Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

terça-feira, 13 de junho de 2017

O transporte público e o monopólio da incompetência. - A Tribuna

Mais do que um serviço oferecido à população, a mobilidade urbana é direito do cidadão e um dever do estado. Porém, como sempre, Campos do Jordão contínua acelerando na contramão da história.

Apesar de ser um monopólio, o transporte público jordanense contínua deixando muito a desejar.

A baixa qualidade dos serviços oferecidos pela única empresa de transporte coletivo da cidade vai desde o sucateamento de sua minúscula frota, que ainda não oferece aos usuários serviços básicos como ar condicionado e wi-fi, passando pela superlotação dos veículos nos horários de pico até os constantes atrasos que acarretam enormes transtornos e prejuízos a estudantes e trabalhadores da cidade, que sem alternativa têm de se submeterem aos caprichos da empresa.

Além destes problemas que são velhos conhecidos dos usuários do sistema, a falta de novas linhas para alguns bairros também são problemas que se arrastam há décadas.

Mesmo tendo uma das mais altas tarifas do Vale do Paraíba, a empresa responsável pelos serviços não consegue oferecer um serviço de qualidade a população, e as desculpas são as mais variadas possíveis, sendo as principais: o desgaste dos veículos, o gasto elevado com combustível devido a topográfica da cidade e a falta de manutenção das ruas.

Apesar de verídicas e razoáveis, estas alegações não podem servir de desculpas pelo péssimo serviço oferecido, exatamente por conta do monopólio que esta nas mãos da referida empresa.

Se por um lado os usuários estão presos eternamente a uma única empresa que determina segundo as suas vontades as regras do transporte público dentro da cidade, por outro, como sempre, temos uma Comissão Tarifaria displicente.

Constituída por força do Decreto Municipal 7513/15 de 18 de Dezembro de 2015, ninguém nunca teve notícias dos trabalhos desta comissão, que apesar de contar com 10 membros, assim como todas as demais comissões e conselhos da cidade é somente para inglês ver, pró-forma.

Serve somente para chancelar e dar “ares de legalidade” as vontades tanto do executivo quanto da empresa.

Da mesma forma que toda unanimidade é burra, todo monopólio é indecente.

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