Por Beborah Cocci.
Tentativa de impor o poder da
hipocrisia, o culto ao mal necessário, a condenação de direitos do cidadão de
exercer seu dever e poder de cidadania, foram alguns dos temas abordados e
defendidos cegamente nas redes sociais nos últimos dias. E quando a gente pensa
que já viu de tudo, levamos um susto com algumas pessoas que perdem a
oportunidade de ficar de boca fechada.
Houveram tantos adjetivos arcaicos,
cercados de propostas medievais nos últimos debates assistidos por todos
nós nas redes sociais nos últimos dias, por conta do fiasco ocorrido no
Megacyclo que não aconteceu em campos do Jordão, que nos deixa
assustados.
Mas refletindo cá com meus botões;
a política de toma lá da cá que temos instalada na cidade hoje, é apenas “um
fruto semeado há décadas atrás, pelos mesmos personagens que hoje reclamam da
situação”; Pelo que estamos vendo eles fizeram escola e a situação não tem
prazo para acabar.
O culto da ilegalidade, também
conhecido como jeitinho brasileiro, o tal do mal necessário, foi
vergonhosamente defendido de maneira assustadora, pelos indivíduos que
pregam os valores da política correta e honesta, mas quando o
assunto afeta os bolsos, a conversa é bem outra, isso me parece que ficou bem
claro, mas em fim…
O direito de cidadania que todos
nós temos foi duramente condenado e criticado, porem se esqueceram de mencionar
que a justiça só acata denuncia quando a mesma tem fundamento, ou seja, se não
houvessem irregularidades, o evento não teria sido embargado, simples
assim.
E porque tudo não foi resolvido com
ao menos uma semana de antecedência?
O problema do fiasco em duas rodas,
ou melhor, em milhares de rodas, é muito mais sério do que se pode imaginar,
visto que o desgaste da imagem da cidade que será levado de boca em boca aos
quatro cantos do país, por todos que participaram (ou melhor, não
participaram), é um fato que vai demorar muito para ser restabelecido; a
credibilidade de investidores no município, tanto em alta, como em baixa
temporada despencou, os gestores, se é que transmitiam alguma confiança,
depois desta situação fica pouco provável que continuem transmitindo.
Um evento super bacana, todos
estávamos na maior expectativa de participar; hotéis, pousadas, bares, restaurantes,
empregados, e empregadores e acabamos sendo vitimas da incapacidade, pois ficou
mais que provado que atualmente a cidade não tem capacidade e nem maturidade
para cuidar dos seus cidadãos, que dirá dos de fora.
Existiria uma política de oposição
pesada como afirmam alguns, se houvessem parlamentares posicionados como contra
as ações do executivo, porem, como meu amigo subversivo costuma dizer; nosso
prefeito administra a cidade, ou pelo menos tenta, em Céu de Brigadeiro e nem
assim as coisas se desenvolvem.
A única oposição que o atual
governo enfrenta nos dias de hoje é ele mesmo.
Mediante todo esse quadro histórico
que temos exposto hoje, e até mesmo a omissão dos que deveriam ter se
posicionado mais na situação; fica claro que embora seja muito desagradável
avaliar as condições de futuro de maneira negativa, a visão de futuro que tenho
para nossa cidade nos próximos cinquenta anos no mínimo, tendem a ser ainda
pior do que temos hoje, pois se colhemos o que plantamos, basta olhar o que
estamos plantando hoje e saberemos o que vem por aí.
A pasta da saúde virou
responsabilidade de Deus, e assim segue tudo mais em nossas vidas hoje em
Campos do Jordão.
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