O Governo e o Estado.
Sempre que uma nova administração toma posse existe muito entusiasmo em suas fileiras e naturalmente muitas idéias e novos projetos mais cedo ou mais tarde acabam surgindo.
Muitas idéias serão bem vindas outras nem tanto, mas e aquelas idéias e projetos das administrações passadas que já se encontram em funcionamento ou que estão em fase final de planejamento? O que serão deles?
Esta pergunta se faz necessária tendo em vista que inúmeros projetos importantes são extintos na passagem de uma administração para outra e várias obras ficam inacabadas ou abandonadas e prédios públicos e espaços comunitários ficam sem uso e sem uma expectativa de algum dia servirem à população.
A explicação deste fenômeno é que estes projetos e estes espaços são frutos de planos de governo e não de Estado assim constantemente o que o governo X constrói o governo Y não se interessa em dar continuidade.
Cada governo eleito planeja sua administração de acordo com seus sonhos e seus ideais particulares e nunca se preocupa em saber quais são as reais necessidades da coletividade diretamente envolvida nestes projetos.
Planos e projetos devem ser apresentados e executados sempre com vistas ao engrandecimento do Estado e nunca para a glorificação de governos.
Esta preocupação deveria ser praxe dos governantes pelo simples fato de que os governos são transitórios, mas o Estado é permanente.
Não podemos nos dar ao luxo de ter em nossa cidade uma Santa Casa fechada, um pronto socorro inacabado, um centro de eventos abandonado, turismo em franca decadência, praças e próprios públicos destruídos, etc.
Precisamos nos mobilizar e construir uma consciência mais apurada e critica em sua essência para detectar os reais problemas de nossa cidade e apresentar ao governo que ai está projetos de interesse coletivo e não somente direcionados e uma fração da população.
Diante deste quadro caótico em que se encontra Campos do Jordão após quatro anos de uma desastrosa administração é tendencioso, simplista e até mesmo irresponsável rotular a oposição de implicante, sem noção administrativa e que nada entende de política.
Como disse a jornalista Mirim Leitão: “Discordar de uma decisão governamental, apontar riscos, não é torcer contra. Só governos de índole autoritária fazem esse tipo de interpretação”.
O Estado que é representado por nós cidadãos comuns precisa se articular e planejar de forma objetiva e clara como quer deixar a cidade para nossos filhos e efetivamente cobrar do governo seja ele qual for que realize estes projetos e conclua os vários outros em andamento, que podem não ser tão importantes para os governos, mas sem duvida são fundamentais para o funcionamento do Estado.
Campos do Jordão agoniza e precisa urgentemente de saúde, educação, segurança e lazer de boa qualidade - Chega da política do pão e circo.
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