Com cinco denúncias oficiais feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), e aceitas tanto pelo Juiz Sérgio Moro quanto pelo Juiz do Distrito Federal Ricardo Augusto Soares Leite, Lula vê seu futuro político ruir e a possibilidade de sua prisão se tornar uma realidade.
A cada delação dos executivos da Odebrecht as provas vão aparecendo e se acumulando, mas claramente a “cereja do bolo” ou a “cabeça de Lula”, será servida pelo “capo di tutti capi” da empresa, Marcelo Bahia Odebrecht.
Assim como seu criador, a criatura Dilma a cada dia também se vê em maus lençóis.
Iludida pelo pensamento de pertencer a uma frente mundial contra o imperialismo americano, e por conta disso ainda ter a simpatia de inimigos históricos dos Yankees, o “postinho de tailleur”, eleita presidente por duas vezes saiu de sua toca e se propôs a dar uma entrevista a Al Jazeera, a “CNN do mundo árabe”, e encontrou o Jornalista Mehdi Hasan para o que seria na sua simplória opinião mais uma entrevista “água com açúcar”, e que o entrevistador “árabe” seria tão ou mais condescendente que sua defensora brasileira de todas as horas, Cristina Lobo.
Mais uma vez se mostrou ingênua e má assessorada. Apesar do nome, de ser muçulmano e de trabalhar em uma TV do mundo árabe, Mehdi Hasam é inglês, e tem como marca registrada de seu programa UpFront que é feito em Washington, D.C, emparedar seus entrevistados. Se a presidente não sabia, sua assessoria tinha o dever de saber. Foi assim com FHC, e seria da mesma forma com ela – a única diferença foi que FHC não precisou de tradutor, e debateu no mesmo nível com Mehdi Hasam ao vivo.
O ápice do inferno astral que persegue Dilma até os dias de hoje se deu quando Mehdi pergunta: “Alguns dizem que ou você sabia o que estava acontecendo, o que a tornaria cúmplice, ou não sabia de nada, o que te faria uma incompetente, qual das duas versões era a correta?”.
Cambaleante como se tivesse levado um cruzado na ponta do queixo à sempre atrapalhada presidente eleva o tom de voz, gesticula freneticamente e responde: “Meu querido, esta é o tipo da escolha de Sofia, que eu não entro nela...”.
Pois é... Para quem não sabe, a escolha de Sofia é um livro que relata o drama de uma mãe polonesa capturada pelas tropas nazistas e que é forçada a escolher um dos dois filhos para morrer – um seguiria para a câmara de gás e o outro seria poupado – caso se negasse a fazer a escolha, os dois morreriam.
Apesar de parecer mais uma das “viagens” da presidente, desta vez sua explicação foi coerente e correta. Defrontada com esta questão, realmente ela se tratava de uma “escolha de Sofia”, pois tanto a conivência quanto a incompetência são “filhos legítimos” da agora graças a Deus ex-presidente.
Somente para fechar o complexo pensamento da presidenta: No livro, Sofia faz sua escolha, manda sua filha menor a câmara de gás e nunca mais tem notícias de seu filho mais velho. Consumida e atormentada pelas lembranças e pela decisão tomada Sofia se mata.
0 comentários:
Postar um comentário
Antes de comentar leia com muita atenção!
Apesar de este espaço ter como lema “levar a sua opinião a sério” isso não quer dizer que aqui é a Casa da Mãe Joana.
Gostem ou não, neste pedaço do mundo mesmo que virtual eu e mais ninguém mando.
Esclarecido isso fica o comunicado:
O Blog não permitirá que ninguém escondido no anonimato, ou camuflado com pseudônimos se manifeste citando nomes ou proferindo acusações, mesmo que verdadeiras e fartamente documentadas.
O espaço é livre para quem tem coragem, e eternamente vedado para quem diante da primeira dificuldade prefere se esconder.
Não confunda o seu direito a privacidade com a covardia do anonimato.
Aqui você será respeitado na mesma medida em que respeitar o Blog e a quem o acessa.
Se você deseja extravasar a sua virulência ideológica, a sua frustração pessoal ou a sua arrogância classista escondido atrás de um teclado de computador, sugiro que abra o seu próprio espaço.
Aqui como na Constituição, é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato.
E evite escrever somente em caixa alta, soa como grito, e falta de educação.