Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O fracasso lhes subiu a cabeça!

Novamente ganha corpo na cidade o movimento de alguns empresários que querem transformar Campos do Jordão em uma cópia mal acabada de Gramado.

Mal acabada porque parte do principio da inveja, e a inveja nunca é boa... “A inveja revela a incapacidade de reconhecer o que falta em nós mesmos”.

E o que falta na cidade hoje principalmente ao trade turístico é humildade.

Não é de hoje que Campos do Jordão deixou de explorar o turismo para explorar o turista, deixou de lado a sua natural maneira de receber bem para incorporar a robótica ação comercial introduzida em nosso meio a ferro e a fogo pelos marqueteiros profissionais.

O fiasco da nova administração na área do turismo são favas contadas, a hesitação na escolha de um responsável pela pasta jogou na lata do lixo metade de seu mandato e a falta de recursos financeiros já admitidos pela prefeitura que anunciou um pacotão de cortes de gastos nesta semana dá um “xeque mate” nas pretensões dos gestores da pasta para os próximos dois anos.

Enquanto todas as atenções se voltam para o “gramado” alheio nas portas dos festejos natalinos todos se esquecem de tomar conta de seu próprio quintal.

Prova deste descuido com pequenos detalhes que não custam absolutamente um centavo nem a falida administração publica e muito menos a combalida classe empresarial, mas que fazem uma diferença enorme aos olhos de nossos visitantes são as placas de obras que estão abandonadas pelas Praças de Abernéssia poluindo a paisagem local.

Contrariando as “mentes brilhantes” que dominam o marketing na cidade hoje, Campos do Jordão não alcançou o status de destino turístico preferido da elite paulistana por seu glamour social ou pelo seu frenesi consumista, mas sim pela sua natureza, seu típico sossego e pela natural simplicidade de seus habitantes.

Simplicidade de povo que sempre recebeu bem, sem se preocupar descomedidamente com as etiquetas, ou com a sofisticação característica das grandes metrópoles.

Simplicidade que foi soterrada pela soberba dos novos empresários e suas ruidosas ações de venda que visam primeiro o lucro deixando o bem estar do turista, sua principal e mais confiável fonte de renda em ultimo plano.

Enquanto os jordanenses perdem seu precioso tempo admirando o gramado gaúcho, pragas infestam o “Jardim do Brasil”. 

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