Em 2008 enquanto o mundo mergulhava
em uma profunda crise financeira nosso então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, o folclórico Lula, desdenhou da preocupação mundial e do povo brasileiro,
e além de dizer que o Brasil ia muito bem obrigado, também afirmou que o
tsunami econômico que havia atingido em cheio a Europa e os Estados Unidos
chegaria por aqui apenas como uma marolinha.
Sete anos depois deste emblemático
pronunciamento e mergulhados em uma das mais sérias crises politica, moral e
principalmente econômica dos últimos tempos, descobrimos a duras penas que o
mundo e a oposição estavam certos e o governo errado.
Os reflexos deste descontrole nas
contas públicas estão sendo sentidos agora, e todos os estados e por
consequência todas as cidades estão sofrendo severos cortes em diversas áreas,
com destaque para a educação, saúde, infraestrutura e habitação.
Se os governos municipais petistas ou
ligados a sua base governista se deixaram levar pelas fanfarronices do
presidente Lula e de sua sucessora, e gastaram irresponsavelmente o dinheiro público,
podemos dizer que estes são as vitimas de seu próprio veneno.
Mas o que dizer dos prefeitos
oposicionistas que já sabendo da enorme crise que se avizinhava também gastaram
de forma irresponsável?
A última edição do Jornal A Tribuna
mostrou que os tucanos jordanenses correm contra o tempo e tentam enxugar a
maquina pública a qualquer custo, diminuindo postos de trabalho na educação e
na saúde, cortando benefícios dos funcionários públicos como as horas extras e reduzindo
gastos com contratos como a redução nos aluguéis de carros. Tudo com a única
intenção de economizar nos próximos cinco meses oito milhões de reais e tentear
fechar o caixa dentro dos parâmetros exigidos pela Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Anunciada com o costumeiro glamour,
estes ajustes, ao contrario do que a assessoria de imprensa quer vender a
população, não são frutos de um governo responsável, muito pelo contrário, são
os reflexos de um governo que gastou muito e pior... Gastou mal!
Herdeiro de um desastroso governo e
de uma divida impagável o atual governo mesmo sabendo dos problemas que teria
de enfrentar, e da crise que se aproximava, inexplicavelmente contraiu vários
contratos supérfluos e onerosos aos cofres públicos.
Sem dinheiro em caixa, e sem ter de
onde tirar, a atual administração, assim como todas as outras antes dela, esta
empurrando a crise para debaixo do tapete, tentando a todo custo manter a cabeça
fora d’agua na reta final de seu mandato, transparecendo uma eficiência que já
provou não possuir.
Sem ter como mensurar o tamanho do terremoto
que os tucanos estão provocando nas contas públicas, o próximo prefeito pode
ser surpreendido por um tsunami logo no primeiro dia de sua posse.
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