Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

terça-feira, 29 de julho de 2014

Quem ganhou, ganhou. Quem não ganhou... Não ganha mais!

E a temporada 2014 chegou ao seu fim sem para muitos sequer ter começado.

Mais uma vez meia dúzia não tem do que reclamar, mas o resto, que se resume a 99% da população e do comércio começam a juntar os cacos e fazer as contas para avaliar os prejuízos de mais um ano completamente perdido.

Um iate de luxo sem comandante e a deriva em alto mar, esta é a melhor definição para Campos do Jordão hoje.

Uma cidade que tem tudo para dar certo: clima, paisagem, localização geográfica, riquíssimo parque hoteleiro, gastronomia de primeiro mundo, população pacata, transito civilizado, enfim tudo que uma cidade que depende de seus visitantes, sejam eles de que classe social for, precisa para proporcionar aos turistas uma experiência inesquecível e a sua população uma qualidade de vida no mínimo decente, mas que nas mãos de gente sem compromisso com a terra simplesmente não decola e esta se tornando aos poucos na Detroit tupiniquim: rica e pungente em seu passado, pobre e superada no seu presente e sem futuro nenhum a sua frente.

A completa falta de um plano turístico que atenda a realidade da cidade sem firulas midiáticas, sem interesses pequenos e classistas e que atenda a todos os problemas da cidade se faz urgente e dentro dele sem mais demora ou desculpas deve se incluir os abandonados pontos turísticos e as sempre excluídas Vilas Abernéssia e Jaguaribe, e esta reivindicação não é mais uma simples questão de “inveja” das regalias históricas as quais Capivari sempre teve direito – se trata de uma questão de sobrevivência do comércio e da parcela da população que dele depende e que não se concentram mais somente naquele reduzido e privilegiado espaço.

Campos do Jordão precisa de Capivari, mas é bom lembrar que sem o restante da cidade Capivari também não existe.

Não há mais espaço para amadorismo e menos ainda para a soberba, o projeto turístico implantado pela atual administração fez água... Afundou! E com ele levou nossas esperanças. Que eles tenham a humildade de dar a mão a palmatoria e recomeçar de maneira seria seu governo indicando depois de um ano e meio um Secretario de Turismo a altura de Campos do Jordão.

E mais do que um simples burocrata a cidade precisa de alguém que agregue não só valor ao turismo, mas principalmente que recupere a sua identidade. Campos do Jordão desapareceu do cenário turístico nacional há muito tempo para dar lugar a uma cidade fictícia - a Suíça Brasileira - que existe somente nas pranchetas dos arquitetos da cidade.

E que não me venham novamente com o desgastado discurso da falta de verbas afinal, falta de dinheiro não justifica a falta de criatividade.

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