Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A reforma administrativa.

Apesar dos discursos progressistas, festivos, e com alto teor populista que o prefeito, e sua assessoria de imprensa fizeram absoluta questão de imprimir na cidade como sua marca nestes dois primeiros anos de governo, propagandeando um avanço e um profissionalismo na administração pública nunca antes visto na cidade, e conferindo seus inúmeros fracassos a herança maldita de seus antecessores, os últimos decretos do prefeito em 2014 nos mostraram uma realidade muito diferente.

A inevitável reforma no secretariado que era somente mais uma “invencionice” dos “fofoqueiros” de plantão da cidade carinhosamente chamados pelo prefeito, equipe e “sinceros” admiradores de “grupinho do quanto pior, melhor”, se tornou uma necessidade, demonstrando que as criticas a equipe de governo não eram apenas sinistros factoides criado pela imprensa jordanense.

As primeiras cabeças a rolar pelos degraus do novo palácio do alcaide, no centro do coração administrativo e financeiro da cidade, foram as dos secretários da Saúde, de Obras, e do Adjunto de Finanças e a fúria da guilhotina do gabinete não poupou nem mesmo o pescoço do fiel escudeiro do prefeito, o Secretario do SIDEC.

Discursos recheados de belas e motivacionais palavras à parte, a verdade, é que o transatlântico tucano que tomou posse em 2013, chegou ao fim do segundo ano de sua longa viajem como uma canoa de palha, carcomida e cheia de buracos, e a terra ainda não esta a vista.

Depois de deixar escoar pelos vãos de seus dedos metade de seu mandato, sem ter marcado sequer um gol, o prefeito resolveu modificar seu time, porem, assim como nossa seleção na Copa, depois da porteira arrombada muito pouco se pode fazer para modificar o placar.

As principais pastas da cidade: saúde, educação, obras e turismo, simplesmente não funcionaram, o que acabou por deixar a cidade imersa em um caos generalizado.

Se levarmos em consideração que o próximo ano é um ano eleitoral, onde muito pouco poderá ser feito, já podemos afirmar que o “Novo Jeito de Governar” assim como a “Campos do Jordão para Nossos Filhos” deixou se levar pelo glamour dos cargos e se esqueceu de governar.

Os novos secretários, mesmo que melhores que seus antecessores, não terão tempo hábil para reparar os erros cometidos, e menos ainda para colocar em pratica seus novos projetos, desta maneira, o que teremos pelos próximos dois anos serão mais discursos dissimulados, e mais desculpas esfarrapadas.

Se por um lado nunca é tarde para mudar, por outro, mudar tarde de mais pode simplesmente, ser tarde de mais!

Como dizem os jovens de hoje: Perdeu, playboy.

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