Frase do dia

“Não sou contra o governo com o intuito de me tornar governo. Sou contra o governo porque ele é contra o povo”

Reginaldo Marques

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Liberdade: direito do cidadão, dever do Estado.

“Á imprensa cabe vigiar o Estado – nunca o contrário”.
(Ministro Presidente do SFT Carlos Ayres Britto)

Passados exatos 30 anos do fim da ditadura militar (1964–1985) a democracia e a liberdade de expressão que são poderes inerentes, exclusivos, invioláveis, individuais e coletivos dos cidadãos brasileiros ainda são assuntos exaustivamente debatidos – e se ainda são debatidos significa que não foram devidamente resolvidos e menos ainda definidos por nossa sociedade.

O poder supremo do povo que é sustentado pela liberdade de expressão foi magistralmente definido por José Saramago que assim disse: “o poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não se gosta e a pôr outro de que talvez venha a se gostar. Nada mais!”.

E em uma democracia sólida quem garante este poder ao povo é a imprensa que tem o dever de ser ética, mas antes de tudo o direito de ser livre.

Desta forma, políticos que não aceitam criticas aos seus desempenhos, e fazem uso de ferramentas não convencionais como o poder transitório que a sociedade lhes concedem, para a ferro e a fogo, pautar a imprensa, não demonstram força, mas sim fraqueza pessoal para arcar com as suas responsabilidades e fraqueza politica para justificar as suas atitudes.

Independente da sigla partidária que esteja no poder, a liberdade de informação é item essencial para a solidificação do processo democrático, e tudo o que convergir em sentido contrário a essa liberdade sob qualquer justificativa, depõe contra a sociedade, e macula a luta pela qual centenas de brasileiros perderam suas vidas ou foram exilados no período mais negro de nossa historia recente.

A fraqueza dos partidos não pode em momento algum justificar a fraqueza dos políticos que passam pela cidade sem deixar a sua marca e muito menos saudades, mas em contrapartida contribuem de maneira efetiva a cada gestão para o acumulo e para o agravamento dos problemas sociais que são gerados principalmente pela crise financeira sempre deixada em seus rastros.

A intervenção ou o sufocamento da imprensa define o caráter de um governo e imprime a sua marca para sempre na historia de cada povo, fica a cargo dos atuais agentes políticos escolherem se querem contribuir para a construção de uma sociedade jordanense verdadeiramente livre ou falsamente responsável. 

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