Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vidraça ou estilingue?

Quando devemos deixar de ser vidraça e virar estilingue? Ou vice e versa?
Venho sendo muito questionado a respeito de minha postura critica a respeito de praticamente tudo. Nesta ultima semana, por exemplo, quando estava comentando mais uma festa que será realizada com pompa e circunstância na Vila Santo Antonio um amigo me fez o seguinte comentário:

“Não critico quem esta fazendo alguma coisa, porque eu não estou fazendo nada”

Para todos os presentes o comentário soou como uma critica a minha postura que para ele era negativa, mas não a vi desta maneira. Pra mim foi mais uma prova que estou no caminho certo.
Sempre trabalhei para ser vidraça, participei ativamente de um sem numero de reuniões e ajudei outro sem numero de ações ligadas às associações e invariavelmente me deparava com este dilema: Dedicar meu tempo para a organização de intermináveis festas buscando de chapéu na mão “prendas” no comercio local ou me dedicar a ações relevantes para a mudança de vida dos ali residentes?
Nunca tive o respaldo ou a oportunidade de tirar um projeto do papel porque todas as atenções e todas as forças estavam canalizadas para a realização destas festas, então meu caro ser vidraça com responsabilidade nesta cidade sinceramente não dá!
Minha opinião e minha atitude não é oportunista em vários posts e a muito tempo venho me posicionando em relação a falta de objetividade e de profissionalismo com que as associações de bairro são conduzidas em Campos do Jordão.
Nunca tive noticia de uma associação de moradores seja de bairro pobre ou rico que tenha sido constituída que não seja para solucionar problemas reais e coletivos da região.
A falta da presença do Estado nestas regiões abre uma lacuna que estas associações tentam solucionar com a união dos moradores que se dedicam a solucionar os mais variados problemas enfrentados diariamente pelos moradores da localidade com o único intuito de melhorar a qualidade de vida de todos, eu disse todos os moradores do bairro.
Porem em Campos do Jordão o motivo principal pelo qual a união das pessoas se faz necessário é abandonado no dia seguinte da eleição de sua diretoria.
O que deve ficar claro é que nunca fui contra a nenhuma forma de manifestação popular ou qualquer tipo de festa ou comemoração. O que nunca fui a favor é de se deixar as reais necessidades da população de lado a fim de se promover festas. A famosa política do Pão e Circo.
A Vila Santo Antonio esta a caminho de se tornar reconhecida nacionalmente por suas ações junto a sua Banda que é o núcleo da BAMFLIMA e suas festas estão inseridas no calendário festivo da cidade, mas não vejo a mesma destreza no que diz respeito à melhoria na qualidade de vida de seus moradores.
Sou amigo do presidente da SAVISA (sempre que posso contribuo com seus eventos sem problema algum) e a ele já fiz estes comentários e também a vários outros presidentes de associações inclusive a dirigentes do finado e enterrado COMSAB.
Apesar das criticas e do rotulo de azedo e negativista continuo com a minha opinião que as associações de moradores dos bairros operários da cidade perderam completamente sua função social (função que na verdade nunca tiveram) e se transformaram em associações recreativas com esporádicas intervenções sociais efetivas.
Desta maneira enquanto as atitudes e objetivos sociais e políticos da cidade forem os mesmos serei sempre estilingue.



2 comentários:

  1. Regi, quando seu amigo fez o comentário ele foi infeliz, porque a maioria das pessoa que saem por ai atras de coisas p as festas da vila santo antonio estão de uma forma ou de outra buscando algo junto ao poder publico, alguns emprego, outros cargos mais elevados e quase todos status besta de estar do lado da bostinha da prefeita, mas relaxa, alguem infelismente tem q fazer isso, e eles só se rebelam desta maneira quando o que vc diz é a verdade e fere a alma podre deles, parece que até sei quem é seu amigo, aquelas festas viraram monopolio

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  2. Déborah quem fez o comentário não tem nada a ver com este tipo de movimento, simplesmente expressou o que a grande maioria pra não dizer todo mundo pensa.
    É aquela coisa de brasileiro, não interessa se o camarada esta fazendo errado, se esta fazendo alguma coisa já ta bom.

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