tão perto do céu, tão longe da realidade.
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