Estamos chegando ao fim de 2014, um
ano que tinha tudo para ser inesquecível, mas que acabou em absolutamente nada.
Não tivemos uma comemoração do
Centenário da EFCJ à altura de sua historia e importância, não tivemos a
realização da Feira Literária “Dr. Pedro Paulo Filho” (Lei Municipal 3370/10) que
poderia ser a ultima e grande homenagem ainda em vida deste que doou
praticamente toda a sua vida a preservação das memórias e da cultura
jordanense, e agora o tradicional Festival da Viola “José Corrêa Cintra” que
leva o nome de outra grande personalidade jordanense também esta sendo
esquecido aos poucos.
Uma pena? Não! Maktub...
Dia destes quando “disparei” um
post aqui reclamando das paupérrimas ações envolvendo as comemorações do
Centenário da Estrada de Ferro fui “fuzilado” pela eloquência de um secretario
que para denotar a sua superioridade e dar consistência as suas colocações
disse que minha única ocupação era a de “ficar atrás de um computador falando
mal e procurando atrapalhar ao invés de oferecer alternativas para os problemas
da cidade”.
Diante disso devo dizer que se
minha única ocupação realmente fosse a de falar mal da administração ela seria
a mais fácil do mundo, tendo em vista o vasto arsenal que as “mentes
brilhantes” da cidade diariamente me fornecem.
Perguntaria ao tal secretario se
realmente tivesse tanto tempo quanto ele julga eu ter: Diante de fatos o que
fazer?
Ser conivente? Calar-se? Ou apontar
a “nudez” do Rei, sem medo se de ser acusado de bruxaria pelos santos inquisidores
do “alto clero” do primeiro escalão tucano?
Então... Cadê o Festival da Viola “Jose
Corrêa Cintra”?
E a Lei 3219/09 que oficializa o
Festival da Viola na Estancia de Campos do Jordão?
E o que fazer com a Lei 3362/10 que
dá na pior das hipóteses até o dia 30 de novembro para a realização do Festival?
Vejam bem! Não que eu seja chato!
Apenas meu nível de exigência que é maior que a média.
Perante estes “esquecimentos” das
Leis Municipais eu até poderia pedir maiores explicações e até mesmo a ajuda dos
13 vereadores da cidade, mas como bem diz o dito popular: Quando não se espera
nada de um lugar, dali é que não sai nada mesmo!
Mas eu não vou terminar meu ano com
tiro, porrada e bomba como diz a grande pensadora contemporânea Valesca
Popozuda - só para contrariar eu vou encerrar meu ano com um alento.
Apesar de tudo e de todos tem gente
de qualidade trabalhando na administração pública, e vou encerrar meu ano dando
meus sinceros parabéns a todos os funcionários públicos que são realmente
comprometidos com a coisa pública.
Trabalhadores que literalmente tiraram
leite de pedra e por mais um ano provaram que falta de dinheiro não justifica a
falta de criatividade.
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