A eleição do populista Donald Trump como o 45º presidente americano é a prova que políticos e eleitores de qualquer lugar do mundo não são tão diferentes quanto pensamos.
Tanto aqui na tropical América do Sul, quanto lá, na fria América do Norte, os políticos falam o que o eleitor quer ouvir, e não o que precisam ouvir, e os eleitores elegem um plano de governo que nunca sairá do papel.
Donald Trump, o fanfarrão bilionário, já mudou seu discurso, pois sabe que apesar dos políticos e dos eleitores americanos serem iguais aos políticos e aos eleitores do resto do mundo, a estrutura governamental americana não é! A estrutura social americana permite que um presidente tome posse do cargo, mas não permite que se aposse do estado.
A eleição do republicano fecha um ciclo mundial. O mundo se radicalizou. Não importa quem são os governantes ou qual é a sua tendência ideológica. A Verdade é que o mundo que conhecíamos acabou e o novo ainda não começou.
E é por conta deste vácuo histórico que não se sabe quanto tempo pode durar que personalidades emblemáticas, aventureiras e principalmente populistas surgem com força extraordinária. A história da humanidade não muda, o que muda são os personagens e a forma como contamos sua ascensão.
Para os americanos que votaram em Trump esperando a imediata expulsão de latinos e muçulmanos, e com a construção do “muro mexicano” restará à frustração. Para os americanos que temem uma escalada de conflitos mundiais sem precedentes restará a eterna preocupação, pois assim como Kim Jong-Um da Coreia do Norte e Rodrigo Duterte das Filipinas, Donald Trump não passa de um menino mimado que agora tem super poderes.
Para o Brasil, e para o resto da América do Sul, o republicano é uma completa incógnita – A tendência é um afastamento e um endurecimento contra os bolivarianos, mas isso não significa uma aproximação com a direita ou com a centro-esquerda.
A tendência que o governo republicano de Donald Trump se feche em copas dentro do território americano é uma realidade, e isso sim pode afetar o Brasil, tendo em vista que a eleição do bonachão americano decretou o fim de uma referência mundial.
A única coisa certa neste momento é que ficou nítido que no Brasil tem muita gente com o dedo podre quando o assunto é apoio político.
Hillary estava eleita com certa folga até ter o “apoio” da esquerda brasileira. O povo americano pode não saber onde fica a capital brasileira, mas pelo visto sabe muito bem quem foi despejada de lá.
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